Eleve seu cosmo além das constelações. A guerra está para começar.
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Ficha de Asgeir

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Ficha de Asgeir Empty Ficha de Asgeir

Mensagem por Convidado Seg Mar 09 2015, 19:55

Nome: Asgeir
Idade: 21 (724)
Sexo: Masculino
Signo: Aquário
Reino: Reino de Atena
Veste: Armadura de Ouro de Aquário

Psicológico:
É um jovem inteligente, com uma capacidade de raciocínio lógico e de assimilação de informações bem impressionante. É dotado de grande interesse por conhecimento, o que o torna também um grande admirador de Atena nesse aspecto. Sendo um lutador intelectual, é o tipo de guerreiro que se utiliza de técnicas estratégicas, que podem facilitar sua vitória. É também um amante das artes poéticas, algo que o impressionou muito enquanto era lecionado por seu mestre. Apesar de sua grande capacidade de expressar-se, Asgeir é uma pessoa reservada e quieta na maior parte do tempo. Avalia a vida que leva como uma vida de riscos, e informações a seu respeito são o caminho para a sua derrota.
Mesmo possuindo muitos conhecimentos científicos, teológicos e sociais, o sangue dos vikings ainda corre nas veias deste hábil cavaleiro. Isto significa, ironicamente, que é internamente uma pessoa fria, capaz de matar sem sentir qualquer remorso ou arrependimento. É claro que seu senso de justiça o impede de matar inocentes, mas isto se deve a fatores intelectuais e não puramente emocionais. Além disso é um guerreiro que se orgulha de sua linhagem e faria qualquer um que à insultasse pagar com a própria vida.

Aspectos Corporais:
Como os antigos nórdicos, Asgeir possui uma grande estatura, medindo dois metros e três centímetros (2,03m) de altura e pesando algo em torno de cem quilos (100kg). Possui um corpo de proporções atléticas e totalmente definido. Um rosto um pouco bruto e retangular, dando-lhe uma aparência séria e, às vezes, até maligna. Tem olhos azuis intensos e penetrantes, como se uma aurora boreal de cores azuladas estivesse em seus olhos. Sua pele é pálida e bem lisa, apresentando umas leves e quase imperceptíveis sardas na bochecha e no nariz. Seus lábios são finos e levemente rosados, quase sempre estão ressecados devido a este estar sempre cercado pelo frio, ainda que seja a frieza de seu próprio cosmo. Seus cabelos são loiros e compridos, atingindo até a altura de seu tórax. A parte de trás de seu cabelo apresenta uma mecha com uma trança presa com uma tira de couro e um dente de lobo preso à esta. Usualmente, quando não está de armadura, Asgeir utiliza uma simples camisa azul, calças pretas e botas envoltas por pele de lobos.

Habilidades:
-
Técnicas:
-

Historia:

Parte I – Ylösnousemus (Ressurreição)

Seguindo cada vez mais ao norte, um grupo de exploradores europeus caminhava por pequenas montanhas gélidas da Dinamarca. Procuravam por alguma informação sobre os antigos povos que habitavam as terras nórdicas, uns interessados em conhecimento histórico, outros em lendas sobre tesouros perdidos, remanescentes dos saques dos lendários vikings. A caminhada era longa e íngreme, o que gerava uma grande quantidade de paradas no caminho. Felizmente possuíam suprimentos de sobra para todos, no total treze viajantes, sendo nove homens e quatro mulheres. Alguns deles amigos, outros conheceram-se no encontro ao pé das montanhas. A expedição fora organizada por um homem chamado Christopher Saylor, responsável por várias descobertas históricas em locais inexplorados. Porém, uma grande peculiaridade sobre este era o fato de jamais compartilhar de suas descobertas. A mente de Christopher era vista por muitos como o maior dos tesouros. Se havia ou não motivos para não compartilhar de suas descobertas, aqueles curiosos exploradores, tão curiosos sobre o que vão achar quanto sobre Christopher, estavam prestes a descobrir.

Após mais algumas paradas e cerca de duas horas de caminhada, o grupo finalmente chegou à um local interessante. Era como uma parede de neve que impedia totalmente a passagem adiante na trilha em que seguiam. Além disso, podia-se notar algumas pedras ao redor com algumas escrituras entalhadas, incompreensíveis aos viajantes. Pelo estado das escrituras a pedra deveria ser muito antiga, já que alguns dos símbolos já estavam quase que completamente apagados pelo tempo. As rochas possuíam cerca de três metros de altura e deviam pesar toneladas, devido à sua largura. Incrivelmente, pelo seu posicionamento, pareciam estar propositalmente posicionadas ali, o que gera a curiosidade a todos de como os antigos vikings conseguiram mover objetos tão pesados.

Como alguns já previam, Christopher era conhecedor de alguns dos símbolos e tomou a dianteira limpando a neve que os impedia de enxergar claramente as figuras entalhadas. Ele jogou para o lado um pouco da neve e manteve-se focado nas escrituras.

- Esta era uma das bases deles... Estamos perto de algo importante. – dissera o explorador, ainda de olhos vidrados nas escrituras.

Vislumbrou as pedras por mais algum tempo, removendo um pouco mais de neve destas e tentando traduzir as runas. De repente direcionou-se a parede de neve. Ele ergueu a mão para tocá-la, lentamente, parecendo um tanto receoso. Ao tocá-la, estranhamente, a parede revelou-se uma estrutura bruta. Tão imóvel quando as rochas com as escrituras. Não era pura neve que ali havia. Era uma parede de gelo. Uma grande pedra de gelo que manteve-se intacta por centenas de anos. Logo a frente, dentro da parede de gelo, a qual ainda restava um pouco de transparência, podia-se ver algo mais interessante que qualquer tesouro. Havia ali, congelado há centenas de anos e inalterado, o corpo de um menino.

Como esperado, Christopher pretendia manter segredo sobre o menino. Ele chamou alguns ajudantes de suas explorações anteriores que trouxeram ferramentas para remover o corpo do menino. Eles quebraram a parede cristalina ao redor do menino, removeram-no ainda envolto por um bloco de gelo e o levaram para a cidade mais próxima com a ajuda de cavalos, onde tentariam analisar quais as atuais condições do menino congelado.

Tentaram de diversas formas derreter o gelo que envolvia o menino. Era realmente muito estranho como este sequer deixava escorrer uma gota d'água, mesmo exposto a equipamentos que produziam altas temperaturas. Parecia até mesmo que o gelo estava protegido por algum tipo de magia. Alguns dos que tentaram derrete-lo chegaram até a supor que o menino deveria ser descendente de bruxos e que seria melhor que permanecesse naquele estado.

Já Christopher, esse não desistia. Continuava a pesquisar e tentar achar maneiras de remover o menino daquela pedra de gelo. O gelo ao redor pode ser quebrado, mas aquela camada que estava mais próxima ao seu corpo, que também mostrava-se claramente mais cristalina, nem sequer sofria arranhões. Passadas algumas noites, em claro, o explorador ainda não desistira. Para sua surpresa, recebera uma visita na manhã do sétimo dia de trabalho.

Era um homem notavelmente forte, aparentemente hábil com seu corpo, porém, não causava sensação de hostilidade. Pelo contrário, era até bem gentil e educado. O homem tinha uma estatura bem elevada, cabelos loiros e uma pele muito clara. Com certeza vinha dos países do norte. Ele apresentou-se como Erik, um viajante norueguês que soubera do ocorrido nas montanhas e estava disposto a ajudar. Porém, sem muitas delongas, este estabeleceu algumas condições. Ele o ajudaria a descongelar o menino, porém Christopher deveria manter segredo de tudo o que visse ocorrer no local. Além disso, após terminar todas as pesquisas, ele levaria o garoto consigo.

Não vendo alternativa, este aceitara a oferta. Era afinal o único meio de finalmente poder concluir suas pesquisas sobre a cultura dos vikings.

Erik aproximou-se da pedra de gelo que continha o menino e pôs suas mãos sobre esta. De repente, um brilho dourado começara a exalar de seu corpo. Christopher ficara espantado, afinal aquilo não parecia real. Mas apesar do espanto, aquela luz não lhe parecia nociva. Trazia consigo uma sensação de paz e serenidade, que em poucos segundos fora capaz de acalmá-lo, deixando-o apenas boquiaberto enquanto observava o viajante. Mudando um pouco seu foco de visão, pode perceber também que a luz surtia efeito sobre o gelo, que agora já revelava metade do corpo do menino.

Passados mais alguns segundos, Erik ainda continuava iluminando o garoto com suas mãos, mesmo com todo o gelo já derretido. Aquilo dava uma impressão estranha, de que o objetivo do homem não era apenas descongelá-lo. Só então a mente de Christopher pode compreender que havia uma possibilidade de aquele menino, que fora conservado por gelo tão poderoso e provavelmente mágico, estar vivo por todos esses anos. E todas as condições impostas pelo homem eram para que o menino pudesse ser deixado em paz ao “ressuscitar” e fosse levado por ele. Mas quem ele seria? E porque Erik estaria interessado num garoto de centenas de anos?

Para a surpresa do explorador, o garoto levantou-se rapidamente, como um jovem que acabara de ter um terrível pesadelo. O menino possuía características comuns dos vikings, além dos trajes. Os olhos possuíam um azul intenso e seus cabelos eram loiros e compridos até os ombros. Sua respiração estava muito rápida, ele parecia assustado com o ambiente em que se encontrava. De repente uma aura branca envolveu seu corpo, e o menino parecia pronto para atacar quem quer que estivesse ali. Mas antes que pudesse se mover, acabara desmaiando e caindo novamente sobre a mesa.


Parte II – Valaistus (Iluminação)

Passaram-se algumas horas até que o menino novamente acordasse. Felizmente, Erik era conhecedor de sua língua (alguma língua germânica antiga) e conseguiu acalmá-lo para que não tentasse nos atacar novamente. Apesar de bem jovem, aparentemente 10 anos de idade, o menino possuía grande força e um corpo bem treinado. Provavelmente fora treinado desde cedo por um clã viking e era conhecedor de grandes estratégias de guerra. Erik, que podia conversar diretamente com o menino, contara a Christopher tudo o que pudera. Enfim, todas as conclusões eram reais.

Seu nome era Asgeir (pronunciava-se “ás-gair”), estava prestes a completar onze anos e era um sobrevivente que pertencera à um clã viking vindo da Noruega. Seu clã batalhara contra os templários que impediam seus saques àquelas regiões. Eles estavam começando a trazer sua religião para o norte da Europa, e os vikings não gostavam nada disso. Isto fora motivo para uma batalha sangrenta. Ele, Asgeir, disse ter sido protegido por um meio-humano descendente de Jotuns, gigantes de gelo vindos de outro mundo, mas que não se lembrava exatamente quem era o homem. A única maneira que este encontrara de protege-lo fora criar um gelo muito poderoso que o deixaria paralisado, porém intocável.

A história de Asgeir seria intrigante e fantasiosa a quem quer que fosse, mas apesar de tudo, Erik ainda agia normalmente diante de tudo isso. Depois de mais uma série de perguntas, detalhes que Christopher gostaria de saber sobre o antigo povo viking, Erik levara o menino consigo. Eles não demoraram muito para sair daquela cidade e seguirem novamente em direção ao norte, dessa vez desviando das montanhas e pegando uma embarcação que os levasse até outras terras mais acima.

Durante a viagem de navio, Erik e Asgeir conversavam bastante. Basicamente, Erik o instruía sobre os acontecimentos no mundo enquanto este estivera congelado. Além disso, o ensinava linguagens mais comumente usadas na atualidade, afinal Asgeir ainda se comunicava por uma língua morta, que pouquíssimos conseguiriam dizer qual seria, ainda assim sem saber utilizá-la.
O clima mais ao norte mostrava-se brutalmente mais gélido. Asgeir não conseguia reconhecer muito bem aquele local, mas tratava-se de uma ilha onde Erik dissera morar. Contou-lhe um pouco de sua história também, dizendo ser um descendente dos vikings, talvez até um parente distante de Asgeir e, também, um utilizador da energia cósmica que o fizera ser congelado. Porém, utilizou-se desta para descongelá-lo e reanimar seu corpo.

Mas, diferente das crenças de Asgeir, Erik não acreditava que aquela energia vinha de outro mundo, mas que na verdade estava presente em todos os seres vivos e que para aprender a utilizá-la era necessário um árduo treinamento.

- E, é claro... Estou disposto a te ensinar tudo o que sei, se assim desejar – disse-lhe Erik.

Asgeir, por sua descendência, já era um guerreiro nato. Até mesmo já possuía a capacidade de exalar sua aura de cosmo quando estava com raiva. Isto era algo visto como comum no seu clã, onde provavelmente haviam muitos guerreiros poderosíssimos. Ele precisaria apenas de um orientador, que lhe guia-se para trilhar um caminho que fosse digno. É claro que esta orientação não seria apenas em aspectos físicos, mas também nos mentais.

A casa de Erik era simples, mas muito aconchegante. Nesta, havia centenas de livros sobre os mais diversos assuntos. É claro que iria pedir para que o menino lesse alguns daqueles livros. Afinal, a compreensão do mundo não viria apenas de suas palavras. Livros de ciências, para que compreendesse a evolução tecnológica do mundo. Poesia, para que compreendesse os desafios da vida, as artes e o prazer nas coisas simples. Romances, para que compreendesse os costumes, convívio e o dia-a-dia dos diferentes povos atuais. E, por fim, livros de alguns grandes mestres de artes marciais, para que compreende-se não apenas a prática, mas também a base teórica e tudo o que estava envolvido para se alcançar resultados significativos em suas técnicas.

Mesmo não fazendo parte de seus hábitos passados, Asgeir interessou-se pelo que lhe foi passado. Era complicado entender toda uma nova língua e uma nova simbologia, mas com o tempo iria se acostumar. E ao mesmo tempo que treinava sua mente, também iniciava seu treino com Erik. Muito além do que poderia imaginar, Erik era capaz de destruir enormes paredes gigantes de gelo com apenas um golpe. Algo muito além do que muitos dos antigos vikings eram capazes de fazer. Tudo isso, segundo Erik, era o resultado da mescla dos treinos físico e mental, lhe proporcionando um controle absoluto sobre o seu corpo e lhe dando uma velocidade inimaginável.

Com o tempo Asgeir começara a compreender quais eram os níveis de poder que poderiam ser alcançados, a velocidade a qual cada estágio lhe proporcionaria e já era capaz de calcular através de escalas de medida. Para a surpresa de seu mestre, Asgeir era um rapaz inteligente. Seria bem provável que jamais se tornaria um guerreiro se fosse criado numa sociedade civilizada, porém é esta mesma inteligência que o proporciona tamanho talento para batalhas e para o domínio de seu cosmo.
Logo no início de seus aprendizados físicos, Erik focou-se nas disciplinas mentais. Por mais inteligente que Asgeir fosse, o menino criado entre berserkers tinha grandes chances de utilizar suas técnicas de maneira errada, sendo conduzido por raiva ou desejos de vingança. Todo esse processo mental era um pouco entediante para um menino tão novo, mas se fazia muito necessário em seu caso.

Nos anos que se seguiam, Asgeir passou por um rigoroso treinamento que envolvia todas as artes marciais da qual entendera a teoria. No total eram nove artes. Algumas delas totalmente desconhecidas mundo, mas sequer o próprio menino sabia disso.
Enfim, passados muitos treinos, o menino já era acostumado a treinar com Erik em batalhas corpo-a-corpo, e também utilizando diversos tipos de armas, sendo o bastão a sua arma predileta. Porém, ainda não controlava sua energia interna, o que lhe parecia um tanto frustrante. Seu corpo era muito forte, mas ainda possuía todas as limitações de um humano comum. Não conseguiria batalhar com Erik caso este utilizasse seu cosmo.

Agora aos quinze anos de idade, e decepcionado com seus resultados nos treinos, Asgeir fora caminhar por cidades próximas para tentar acalmar seus pensamentos. Queria se tornar um guerreiro tão bom quanto seus ancestrais, tão bom quanto seu pai, um homem capaz de esmagar pedras enormes com as próprias mãos e de derrotar vários homens com apenas um golpe. Apesar de não ter aprendido a lidar com isto ainda, tinha certeza de que seu pai era um usuário do cosmo quase tão bom quanto Erik. Mas ele deveria decidir um caminho pelo qual seguir, afinal, de acordo com seus aprendizados o cosmo se manifestava por uma grande motivação, que poderia ser tanto boa quanto ruim. A grande diferença entre os cosmos de Erik e o de seu pai, era que o de Erik trazia paz, serenidade e conforto, enquanto que, pelo que lembra, seu pai trazia consigo uma aura ameaçadora, que causava medo e desespero a qualquer um que se aproximasse. Mas então, qual seria seu caminho? Deveria seguir os caminhos de seu mestre ou valorizar seus laços genéticos? Era muito jovem e incapaz de resolver este mistério nesse momento. Sua capacidade de perceber isso o fazia ainda mais intrigado.

A noite caíra sobre a cidade, que aos poucos também tornara-se fria e deserta. O menino estava sentado num banco de uma pequena praça, olhando as estrelas. Estava mais que claro que sua tentativa de dissolver os pensamentos ruins falhara, mesmo enquanto tentava contar as estrelas que era capaz de ver, ou tentar encontrar formas nestas. Seus pensamentos sempre retornavam a sua suposta falha como guerreiro. Mas, naquele momento, algo muito curioso ocorria nas estrelas. Inicialmente, o menino pensou ser sua imaginação. Não, não poderia ser. Algumas das estrelas estavam realmente tornando-se mais intensas. Pareciam criar alguma forma, uma constelação.

As estrelas estavam com uma intensidade ainda crescente, como se possuíssem uma aura que expandia-se cada vez mais e uniam-se no céu, criando a figura de uma pessoa que segurava algo. Ainda não lhe era nítido, até perceber que este algo era uma espécie de jarro de água, uma ânfora. A partir daí reconhecera a constelação de Aquário, que mostrava-se para ele nos céus. Coincidentemente, segundo seu nascimento, Asgeir teria o signo de aquário. Seria realmente uma coincidência? Sendo ou não, Asgeir jamais acreditaria que seria. Para ele era óbvio que o cosmos universal tentava lhe guiar. Então, finalmente teve sua conclusão. Seu caminho não deveria ser pelos passos de outros, mas apenas seus. O caminho de Aquário.

No seguinte dia, Asgeir fizera sua meditação de costume, porém, é claro, obtivera resultado muito diferente dos anteriores. Nem ele mesmo conhecia suas motivações, mas estava certo de que o caminho de Aquário, o qual decidira seguir, era o que realmente gostaria de alcançar. Em sua concentração, entrando num estado de pureza de pensamentos, este conseguia perceber tudo ao seu redor. Ainda que seus olhos não vissem, ele podia sentir o que estava em volta. Podia sentir cada célula do seu corpo, e a energia contida em cada uma destas. E, finalmente, obteve o controle destas células e de sua energia, fazendo-a fluir por todo o seu corpo e ao seu redor. Alguns passos. Erik estava à sua frente, o observava. Então, abrira os olhos, surpreendendo-se com sua própria aura, que emanava de seu corpo assim como a de seu mestre.

- Parabéns, Asgeir – dissera com um sorriso – Você finalmente despertou o seu cosmo.


Parte III – Nousta (Ascensão)

Após seu êxito no domínio do cosmo, Asgeir contara a seu mestre tudo o que ocorrera quando resolveu caminhar pela cidade. Ele ficou mais impressionado do que o menino imaginava que ficaria. Estava ciente, é claro, de que aquilo não era algo comum de ocorrer, mas parecia, pela reação de Erik, que era ainda mais raro do que o imaginado. Ao receber toda a carga de informações e perguntar cada vez mais os detalhes, Erik finalmente parou para refletir. Parecia estar preocupado com algo, mas, agora Asgeir podia perceber, sua aura não demonstrava medo. Ele estava nervoso, como se tivesse uma grande tarefa ou responsabilidade em suas mãos. Então resolveu questioná-lo.

- O que aconteceu não é um problema, Asgeir – disse-lhe Erik – É uma grande dádiva ser escolhido pela constelação. Mas também é uma grande responsabilidade, para mim que sou seu mestre, guia-lo para cumprir os desejos do cosmo. E, é claro, uma enorme honra também poder ensinar um escolhido para servir Atena.

- Escolhido para servir Atena? – perguntou o menino.

- Sim... Atena, a deusa da sabedoria e da justiça. Nós humanos somos protegidos pela deusa Atena e seus cavaleiros. Todos os seus cavaleiros são muito habilidosos e utilizam-se do cosmo para lutar. – disse-lhe.

- Então... fui escolhido para proteger a humanidade? – o menino estava realmente empolgado com a ideia – Seria ótimo ser um desses cavaleiros e, é claro, eu poderia aprender muito mais com os cavaleiros mais experientes.

- Não tenha tanta esperança quanto a isso, meu jovem... – disse Erik, que resolveu continuar ao ver a expressão de curiosidade no rosto do menino – Há muitos cavaleiros no Santuário de Atena. É uma árdua tarefa tornar-se um deles, tornar-se tão poderoso quanto um deles. Todos eles usam armaduras sagradas, que os escolhem para servir a deusa. Mas Aquário... bom, essa não é uma armadura qualquer, Asgeir. É uma armadura de ouro, utilizada apenas pela elite do exército, os mais fortes cavaleiros do exército de Atena. Não pense que será fácil alcançar o poder de um cavaleiro de ouro.

A expressão de ansiedade no rosto de Asgeir tornou-se séria, mas ainda confiante. Ser um dos cavaleiros mais fortes do exército de Atena pareceu-lhe interessante. Mas ainda haviam perguntas em sua cabeça que não foram respondidas.

- Mas mestre... O senhor disse que Atena nos protege e que há cavaleiros que à ajudam nisso, mas não me contou de quem ela nos protege. Quem é nosso inimigo?

Erik olhou-o com uma certa tristeza, como se esta pergunta realmente o afetasse.

- Há muito inimigos, Asgeir. Outros deuses que não gostam da humanidade e desejam subjugar-nos ou até extinguir nossa existência. – seu olhar agora estava baixo e ainda mais tristonho – Mas um deles em especial costuma causar muito mais problemas, junto com seu exército de imortais.

- Um exército imortal!? Como se ganha de um exército que não morre? E quem é esse deus? – perguntara o menino, agora assustado.

- Hades. O deus do Mundo dos Mortos.

A anunciação de seu futuro inimigo era bastante assustadora para o menino, que ficara alguns dias refletindo sobre o assunto. Inclusive noites, que não foram devidamente usadas para descanso, foram gastas com esses pensamentos. Apesar disso, ele pretendia continuar sua jornada, não desistiria do caminho que lhe foi sugerido. Se fora escolhido para trilhar esse caminho é porque possuía a capacidade para superar estas adversidades, não havia dúvidas sobre isto.

Mais um longo tempo se passou e Asgeir continuava a evoluir a utilização de seu cosmo. Para a sua própria surpresa, agora ele já possuía a capacidade de realizar os feitos de seu pai. Nem rochas enormes resistiam à força de seus punhos agora. Porém, segundo Erik, estava longe de ser forte o suficiente para vestir uma armadura de ouro. Por suas conclusões, até o momento Erik ainda não havia mostrado o seu real poder. Em todos os treinamentos de batalha que se seguiram após o despertar de seu cosmo, Erik jamais elevara seu cosmo ao máximo. Isso o irritava um pouco, mas ele se esforçaria para acabar com o problema.

Após alguns anos, Asgeir encontrava-se numa barreira intransponível. Era como se fosse incapaz de superar seu poder atual. Ele já aperfeiçoara o máximo o controle de seu cosmo, mas não conseguia atingir nível mais altos de poder. Por esta grande dúvida, seu mestre o explicara sobre algo conhecido como Sétimo Sentido. Era o nível de cosmo dos cavaleiros de ouro. Os cavaleiros mais comuns possuem apenas o sexto sentido. Mas os mais poderosos, os cavaleiros de ouro, possuem um dom divino. O que os torna diferentes de qualquer humano comum. Atingir o sétimo sentido não era uma tarefa fácil e requeria um grande esforço.

E mais um dia de treinamento físico iria começar. Asgeir preparou-se como sempre para enfrentar seu mestre. Acordou cedo e iniciou sua meditação, fazendo o máximo para elevar seu cosmo à um ponto onde ainda não havia alcançado. Infelizmente, a barreira ainda continuava. Não conhecia maneiras de ultrapassá-la. Este parecia o limite de seu cosmo. Será que a constelação acertara ao escolhe-lo? Ele realmente teria potencial para ser um cavaleiro de ouro? Essas perguntas rondavam sua mente havia algum tempo, mas não encontrava respostas em lugar algum. Nem mesmo nas palavras de seu mestre.

Ambos foram para fora de casa e se preparam para o combate, encarando-se continuamente. Estava claro que aquele não era mais um treinamento qualquer, mas também uma batalha de verdade. Pelos seus cosmos, os dois percebiam que a intenção desta vez não seria simplesmente praticar seus movimentos, mas realmente vencer. E para a sua surpresa, desta vez Erik não poupou esforços. Utilizou todo o seu poder, inclusive o tão esperado sétimo sentido.

Asgeir caíra. Não vira nada, apenas sentia a dor de um forte golpe em sua barriga e ao perceber já estava no chão. Era impossível. Como ele poderia ser tão rápido ao ponto de que nem mesmo seus olhos pudessem acompanha-lo? É claro que deveria elevar ainda mais seu cosmo para alcançar seu mestre. Mas como fazê-lo?

- Levante-se... ou morra! – dissera Erik, de repente.

- Morrer? O que está falando?! – perguntou Asgeir com indignação.

- Estou falando que um rapaz fraco como você não merece a armadura de aquário. Eu acabarei com você e a terei para mim.

Não conseguindo crer naquelas palavras, Asgeir levantou-se e tentou conversar novamente com seu mestre. Mas antes que pudesse dizer algo fora atingido por mais um golpe em uma velocidade extrema. Dessa vez o golpe foi ainda mais poderoso, e atingira seu rosto. Em apenas dois golpes já havia muito sangue sendo perdido por Asgeir. As condições de vitória pareciam impossíveis. Mas ele levantou-se novamente e olhou atentamente para Erik. Seu cosmo era incrivelmente poderoso, algo muito além do que Asgeir imaginara.

- Se este for o meu fim... não vou me render. Vou lutar até o último momento com todas as minhas forças! – disse com raiva.

- Um verdadeiro desperdício de tempo! – respondeu Erik com um sorriso maldoso.

Com seus punhos firmemente fechados, Asgeir elevou seu cosmo e correu em direção à Erik a toda velocidade. Desta vez as coisas foram ainda piores. Antes que pudesse sequer se aproximar de seu alvo, fora atingido uma sequência de golpes em velocidade muito superior. Ele era incapaz de ver de onde vinham os golpes, que a cada vez tornavam-se mais poderosos. Por fim fora atingido com um gancho sob queixo que o fizera ser jogado no ar e cair para trás com tanta força até mesmo o chão fora totalmente quebrado.

Seu corpo estava completamente ferido. Havia sangue ao seu redor, pelo que podia sentir. Algumas partes de seu corpo não se moviam muito bem, estava certo de que mal conseguiria se levantar após todos estes golpes. Sua consciência estava quase se perdendo, quase caindo em um sono profundo até que a hora de sua morte chegasse. Seus olhos agora visualizavam o céu que, desta vez, mostrava-se muito nublado. O dia estava frio e cinzento, talvez este fosse realmente o dia de sua morte.

Mas então, um pequeno floco de neve surgiu. Estava longe e pequeno a distância. Então foi se aproximando, caindo lentamente até tocar a face de Asgeir. Como uma grande explosão, memórias vieram à sua mente. Era seu pai naquela montanha, enquanto os templários se aproximavam. Era um homem muito grande, com roupas de pele de lobos e uma longa capa branca.

“Meu filho... desculpe por isto, mas você precisa sobreviver.”

Foram as últimas palavras de seu pai antes de abrir suas mãos contra ele e congelá-lo completamente. Esta era uma lembrança reprimida. Agora entendera que, apesar dos costumes dos vikings, seu pai estava disposto a protege-lo. Era como se aquelas palavras fossem ditas naquele momento. “... você precisa sobreviver”.

O cosmo de Asgeir começara a se elevar. Não havia sentimentos ruins passando por este, apenas o desejo de vencer, a necessidade de ser um bom guerreiro que desse orgulho aos seus ancestrais. A neve, repentinamente, tornou-se mais intensa e transformou-se numa tempestade. E aos poucos, o jovem começou a se levantar. Erik ainda estava ali, parado enquanto o observava. Estava com uma expressão estranha no rosto. Talvez estivesse impressionado. E Asgeir sabia, é claro, que naquele momento seus poderes podiam superar os de Erik.

Ele finalmente ficou de pé e encarou os olhos de seu mestre. Então correu. Com um grito de guerra, assim com os antigos vikings. Sua corrida era rápida, tanto quanto a luz. Seu punho fechado possuía agora um poder incalculável. O cosmo gélido ao seu redor parecia tornar todo o ambiente ainda mais frio. Erik moveu-se contra o mesmo em igual velocidade para combater seu ataque. Era a sua única chance de vitória.

Uma grande e densa névoa tomou conta do local. O estrondo pôde ser ouvido de toda a cidade próxima. Ambos os guerreiros estavam caídos, a cerca de quatrocentos metros de distância um do outro. Passaram-se horas até um deles recuperar a consciência e caminhar até onde o corpo do outro se encontrava. Erik estava de pé diante do corpo de seu pupilo. Asgeir, então abriu seus olhos lentamente e, ao ver seu mestre, sorriu.

Erik estendera sua mão e ajudara Asgeir a se levantar. Ele sabia agora as intenções de seu mestre. Erik jamais desejou matá-lo, apenas o ensinou o que passaria numa luta real. Onde os inimigos usariam todas as suas forças para acabar com sua vida. Esta situação foi a única capaz de fazer o rapaz alcançar o estado máximo de seu cosmo e a compreender as origens de seu verdadeiro poder. Os dois agora caminhavam de volta para casa juntos, pois Asgeir deveria arrumar as malas e partir. Afinal, se o rapaz não fosse protegido pela armadura que surgira no último momento, provavelmente não teria sobrevivido ao ataque de Erik, por mais forte que tivesse se tornado. Pois mesmo com o sétimo sentido alcançado seu corpo já estava bastante debilitado.

Por sorte, este não era um guerreiro qualquer. Era um guerreiro honrado e justo. Um lutador inteligente e poderoso. E como todo bom guerreiro que luta pela justiça, tem sua reluzente armadura para protege-lo. Este era um soldado de Atena. Era Asgeir, o cavaleiro de ouro de aquário.
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Ficha de Asgeir Empty Re: Ficha de Asgeir

Mensagem por Hades Ter Mar 10 2015, 11:05



aprovado



Sua ficha se encontra dentro dos padrões exigidos para nosso RPG, com isso declaro a mesma aprovada. Peço que aguarde um período de 24 hrs para uma melhor elaboração em seu teste, podendo este ser alongado para 48 hrs em caso de problemas administrativos. Parabéns.  

Créditos finais: Saint Battle of Gods
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Ficha de Asgeir Empty Re: Ficha de Asgeir

Mensagem por Hades Ter Mar 10 2015, 23:33



Boa sorte



De entre o horizonto, por entre a morada de aquário, você sentira as mudanças que estavam por vir. O ar presenta na área externa se encontrava de muitas formas úmido, não possuindo a mesma densidade que em dias convencionais por entre o santuário. Era incomum para Asgeir, um admirador de conhecimento, tais eventos climáticos. De entre as sombras, por entre o lado oposto a entrada da casa de Aquário, uma serviçal servente ao grande mestre apareceu. Esta trazia consigo um singelo papel de textura macia, coloração branca, onde estava escrito em preto: Apresente-se em meu salão. Att Patriarca. Uma mensagem simples que possuía grande importância a um cavaleiro.

A serviçal liberava passagem para que você seguisse o trajeto de encontro a seu destino sem muita demora, queria através de seu singelo gesto demonstrar a urgência por de trás de tal comunicado. Quando por fim você seguira seu caminho, a mesma o seguiu demonstrando seu respeito com Asgeir através de um longo e não natural silencio. Não houve apresentações ou qualquer dialogo entre ambos. Ela somente o abandonara a poucos metros da entrada pertencente ao salão do Grande mestre, passando a mensagem de que aquela conversa deveria ser mantida apenas entre ambos. Os guardas que vigiavam tal passagem abriram-na assim que você se aproximara, fechando ambas as portas apos sua entrada.

O mestre estava sentado em seu trono ao fim do tapete vermelho, sobre uma área elevada do salão, observando-o. A conversa estabelecida por ele apos sua apresentação fora descrita como urgente perante a situação vivida por entre os limites do santuário. Os soldados rasos estavam escassos, não havia muitos com capacidades físicas e psicológicas para enfrentar o que a você estava sendo imposto. Deveria seguir para o morte, de encontro as terras gélidas de Asgard, abandonando a defesa de sua morada pelo período que fosse necessário. Uma jovem chamada Katrina regia aquelas terras em nome de Odin, e suplicara auxilio do santuário a poucos dias. Logo apos essa suplica não houve mais contato, e isto preocupava o mestre, ele temia a morte da mulher. Era dever de Asgeir seguir para Asgard, descobrindo o paradeiro da jovem.

O santuário o enviava em auxilio, e não havia possibilidades para falhas.

Informações necessárias: As terras de Asgard se encontram a uma semana de viagem do santuário, não mais nem menos que isso, e fora disponibilizado pelo mestre que você levasse consigo dois jovens cavaleiros de prata, para que com isso tivesse maior chance de exito em sua missão. Não existem soldados rasos por entre os arredores pertencente ao castelo Valhalla, e você notara isso assim que chegara na região. A verdade é que as pessoas que lá deveriam residir, fugiram amedrontadas por um inimigo que a você é desconhecido.

Valhalla é um castelo localizado por entre a encosta de um desfiladeiro, e possui uma proteção fora do comum, emanando de si uma especie de cosmo sombrio. A verdade fora que duas estrelas celestes, assim como soldados rasos de Hades, estão designados a estabelecer a proteção de tal palácio. Katrina estará no salão mais profundo pertencente a construção, protegida por uma estrela celeste maior.

Objetivos: É de meu desejo que todo o trajeto percorrido por seu cavaleiro, desde a conversa com o mestre até o fim de sua missão e a apresentação de seu relatório, seja descrito. Katrina não deve ser levada ao santuário, porem um dos cavaleiros de prata levados com você ficara para protege-la, assim evitando problemas futuros. O modo como você adentrara a construção, deve ser altamente elaborado, uma vez que vi que seu personagem fora um estrategista. As lutas aleatórias daqueles que o acompanham não me interessam, por este motivo não precisa entrar em grandes detalhes, porem sua luta com a estrela celeste maior deve apresentar maior cuidado. Os golpes que utilizara podem vir a ser roubados da saga clássica, visando que ainda não possuirá técnica e habilidades. Procure ser coerente com o uso destes.

Espero ter sido claro em tudo que desejo, em caso de duvida contacte-me.

Créditos finais: Saint Battle of Gods
Hades
Hades
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Mensagem por Convidado Dom Mar 15 2015, 23:39


Teste Narrativo


Um clima denso habitava na Terra naquele momento, não sendo apenas Asgeir o único a sentir isto. Era quase certo que, o que quer que tenha havido em Asgard, era parte de algo maior que estava por vir. E logo neste dia, um chamado do grande mestre. O patriarca exigia sua presença, logo em tempos tão críticos. O cavaleiro caminhou para fora da casa de Aquário e subira as escadas, passando pela casa de Peixes, subindo mais uma leva de escadas e finalmente alcançando o seu destino.

Ao adentrar o grande salão, vira o Grande Mestre sentado em seu altar, ao fim do local. No centro havia um longo tapete vermelho que direcionava a este. Asgeir caminhou sobre o tapete vermelho. Seus passos, devido à armadura, reproduziam um som metálico que ecoava por todo o salão. Chegando à beira do altar, o cavaleiro faz uma saudação com uma das mãos sobre o peito e por fim desce ao chão, pondo-se sobre um dos joelhos.

- No que posso ajudar, Patriarca? – perguntara suavemente.

- Há grandes problemas acontecendo no momento, Aquário. Nossos soldados estão escassos e preocupo-me com nossa força de batalha. Porém, no momento, tenho apenas um pedido à você – continuou o homem – Recebemos um pedido de ajuda de Asgard há alguns dias. Uma menina, chamada Katrina, para ser mais exato. Temo que, devido à perda de contato, ela talvez esteja morta.

- Entendo, mestre... – dizia o aquariano – E o senhor deseja que eu verifique, estou certo?

- Exato. Quero que vá à Asgard e procure por Katrina. Leve consigo dois dos cavaleiros de prata para auxilio da missão e considere os perigos que o local apresenta. Asgard apresenta muitos perigos, principalmente os caminhos que levam ao castelo Valhalla. Espero que seja o suficiente.

O grande mestre terminara. O cavaleiro, ainda de joelhos diante deste, confirma seu entendimento da missão com um aceno de cabeça, levanta-se, faz novamente uma pequena reverência colocando a mão direita sobre o peito e volta-se para a saída do grande salão.

O herdeiro dos vikings descera as escadas das doze casas avaliando toda a situação. Haveria um grande risco para aqueles que não estivessem acostumados com os climas de Asgard lhe acompanharem, por isto também deveria ser minucioso quanto à escolha dos cavaleiros de prata que estavam prestes a acompanha-lo. Durante alguns minutos avaliando quem seriam os mais indicados para a tarefa e observar os cavaleiros que estavam presentes no santuário, o cavaleiro tomara sua decisão. Felizmente, suas escolhas estavam disponíveis.

- Coroa Boreal! Perseu! – disse Asgeir, em voz alta.

Ambos os cavaleiros se apresentaram para este. Sem muitas delongas, Asgeir apresentou-lhes toda a situação, suas condições e objetivos, tomando cuidado para que isto fosse passado de forma sigilosa. Coroa Boreal também era um guerreiro de gelo, e conseguiria caminhar bem por aquelas terras, além de poder guiar Perseu em sua ausência. Por outro lado, Perseu também era um cavaleiro de estratégias, um ótimo combatente e possuidor do famoso Escudo da Medusa. Contra quem quer que fosse, aquela era uma arma letal. Os dois eram cavaleiros qualificados para esta missão e poderiam formar uma ótima equipe.

Em cerca de duas horas, os três cavaleiros partiram para suas missões. Todos os três estavam com suas armaduras guardadas para evitar chamar a atenção durante a viagem. Não seria bom para a missão que alguém os visse, sequer sair do Santuário. Portanto os únicos cientes da missão seriam os três cavaleiros e o grande mestre.

Era muito estranho como até mesmo Rodório, o vilarejo próximo ao Santuário, estava em um clima um tanto diferente. As pessoas não pareciam estar tão à vontade aquele dia e muitos mercadores resolveram nem trabalhar, deixando assim as ruas quase completamente vazias. Apenas algumas poucas pessoas, solitárias, outras um tanto suspeitas, caminhavam pelo vilarejo sem parecer ter um destino claro. Os três cavaleiros que ali passavam ficavam atentos para o caso de estarem sendo seguidos, mas não parecia que qualquer pessoa os vigiava até o momento. Então, continuaram a seguir em direção ao norte, deixando o local.

Apesar de longa, a viagem não foi das mais cansativas. Havia muitas cidades no caminho até Asgard, o que lhes causou uma sensação de conforto maior e a impressão de uma viagem mais rápida. Porém, esta durou exatos sete dias, como o previsto. Nenhum dos três cavaleiros deixou sua armadura a mostra, como fora combinado. Finalmente chegavam nos arredores de Asgard e, à primeira vista, nada era visível. Somente o horizonte branco e a mais pura sensação de frio. Um frio tão intenso que impossibilitava qualquer outra sensação.

Eles prosseguiram, cuidadosos, em direção ao norte. Observavam as casas vazias ao redor, na esperança de encontrar algum informante da situação. Mas nada aparecia. Todas as casas estavam trancadas, de certo foram abandonadas. Os habitantes estavam com algum medo terrível para abandonarem o local. Podiam olhar por entre algumas janelas, reparando casas um tanto vazias e sem sinais de conflito. Uma comprovação de que os habitantes se mudaram para outro local.

Algo mais ali também incomodava Asgeir. Se as pessoas estavam com tanto medo, era porque seus protetores não estavam presentes. Os soldados de Odin não encontravam-se em suas terras para defender seu povo. Em sua infância, Odin também fora um deus ao qual tinha grande admiração. Era uma tradição familiar saudar a este deus. Não podia negar que ver estar terras desprotegidas e seu povo assustado lhe causava uma certa tristeza.

Como um raio, algo chamara a atenção dos três cavaleiros, que olharam rapidamente para uma montanha. Estavam certos de que ali se encontrava o castelo Valhalla e ao redor deste havia um cosmo maligno e poderoso. Alguém estava dentro do castelo. Tomaram o local para si e dali pareciam manipular todo o local. Talvez com um objetivo maior. Asgeir imaginara que provavelmente já esperavam por sua chegada, afinal não haveria sentido permanecer ali e fazer toda a cidade de refém. Eles queriam os cavaleiros de Atena.

A situação mudara completamente naquele momento. Aquele cosmo não viria de alguém comum. Com certeza estavam prestes a enfrentar algo deveras perigoso. Asgeir olhou para os dois cavaleiros de prata e fizera um leve aceno com a cabeça, e ambos já sabiam o que aquilo significava. Juntos os três correram em direção ao castelo. Não tinham outra opção, se não adiantar a inevitável batalha. E para isto deveriam adentrar o local, mas ainda de maneira estratégica.

- Lembrem-se, vocês dois. Nosso objetivo é salvar Katrina – dissera Asgeir enquanto corria – No momento esta é nossa prioridade.

Asgeir pensava em maneiras de adentrar o lugar com maior facilidade. Havia uma única entrada, porém a maneira de se passar por ela seria a estratégia. Pouco antes de chegar a barreira de cosmo que envolvia o lugar, o cavaleiro dourado pediu aos outros que parassem. Alguma tática deveria ser usada.

- Devemos iniciar um ataque sem revelar nosso número. Quando entrarmos naquela barreira seremos identificados. Então vamos fazer isso aos poucos, primeiro um de vocês entrará. E muito provavelmente haverá uma batalha. Mas eles não irão se preocupar, já que será apenas um. E se possível, deve-se fazer um sinal para a entrada do próximo de nós – dizia Asgeir – Esperamos um tempo ou por algum sinal e então o próximo irá. Por fim, eu entrarei no local. No momento em que notarem que há mais cavaleiros chegando, eles estarão muito surpresos para prepararem uma emboscada e tentarão avançar. E o ideal é que avancem. Agora vamos!

O primeiro cavaleiro de prata correra para dentro, vestindo sua armadura e avançando. Era Coroa Boreal. Esperava-se que seu escudo fosse de grande utilidade nessa situação. Aquário e Perseu aguardaram por um tempo. De repente uma pequena linha de neve que corria para os céus aparecera. O cavaleiro dera o sinal e Perseu correra em direção ao castelo, adentrando-o já com a armadura trajada.

Asgeir, enquanto aguardava, também colocara sua armadura. Fechou os olhos por alguns segundos, concentrando-se para a futura batalha. Passou-se um tempo e não houve mais nenhum sinal. Sem poder mais esperar, o cavaleiro correra para dentro do lugar. Passou por um grande salão onde vira Coroa Boreal caído no chão, um pouco ferido. Mas não via seu inimigo. Onde ele estaria? Felizmente o cavaleiro sinalizara que estava tudo bem. E o dourado prosseguiu.

Correndo por mais alguns locais, vira Perseu. O rapaz parecia cansado e, à sua frente havia um homem de armadura petrificado. Nunca vira aquela armadura antes. Não era de nenhum reino terrestre, pelo visto. Suas suspeitas estavam para se concluir. Homens com um cosmo tão maligno só poderiam servir à Hades. Por isto não havia um guerreiro local da primeira batalha. Ele retornara ao submundo. O segundo não fora derrotado, estava apenas petrificado. Enfim, Asgeir deveria enfrentar os inimigos restantes.

Mais uns instantes correndo pelo castelo e Asgeir chega ao final desta. O último salão. Já previa que assim seria, é claro. E estava psicologicamente preparado para tal. Um último espectro habitava aquele salão e mantinha consigo Katrina presa no lugar.

- Sem discussões, espectro! – disse Asgeir – Eu simplesmente vou te eliminar.

- Não teria tanta certeza disso, cavaleiro de Atena – respondeu num tom provocador.

Ambos saíram de suas posições imediatamente, em velocidades incríveis. Os dois primeiros golpes acertaram em cheio, os dois atingiram um ao outro na face e foram jogados para trás. Já havia um pouco de sangue escorrendo dos lábios de Asgeir. O espectro sorri ao perceber que fora menos prejudicado e parte para um novo ataque. Ele salta alguns metros enquanto corria e tenta acertar Asgeir com os dois punhos juntos e fechados.

O movimento do cavaleiro fora apenas de recuar alguns passos e enfim revelar suas reais habilidades. O chão onde o espectro cairia fora completamente congelado por Asgeir, utilizando seu domínio do cosmo gélido. O espectro aterrissou e perdera um pouco de seu equilíbrio, ao mesmo tempo que seu golpe falhara. Nesse momento o cavaleiro dourado reunira uma quantidade maior de cosmo e a direcionou contra o peito do espectro. Um soco no ar que soltava uma tempestade de cristal congelante.

O espectro fora quase completamente congelado naquele momento. Mas era óbvio que aquele ainda não era o fim. Passou-se alguns segundos e o espectro conseguira quebrar o gelo que o envolvia. O gelo lhe causara alguns danos, não aparentes, mas causara. E também o deixava irritado, o que parecia aumentar ainda mais o seu poder. Com uma fúria clara estampada em sua face, o espectro fizera uma sessão de ataques muito rápidos. Nesse momento Asgeir tivera consciência total do que estava enfrentando. Esse espectro era tão rápido quanto ele, logo também era capaz de dominar o sétimo sentido.

Pego de surpresa, o cavaleiro não conseguira escapar dos socos. Desviou-se de três deles, mas fora acerto na sequência. Essa batalha nunca terminaria se dependesse de golpes simples como os que foram deferidos até o momento. Era a hora de elevar seu cosmo ao máximo e acabar de uma vez com isso, antes que estivesse muito exausto para tal. Ele teve de ficar novamente de pé após aqueles golpes. Ele visualizava a menina no fim do local, presa por uma corrente em seus pés. Uma jovem asgardiana. Talvez até mesmo uma familiar distante. Não podia deixar seu antigo povo sofrer nas mãos destes homens.

- Não adianta se levantar, ateniense – dizia o espectro – Seu fim já chegou!

O olhar de Asgeir voltou-se para o espectro. Imaginou que, numa situação de urgência, o espectro tentaria usar Katrina como refém. Isso era um tanto preocupante. Dessa maneira adotou uma estratégia diferenciada. Concentrou mais uma vez o seu cosmo, agora muito mais do que antes, e jogou os cristais congelantes em direção ao espectro. Como previsto, o espectro desviara facilmente. E essa era a intenção. Os cristais lançados foram até onde estava Katrina e a protegeram, criando uma barreira de gelo ao seu redor na forma de cúpula.

- Agora será o SEU fim, servo de Hades! – disse o cavaleiro.

Ciente de que poderia batalhar em paz, agora que Katrina estava protegida, o cavaleiro elevou seu cosmo o máximo que podia, atingindo o sétimo sentido. Ao fazê-lo, todo o local começara a se esfriar, como se uma tempestade de gelo estivesse para chegar. Mesmo nas terras de Asgard, aquele local ainda tonava-se o mais frio dos lugares. O chão ao redor de Asgeir começara a congelar, espalhando-se por todo o salão, ficando cristalino e escorregadio. Sem medo, o espectro correu em direção ao cavaleiro, lançando um ataque.

Antes que o espectro pudesse chegar, Asgeir dera um soco no ar que lançara mais do pó de cristais congelantes, o que acabara debilitando o espectro. Com o total controle sobre o chão de gelo, o cavaleiro criara uma elevação, que fizera novamente seu inimigo perder o equilíbrio. Rapidamente o espectro tentou se recuperar, lançando mais um golpe. Desta vez um golpe à distância. Uma bola de energia arroxeada que seguia em direção à Asgeir. Ele esquivou-se saltando bem alto, passando por cima do espectro. O chão de gelo se movera mais uma vez, conforme o seu comando, mas desta vez jogando o espectro também para o alto, de encontro ao cavaleiro. Ainda no ar, Asgeir mirou mais um golpe em seu adversário, desta vez utilizando todo o seu poder.

- Prepare-se para um ataque de verdade, espectro... – disse Asgeir.

E com mais um soco no ar o cavaleiro atacou:

- PÓ DE DIAMANTE!

O espectro, agora totalmente congelado, tonava a cair ao chão. O gelo elevado que antes o erguera do chão agora tornou-se um grande espinho de gelo, sobre o qual o espectro caíra e tivera seu corpo completamente despedaçado. Asgeir pousara tranquilamente do outro lado do espinho após o ataque. E, após ver o corpo do espectro desaparecer, descongelara todo o local.

Katrina, a menina asgardiana, agora o agradecia um tanto chorosa. Sem muitas palavras, o cavaleiro fez uma pequena reverência. Os outros dois cavaleiros chegavam ao local naquele momento. Agora já haviam se recuperado da batalha e também faziam uma reverência à Katrina. Por fim, o cavaleiro de Coroa Boreal decidira permanecer em Asgard, guardando a cidade enquanto não haviam soldados nativos para defende-la. De acordo com a sua decisão, os outros dois despediram-se e partiram de volta ao Santuário.

Uma missão um tanto perigosa e, ao mesmo tempo, reveladora. Mostrou-os que Hades estava novamente em ação e poderia atacar o Santuário a qualquer momento. Passados sete dias de viagem, chegando finalmente ao seu destino, Asgeir fora anunciar seu regresso ao Grande Mestre. Ele o aguardava, no lugar de sempre, dessa vez parecendo um pouco ansioso por suas notícias. Asgeir mais uma vez colocara sua mão direita sobre o peito e ajoelhara sobre o tapete vermelho.

- Finalmente regresso, Grande Mestre, com grandes notícias sobre a missão. Asgard estava completamente abandonada. Sem moradores e sem guardiões. Adentramos estrategicamente o castelo Valhalla e nos deparamos com inimigos guardando o local. Eram três espectros, senhor. Servos de Hades. Eles prendiam Katrina no fim do castelo – dizia Asgeir, com olhar focado ao chão – Felizmente fomos fortes o suficiente para derrota-los e conseguimos salvar Katrina. E, devido à falta de proteção do lugar, o cavaleiro de Coroa Boreal ofereceu-se para vigiar o local e evitar mais problemas. A partir daí retornamos, eu e Perseu, ao Santuário.

- Hm... entendo – dissera o mestre – Uma situação um tanto perturbadora.

- Sim, senhor. É um sinal de que Hades iniciou seu ataque.

- Sim. É um sinal – o mestre calou-se por uns segundos, pensativo – Muito bem feito, Aquário. Está dispensado.

- Obrigado, Grande Mestre. – agradecera, Asgeir.

O cavaleiro levantou-se novamente, fez sua reverência de costume e voltou-se para a saída. Assim, retornando novamente para proteger a casa de Aquário.

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Ficha de Asgeir Empty Re: Ficha de Asgeir

Mensagem por Hades Seg Mar 16 2015, 11:43



aprovado



Eu lhe parabenizo, jovem Aquariano. Fora muito gratificante para mim ler e avaliar sua ficha/teste. Aprovado.

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