Eleve seu cosmo além das constelações. A guerra está para começar.
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Ficha de Yui <3

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Ficha de Yui <3 Empty Ficha de Yui <3

Mensagem por Anna Sex Mar 06 2015, 14:14


Ficha

Da Yui <3



Nome:  Yui
Idade: 15 anos
Sexo: Feminino
Signo: Áries
Reino: Hades
Natureza de Cosmo: Trevas
Veste: Sapuris de Áries

Psicológico: Yui era uma jovem calma, alegre e bondosa. A ex-detentora da armadura dourada de Áries cativava a todos com seus sorrisos sinceros, palavras verdadeiras e atitudes justas. Defendia com louvor Atena, e se orgulhava disto. Possuía amigos, e gostava de ficar sob o sol e curtir a vida e liberdade que tinha. Para a moça, os amigos eram tudo que ela tinha. Porém, um erro de batalha custou sua vida. Sua personalidade pura e boa morreu, e hoje ela é mesquinha, fria, calculista, psicopata, mimada, infantil, estressada, irritante e provocante. A seguidora de Hades é o tipo de pessoa que você não gostaria de encontrar em uma rua escura, ou até mesmo durante o dia. Emanando sempre uma aura de morte, a menina não suporta pessoas ao seu redor. Sociopata ao extremo, tem nojo e horror de pessoas, e mata sem distinção aqueles que se colocarem em seu caminho. Costuma ser irônica, cínica e antipática, como também cruel e dissimulada. Yui não costuma ter piedade de seus inimigos, e sempre os mata lenta e dolorosamente. Repudia com louvor o reino de Athena, e jurou acabar com a deusa e todos os guerreiros santos escolhidos por ela. Inteligente, o QI de Yui ultrapassa 160, podendo ser considerada quase um gênio. As análises em batalha são perfeitas, e seus planos sempre dão certo. A dona da armadura de Griffon não é capaz de amar ninguém além de si mesma e não ajuda ninguém além de si mesma, e o único que consegue arrancar respeito e admiração da menina é Hades, pois ele a salvou da morte.

Aspectos Corporais: Dona de uma beleza notável, Yui nunca passou despercebida. Seu corpo é bem delineado, e suas curvas atraem olhares de homens e mulheres. Desejada, a menina passou a usar isso ao seu favor. É baixinha, possuindo cerca de 156 cm, e pesa 45 kg. Os traços delicados do rosto angelical são usados para enganar e ludibriar as pessoas. Os lábios são macios, os seios são fartos e a pele pálida contrasta com as bochechas coradas. Os olhos púrpuros estão sempre contornados de preto e com sombras fortes demais para serem usadas à luz do dia. Os cabelos são longos, lisos e roxos. Quando não está de armadura, gosta de usar vestidos e sapatilhas, ambas de cor negra como a noite.

Habilidades: Em construção
 
Técnicas: Em construção


História:
 
(YUI)
   - Aileen, me prometa. – a protetora da primeira casa falou, o olhar suplicante. A detentora da armadura de Leão encarou a menor como se a mesma fosse louca.
   - Yui, eu não posso. Deixar você partir para o desconhecido assim... E sem a aprovação de Atena! – Aileen falou, batendo o pé. – Você não vai, e se for eu serei obrigada a falar com a deusa sobre sua desobediência. E acabamos esta conversa! – a mais velha falou, virando as costas para ir embora da casa de Áries.
   A mais nova franziu os lábios em desgosto. A ruiva realmente a estava tratando como uma criança? Avançou e segurou a leonina pelo pulso, de forma firme e determinada. Aileen de Leão virou-se para Yui de Áries, e ambas se encararam por alguns segundos. O olhar da ruiva demonstrava-se firme: afinal, a leonina jamais deixaria sua amiga partir para uma busca que talvez resultasse na morte da ariana.
   E o olhar da morena mostrava-se determinado e suplicante: havia algo de errado nos limites da cidade. Algo muito, muito ruim. E, como a detentora da primeira casa, ela tinha que averiguar. Para isso, não precisava da autorização de Atena: era seu dever proteger o vilarejo.
   - Aqui. – Yui falou, soltando o pulso de Aileen. As pequenas mãos dirigiram-se para o pescoço, e retiraram um colar. A corrente era dourada e fina, e o pingente era um pentagrama dourado. A pequena ganhara aquilo de seus pais, antes de serem brutalmente assassinados. – Fique com isso. – a morena pegou a mão da maior, e entregou o colar.
   - Mas isto... – Aileen lembrava-se de quando Yui contara a ela sua história de vida. Afinal, ambas passaram por praticamente a mesma coisa: pais gentis que foram assassinados. Cosmos que despertaram-se em meio ao desespero e lágrimas que rolavam a face. – Não posso. É sua lembrança... – a voz da leonina ficou baixa.
   - Eu sei. – a ariana falou, sua voz trêmula. – Guarde isto com você. E me devolva quando eu voltar. – a protetora da primeira casa sorriu gentilmente. – É a minha promessa de que retornarei para o Santuário.
   Aileen franziu os lábios. Algo no peito da leonina dizia que algo ruim aconteceria. Algo muito ruim. E a sensação não passava. Por fim, após relutar muito consigo mesma, a amazona de Leão soltou um suspiro.
   - Certo. Não contarei nada à Atena sobre sua saída. – Aileen falou. Ela sabia, claro, da habilidade da amazona de Áries de poder ler coisas nas estrelas. Foi assim ambas se tornaram amigas, e tiveram sua primeira missão juntas para ajudar Atena. – Confio em você. Mas tome cuidado, Yui. – o olhar da amazona de Leão tornou-se apreensivo. Afinal,ela não sentira nada nos limites da cidade. Não ainda.
   Yui assentiu, confiante. A amazona de Áries sabia do perigo. E              la lera nas estrelas que algo aconteceria, e precisava impedir. As estrelas nunca mentiram para ela.
   - Obrigada, Aileen. – ela falou, sorrindo. Yui abraçou a leonina, antes de virar as costas e sair do Santuário. Desceu as escadas rapidamente e, ao colocar o pé no último degrau a menina sentiu um arrepio percorrer-lhe a espinha.
   Olhou para o céu e pôde ver algumas constelações surgirem. O sol estava se pondo, e uma brisa fria balançou os cabelos negros da ariana. Um punho frio fechou-se ao redor de seu coração, e a menina pôde ouvir uma risada.
   Engolindo aquela sensação de desconforto, a jovem amazona avançou pela cidade, atraindo muitos olhares. Haviam muitas pessoas nas ruas, e elas sabiam que nenhum cavaleiro de Atena sairia do Santuário sem mais nem menos.
   - Senhorita Yui... – a voz de uma criança soou perto dela. Yui virou-se para a dona da voz, e reconheceu Chiyo, uma jovem que salvou há algum tempo, e deixou no orfanato do vilarejo. Ela não podia cuidar da criança, afinal estava passando por um processo de aprendizagem. E, se Chiyo se machucasse, a morena jamais se perdoaria. – Está tudo bem?
   Um sorriso gentil formou-se nos lábios da amazona, que limitou-se a apoiar-se nos joelhos e abaixar um pouco o corpo, olhando a criança nos olhos.
   - Está sim. Mas peço que volte para o orfanato, sim? – falou, a voz suave. Depois, virou-se para a população que estava nas ruas. – Voltem para as suas casas. Peçam a proteção da senhorita Atena. E, pelos deuses que nos protegem... Não saiam de suas casas hoje.
   As pessoas na rua assentiram, umas mais assustadas do que outras. A aura tranqüilizante que emanava do pequeno corpo da amazona não permitia o pânico, e ordenadamente as pessoas começaram a se retirar para seus lares. Uma etapa terminada. Agora faltava lidar com o que estava nos limites da cidade.
 
   Yui caminhou até chegar a um arco feito de rochas. Ele demarcava a entrada do vilarejo, e a amazona sentia... Não. Ela sabia que ele estava ali.
   - Saia de onde estiver, Eddard. – a morena falou em alto e bom tom, enquanto encarava o vazio. Estava quase escuro, o sol quase se punha totalmente. Nenhuma resposta veio. Então, Yui esperou. E, nesta espera, ela lembrou-se do passado.
   Lembrou-se de quando saiu de casa para brincar e, quando voltou, encontrou um homem em sua casa. Ele havia matado seus pais, e esquartejado ambos, jogando os pedaços dentro do ofurô. “Você quer me ajudar aqui, pirralha?” o assassino perguntara. Yui gritou. Em fúria, tristeza e desespero. E foi assim que seu cosmo despertou.
   Por essa razão, ficou dois dias em coma, e sob a proteção da amazona de Leão. Por isso Yui tinha tanta estima por Aileen. Ela a ajudara, ela lhe mostrara como poder se defender. Defender a justiça, os mais fracos... E Yui treinou sozinha por 5 anos, até conseguir atingir o nível de um cavaleiro dourado de Atena. E, por direito, conquistar a armadura dourada de Áries.
   Um sorriso mínimo surgiu nos lábios rosados. Voltaria para o Santuário. A amazona estava perdida em pensamentos. Tão perdida, que não se deu conta do inimigo que se aproximava sorrateiramente pelas sombras.
 
   (AILEEN)
   Meia hora havia se passado, e ainda não havia sinais de que havia algum inimigo na periferia da cidade. Mas Aileen confiava no julgamento de Yui. E aquela sensação de que havia alguma coisa de errado não havia abandonado o coração da leonina.
   - Está inquieta, Aileen. O que houve? – Shuya, o cavaleiro de Libra falou. A leonina apenas se limitou
   - Nada. Não houve nada. – a brusca resposta fez com que o sorriso presunçoso sumisse dos lábios do libriano.
   - Essa sua resposta não é convincente. – o rapaz falou, sentando-se no chão e encarando a leonina. – Aileen. – a amazona olhou para o rapaz. Os traços brincalhões haviam sumido, e o olhar sério dele fizeram a moça suspirar.
   - Yui leu as estrelas. E ela saiu, pois viu o perigo. – a leonina engoliu em seco. – Mas... Estou com uma sensação horrível no peito. Como se algo fosse acontecer. – ela admitiu, encarando o chão.
   O cavaleiro de Libra ficou de pé e caminhou até a amazona, colocando a mão esquerda no ombro direito dela. Aileen encarou Shuya, e algo nos olhos dele diziam que ela não estava errada.
   - Não... Yui... – a voz da amazona de Leão mal passava de um sussurro. – Nós temos que ir atrás dela! Ela está... – a voz de Aileen morreu quando ela sentiu. Uma explosão de dois cosmos, poderosos o suficiente para amedrontar os mais fracos.
   Durou por uma fração de segundos, antes de se apagar completamente e sem deixar resquícios, e pelas proporções atingidas o Santuário inteiro sentiu aquela explosão, deixando os cavaleiros em alerta. Mas não era isso que se passava na mente da leonina. Afinal, um dos cosmos era de sua amiga.
   Mais que depressa, a amazona saiu da casa de Leão, descendo com velocidade impressionante as escadarias e ignorando as palavras dos demais cavaleiros.
   - O cosmo... Da Yui... Sumiu... – eram as palavras que a ruiva dizia, ofegante. – Por favor...
 
   Aileen chegou ao local onde sentira o cosmo da amiga. E a cena que viu a fez ficar estática.
   No chão havia um corpo, que usava uma armadura arroxeada. Em volta dele, havia sangue. Devagar, Shuya de Libra tomou a frente e virou com um chute o cadáver do espectro de Hades. No peito do espectro, havia um buraco, e isso fez com que uma expressão de nojo tomasse conta do rosto perfeito do libriano.
   - Espectros... Hades está agindo. Eu estava certo. – ele murmurou, mas a amazona não prestou atenção. Por que mais a frente, havia outro corpo. A ruiva observava-o e, embora soubesse de quem era, se recusava a acreditar. Afinal, a ariana prometera retornar.
   Trêmula, Aileen aproximou-se da pequena sombra, e soltou um grito de pavor. Yui jazia no chão, com um buraco enorme em seu peito, como se seu adversário tivesse arrancado seu coração. Haviam arranhões pelo corpo todo. Os lábios ensangüentados formavam um pequeno sorriso, e os olhos abertos continham lágrimas acumuladas.
   - Não... Por favor, não... – a amazona de Leão sussurrou, caindo de joelhos ao lado do corpo de Yui. – Idiota! Você prometeu que voltaria! – em meio a lágrimas, Aileen delicadamente fechou os olhos da amazona de Áries.
   Uma fina chuva começava a cair, disfarçando as lágrimas da leonina. Ela não deveria ter deixado a pequena vir sozinha.
 
(YUI)
   Abri meus olhos para um lugar estranho. Havia um gramado que corria para todos os lados, amarelado como trigo. Pessoas passeavam por ali, a esmo, como se não soubessem o motivo de estar ali. Ah sim. Eu também estava estranha. Sentia-me esponjosa, como se meu corpo fosse se dissolver a qualquer instante. E isso era estranho demais. Por que eu estava daquele jeito?
   - Ah é... – falei, quando a ficha finalmente caiu. – Eu morri. – encarei os Campos de Asfódelos, com um ar triste. Quer dizer que eu não iria para o Elísio? E por que cargas d’água eu havia ido direto para lá? E meu julgamento?
   Soltei um suspiro, meu coração pesando, enquanto eu ignorava este falo e me lembrava do que havia acontecido. Eddard estava nos limites da cidade. E quem era ele? Bom, ninguém mais ninguém menos que um dos Espectros de Hades que eu havia encontrado uma vez. Foi dele que eu salvei Chiyo. E não consegui matá-lo daquela vez.
   Bom, desta vez eu havia conseguido. Claro que acabei me matando junto, mas isso era apenas um detalhe. Ah cara, Aileen vai me matar por ter morrido!
   Os detalhes da batalha estavam meio confusos em minha mente. Ele chegou das sombras e havia tentado me acertar no coração. Eu senti sua presença e desviei. Atacamos-nos. Elevamos nossos cosmos. E depois, não me lembro de mais nada. Soltei outro suspiro.
   - Ah, deuses... – sussurrei. – Eu gostaria de me lembrar...
   - Oh. Vejam que eu encontro aqui. – uma voz grave soou perto de mim. Virei-me e me deparei com ele. O senhor dos mortos. Trinquei o maxilar.
   - Hades. – o desgosto e reprovação em minha voz eram aparentes. E isso fez o deus rir.
   - Ora, ora, uma jovenzinha de Atena em meus domínios. Isso é... Inesperado. – ele disse, com um sorriso cruel. Um arrepio percorreu minha espinha. – Foi você quem matou um dos meus espectros?
   - Hunf. – bufei, dando de ombros. Vi o sorriso de Hades sumir de seu rosto.
   - Ah... – ele suspirou. Então, me analisou dos és a cabeça. – Seu cosmo era realmente impressionante. E sua força também. Sabe, é uma pena que ninguém tenha ido procurar por você. E largaram-na para morrer sozinha.
   Meu coração (mas hein?) falhou uma batida (espera, estou morta). Como assim? Ninguém foi procurar por mim. Sondei a expressão de Hades, procurando brechas para dizer “mentiroso!” ou “ahá! Você não passa de um manipulador!”. Mas, infelizmente, eu não vi nada disso.
   Uma sombra de desespero e descrença surgiu em meu peito. Ninguém fora me procurar? Ou melhor, procurar meu corpo? E quanto a Aileen? Ela deve ter isso me procurar, certo?
   - Não. Ela não foi. – Hades falou, como se estivesse lendo meus pensamentos. O deus ergueu a mão, com a palma virada para cima e, acima da mesma, uma imagem surgiu. Era Aileen, na casa de Leão. A mesma estava deitada na cama, com o colar que eu dera a ela em mãos.
   “Ah, como a Yui é ingênua. Espero que aquela garota teimosa não volte. Afinal, é um belo colar este que tenho em mãos...”
   - Não... – falei, recusando-me a acreditar no que havia visto. – É mentira, Aileen não é assim!
   - Você é uma tola, jovem Kuran. Ingênua, não consegue ver a verdade à sua frente. Confesse que sabia que não a queriam por lá. – as palavras do rei do submundo me atingiram com força.
   Confesse...
   Confesse...
   Confesse...
   - E-Eu... – as palavras saiam baixas por meus lábios trêmulos. E, de repente, eu perdi as forças. Caí de joelhos no chão terroso, os olhos marejados. – O que eu faço agora? – sussurrei, encarando Hades.
   - Eles te traíram. – o deus falou, aproximando-se de mim e me oferecendo a mão. Agarrei-a, e ele me colocou de pé. – Posso lhe dar a oportunidade de se vingar.
   Vingança? Contra a deusa que me abandonou. Contra aqueles que se diziam meus amigos, mas me deixaram. Contra aquela que disse que sempre ficaria ao meu lado, mas na verdade nunca me aceitou.
   - Eu aceito.
   E, a última coisa que eu vi antes de desmaiar nos braços de Hades, foi um sorriso de vitória. Mas que se dane. Os santos de Atena, e a deusa... Ah, eles pagariam bem caro por me fazerem de idiota. 



OBSERVAÇÕES

Arsenal

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Poderes

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Mensagem por Athena Sex Mar 06 2015, 15:11



aprovado



Adorei sua ficha, simplesmente amei. Adorei como conduziu a vida e morte de sua amazona, os laços estabelecidos no decorrer da história simplesmente perfeito. Sua escrita como sempre cativante me predeu do inicio ao fim. Sua ficha está aprovada, mas para receber a veste ainda é necessário um teste narrativo. Dentro de 48 horas lhe passarei o teste.
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Mensagem por Athena Ter Mar 10 2015, 20:29



Teste



Havia pouco tempo que Yui havia regressado com uma amazona renegada, homens e mulheres que um dia serviram a Deusa Athena fielmente e agora depois de suas mortes haviam aceitado uma nova vida renegando a Deusa e seu passado. Ainda era novo para a jovem odiar tudo aquilo que um dia ela amou e principalmente odiar as pessoas que um dia ela tanto presou. Estava perdida por entre as prisões até que algo a interrompeu, um espectro de Hades a chamava, dizia que ela estava sendo esperada na primeira prisão ou como todos chamavam ali, a casa do julgamento. Naquela prisão permanecia o Kyoto de Griffon, aquele que mais julgava e condenava almas dentro dos espectros de Hades, muitos diziam que uma vez na primeira prisão nunca mais se libertava dela. A renegada encaminhou-se para o local rapidamente, ainda que calafrios percorressem seu corpo só de pensar em estar ali. Para surpresa da renegada, quem ali estava era uma garota, não devia ter mais que dezessete anos, seus cabelos negros caíam pelos ombros, mas seu corpo estava coberto pela imponente sapuris de Griffon, aquela era Cecília de Griffon, a estrela celeste da nobreza. Os olhos negros da kyoto encararam Yui e era como fintar a morte, gritos vinham de todo o lugar e de soslaio, notou que as mãos dela estavam ensanguentadas. O imperador havia passado uma missão a Cecília e aos seus comandados, a juíza por sua vez, escolheu Yui para realizar. Era algo simples, ela devia investigar um suposto movimento dos cavaleiros de Athena, havia algo lá e Yui devia intercepta-los e trazer o tal objeto. Porém a missão era em Dublin, a cidade natal de alguém que foi muito importante para Yui, Aileen de Leão.
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Mensagem por Anna Qua Mar 18 2015, 18:14


Teste

Narrativo


 
   Passaram-se cinco dias desde a morte da jovem amazona. O amargor e a raiva por ter morrido não a abandonavam, e o ódio que sentia por Atena e seus santos apenas crescia. Ódio contra Aileen de Leão, aquela que se dizia sua amiga, mas havia abandonado a menina. Mas, principalmente, ódio por Sísifo de Sagitário, o cavaleiro por quem se apaixonou.
   Ele lhe jurara amor naquela noite estrelada, mesmo sendo três anos mais velho que a menina, mas isso não importava. Não para a pequena e apaixonada Yui. Não para o belo e apaixonado Sísifo.
   A renegada de Áries balançou a cabeça, afastando aquelas lembranças de sua mente. Não queria lembrar de nada que tivesse a ver com aquele rapaz. Aquilo somente torturava o coração já torturado. Yui socou uma pedra, que rachou ao meio. O pequeno corpo tremia de fúria. Se encontrasse o rapaz, o mataria.
   Foi quando um brilho em seu anelar direito lhe chamou atenção. Era o anel de brilhantes que o sagitariano lhe dera, e a lembrança veio antes que pudesse impedi-la.
 
   “A noite era fria e estrelada. Sísifo havia pedido para que Yui o encontrasse perto da fonte do Santuário, às 20 horas. E a jovem foi.
   O vestido e as meias que usava deixavam-na quente, mas não como desejava. Para a pequena, ainda estava frio. E aquilo a incomodava, mas era para ver o homem que amava. Então não ligava se talvez tivesse uma hipotermia.
   O vento castigava a jovem amazona, levando-lhe os cabelos e deixando as bochechas coradas. Continuou a caminhada até chegar ao local marcado pelo rapaz. E o viu. Ele sorria abertamente, e o sorriso dele era mais brilhante que as estrelas. A figura alta e graciosa de Sísifo fez o coração da jovem apaixonada pular e bater freneticamente.
   Os cabelos loiros dele eram curtos, mas ainda assim balançavam com o vento. Os olhos azuis pareciam um convidativo céu de verão, e o olhar dele fazia o coração da ariana aquecer de todas as formas. O cavaleiro de Sagitário amava a amazona de Áries, e deixara isso bem especificado em todas as missões que faziam juntos. Afinal, ele sempre protegia a pequena.
   Os passos de Yui ficaram mais rápidos, passando para a corrida, até que se atirou ao corpo quente de Sísifo. Os braços fortes do sagitariano envolveram a cintura da menina, apertando-a contra si como se ela fosse feita de água, e pudesse escapar pelos dedos a qualquer instante.
   - Está fria, meu amor. – ele falou, a voz grossa reverberando pelo corpo da pequena. Ele se afastou e retirou o sobretudo, colocando-o sobre os ombros da ariana. – Use isto. Não quero que tenha uma hipotermia.
   - Mas... E você? – Yui falou, pronta para devolver o sobretudo. Sísifo apenas riu, antes de segurar as mãos da menina.
   - Ficarei bem. – o rapaz disse, sorrindo. – Bom, vou apressar um pouco, pois está esfriando cada vez mais e não quero que fique doente. – ele colocou uma mecha do cabelo negro da menina atrás da orelha dela, e sorriu ternamente. – Yui Kuran, amazona de Áries... Você quer se casar comigo? – ele perguntou, ajoelhando-se e mostrando para a amazona um anel branco, com algumas pedras brilhantes (aquilo eram diamantes?) encrustadas.
   Por alguns segundos a jovem de olhos arroxeados ficou estática. Casar? Ca... Sar? Como assim? Do que Sísifo estava falando? Estava surpresa demais para responder qualquer coisa. E, quando deu por si, estava chorando de alegria, abraçada no pescoço do garoto.
   - Sim. – ela sussurrou em júbilo. – Sim, sim, sim! Eu aceito.  – completou, sorrindo. O sagitariano sorriu, mas não um sorriso qualquer. Era um sorriso luminoso, e tanto quanto qualquer estrela que pudesse haver no céu.
   Sísifo a beijou, para então colocar o anel no anelar direito da menina.
   - Quero que o mundo saiba que você é minha. – ele disse.
   - Vamos dizer ao mundo então. – Yui sorriu. – Mas antes, vamos passar na casa de Leão. Aileen vai gostar da notícia.
   E, juntos, voltaram para o Santuário.”
 
   O coração da amazona falhou uma batida. Ela ainda amava Sísifo?
   - Yui de Áries... – uma voz arrastada, que fez os pelos do braço da ex-amazona de Atena se arrepiarem, soou perto dela. Virou-se e se deparou com uma... Boneca. Ligeiramente mais alta que a amazona. Os longos cabelos loiros estavam puídos, a boca e os olhos estavam costurados com uma linha preta, e fazia com que o líquido escarlate pingasse no chão de forma hipnótica. Como aquele ser conseguia falar, Yui não sabia.
   Usava roupas estilo lolita, mas as mesmas estavam rasgadas e cobertas e sangue. Os braços e as pernas estavam presos por fios, como se fosse movida por aquilo, e talvez devesse ser. A visão desse ser fez o estômago da menina revirar.
   – Lady de Griffon deseja vê-la... Siga-me... – e, como um pequeno demônio, a boneca em tamanho natural saiu se arrastando como um zumbi, gemendo como se sentisse dor ao andar. Que tipo de monstro deveria ser essa tal Lady de Griffon?
   Engolindo em seco, a jovem acompanhou aquela criatura bizarra até um lugar estranho. Gritos soavam de todos os lugares e, quando Yui adentrou no salão da Kyoto de Griffon, teve a impressão de estar sendo esmagada pelo cosmo da outra.
   Apertou as mãos em punhos, antes de levantar o olhar do chão para cima, focalizando em sua vista um trono. Nele, havia uma garota sentada, que surpreendentemente não deveria ter mais de 17 anos. A inexpressividade no rosto da moça à sua frente deixava a pequena apreensiva.
   Então, a jovem de Griffon levantou de seu trono, e Yui pode perceber que as mãos dela sangravam. Mas a moça não parecia se importar com isso. Apenas desceu de seu pedestal, encarando a pequena como se fosse um precioso troféu para a coleção.
   - Yui Kuran... Uma renegada. – a menina disse, e sua voz fazia os nervos de Yui aflorarem. “Não trema!”. A kyoto aproximou-se, e a ariana se sentiu intimidada pela diferença de altura entre elas: a tal Lady de Griffon era mais alta que os 156 cm de Yui. – Sou Cecília de Griffon, a estrela celeste da nobreza. – um suspiro saiu pelos lábios de Cecília. – Você traiu Atena para servir ao meu imperador. Como confiar em você?
   - Lorde Hades me deu uma nova vida. – a menor rebateu, fazendo a moça à sua frente erguer uma sobrancelha. Com um rápido movimento, Cecilia agarrou o pescoço da ariana, erguendo-a alguns centímetro do chão. Yui arquejou.
   - Não ouse falar o nome do meu imperador com essa boca imunda, defensora de Atena. – então a maior largou a menor no chão. – Para sua sorte, eu posso lhe perdoar por isso.
   Yui tossiu um pouco, tentando recuperar o ar. Olhou atentamente para a jovem de Griffon. A garota ajoelhou-se à frente da ariana, e segurou o rosto dela entre as mãos.
   - Você é bem bonitinha, sabe? Daria uma boneca perfeita. – um sorriso diabólico surgiu nos lábios de Cecília, e Yui estremeceu. O medo estava estampado no rosto e nos olhos da amazona de Áries. Aquela menina não estava brincando. – Preciso que você vá atrás de uma coisa para mim. Um item que pode nos ajudar a vencer esta guerra, e enterrar Atena de uma vez por todas.
   Yui olhava dentro dos olhos da jovem à sua frente, e por alguns poucos segundos, notou que ela não era tão psicótica assim. Notou algo a mais no olhar louco e dissimulado dela.
   - O que precisa que eu faça, Cecilia? – perguntou. A kyoto deu um sorriso enorme, simbolizando sua satisfação perante o triunfo.
 
(SÍSIFO)
    Como em todos os cinco dias anteriores, o cavaleiro de Sagitário estava sentado nas escadarias da casa de Áries, mesmo que houvesse um novo cavaleiro ocupante. O conjunto do anel de noivado que dera para Yui estava sendo girado nas mãos. A dor da perda de sua amada era demais para o coração do belo rapaz.
   Os olhos azuis, antes calorosos e convidativos, agora estavam opacos e sem brilho, revelando seu luto pela morte de sua única paixão. O rapaz suspirou pesadamente, encarando o céu azul. Ah sim... Yui adorava o céu. Eles passaram muito tempo olhando para a vasta imensidão azul, sem falar nada, apenas apreciando sua beleza.
   Uma lágrima silenciosa rolou o rosto perfeito do sagitariano, mas logo ele a limpou. Não podia se dar ao luxo de chorar. Afinal, agora ele precisava agir. Hades e seus espectros pagariam pelo que fizeram à sua pequena.
 
   “Ele sentira aquela explosão dos dois cosmos. E ele sabia muito bem de quem era um deles. Mas por que ela iria sozinha enfrentar um inimigo? Por que não o chamara? Poderiam ter ido juntos, e ele a protegeria. Como sempre fazia, e nunca se cansava. Afinal, se Yui de Áries morresse, sentia que não suportaria a perda.
   - Não. Preciso confiar nela também. – ele falou, mas sua voz soava estranha. Quase como... Trêmula. Com medo do pior. E algo em seu coração dizia que alguma coisa estava completamente errada. Não só completamente, mas também terrivelmente.
   Algo que não deveria acontecer.
   - Não. É a Yui. Ela é forte. Vai ficar bem... – sua voz morreu perante a ausência de cosmo. Não conseguia mais sentir nenhum dos cosmos que sentira antes. Uma pitada de pânico bateu em seu peito, fazendo seu coração bater descompassado. – Yui...
   Com um rápido movimento, o cavaleiro de Sagitário correu escada abaixo, passando por todas as outras casas. Percebeu que Shuya de Libra e Aileen de Leão não estavam em suas casas. Claro que não. A amazona de Leão correra atrás da amiga, e fora acompanhada pelo cavaleiro de Libra.
   Passou pela casa de Áries, e parou por um breve momento. Estava terrivelmente fria, e parecia sem vida. Como se o calor tivesse sido roubado, e a vida que antes havia ali não mais existisse.
   Não. Isso não poderia estar mais errado. O coração de Sísifo começou a acelerar. De medo, de angústia, de ansiedade. O corpo musculoso e grande do loiro começou a tremer. Gotas do frio suor porejaram em sua testa. Aquilo era sentir-se com medo? Logo ele, que nunca fraquejou, que nunca se sentiu assim.
   Mas é claro. Afinal, agora se tratava da vida de sua amada. Balançou a cabeça, recusando-se a acreditar em qualquer pensamento de morte. Yui deveria estar apenas desmaiada. Mas, infelizmente, seu coração sabia da verdade.
   A passos largos, quase corridos, o rapaz saiu da casa de Áries, e deparou-se com uma cena que o fez ficar estático.
   Enquanto uma chuva fria como o gelo caía do céu, Aileen de Leão e Shuya de Libra voltavam para o Santuário. A amazona estava com o olhar baixo, o corpo trêmulo. Os ombros subiam e desciam como se estivesse soluçando. O cavaleiro de Libra estava com a expressão estranha, que Sísifo não conseguiu interpretar. E ele carregava um pequeno corpo nos braços.
   Medo.
   Angústia.
   Culpa.
   Sentimentos que preencheram o ser do cavaleiro de Sagitário enquanto ele corria escada abaixo, o coração a mil. A chuva o deixara encharcado, as gotas batiam e rolavam-lhe a face, misturando-se às lágrimas, enquanto aproximava-se dos dois amigos.
   - Sinto muito, Sísifo. – Shuya falou, e sua voz estava estranha. Emoção, talvez? Embargada? Sísifo não se importava, pois o desespero lhe dominou ao ver que o corpo nos braços do cavaleiro de Libra era Yui.
   Com os olhos fechados a amazona poderia estar dormindo. Mas o buraco no peito da jovem não passava despercebido. Seja lá quem a matou, era forte o suficiente para lhe arrancar o coração, atravessando a armadura.
   Trêmulo, o cavaleiro pegou a amada no colo. Ela estava fria e lembrava uma boneca de pano, pois estava mole. O corpo sem vida de Yui Kuran, a única pessoa que amou na vida estava em seus braços.  Aileen não conseguiu conter um soluço. Dois. E logo estava chorando alto. Shuya a segurou pelos ombros e conduziu-a para a escada.
   - Vou acalmar Aileen. – o cavaleiro de Libra falou, ao passar pelo cavaleiro de Sagitário. – Passo em sua casa mais tarde. Precisamos comunicar lady Atena que os espectros de Hades estão agindo. E conseguindo chegar sorrateiramente perto de nós desta forma...
   - Certo. – a voz de Sísifo soava estranha. Distante. Distorcida. O cavaleiro de Libra se afastou, e o jovem sagitariano observou sua amada. Os cabelos molhados de Yui estavam colados no rosto da garota. Os lábios estavam ensangüentados, assim como a frente de sua armadura e a capa da menina.
   Então, o corpo dele começou a tremer. De fúria. E somente um grito de ódio pode ser ouvido no Santuário aquele dia.”
 
   Sísifo fechou as mãos em punhos e socou o chão.
   - Ei, calma aí rapaz. – o atual cavaleiro de Áries falou, fazendo o sagitariano olhar para ele. Ah sim. O novo ocupante da armadura de sua amada. – Não desconte na escadaria.
   - Desculpe. – o cavaleiro de Sagitário disse.
   - Sem problemas. – o cavaleiro de Áries respondeu. – Vim até aqui por que a amazona de Leão está hesitando em vir falar com você. Parece que ela tem algo a dizer.
   Sísifo apenas concordou com a cabeça. Colocou o anel no anelar direito e pôs-se de pé, para então subir até a entrada da casa de Áries, onde Aileen o esperava. Ele estudou a fisionomia da amazona, e então deu um sorriso triste.
   - Acho que nós dois passamos muito tempo aqui. Vamos aborrecer o novo cavaleiro. – ela riu sem nenhum humor.
   - Talvez. – ele respondeu. – Precisa de alguma coisa? – perguntou, soando simpático.
   Aileen abaixou a cabeça, levantou-a, e observou que o sagitariano usava o anel de noivado, fazendo com que seu coração se apertasse. Respirou fundo pelo nariz e soltou pela boca.
   - Lady Atena chama por você, Sísifo. Ela deseja lhe falar. – a amazona falou, por fim. O cavaleiro de Sagitário concordou com a cabeça, antes de sair andando. Passou pela garota de forma firme. – Sísifo. – a voz de Aileen estava diferente. Quase chorosa. – Eu sinto muito. A culpa é minha...
   - Não se culpe. – ele respondeu sem virar-se para olhá-la. – Você fez o que ela queria que fizesse. Se tivesse ido, talvez tivesse morrido também, e sabemos que Yui nunca se perdoaria se algo tivesse acontecido com você.
   A amazona nada respondeu. Sísifo, então, voltou a caminhar.
   - Eu sinto a falta dela. – a amazona falou, e o cavaleiro virou levemente a cabeça, apenas para ver Aileen escorar na parede e abaixar-se no chão.
   - Eu sei...  Eu também. – ele sussurrou, a voz grave começando a embargar.
 
(YUI)
   Dublin, uh? Este era o local onde Yui deveria procurar pelo que Cecília de Griffon havia lhe pedido. Um item que pode enterrar Atena para sempre.
 
   “Yui encarou a Kyoto por alguns segundos.
   - O Pomo da Discórdia? Tem certeza? – a amazona falou, boquiaberta. Como isso poderia afetar Atena?
   - Sim! – os olhos negros da Kyoto brilharam de excitação. – O Pomo da Discórdia. Podemos acabar com os exércitos da deusa protetora da Terra. Semear a discórdia... E, quando eles morrerem, farei bonecas de todos eles. Principalmente daquele de Sagitário. – o coração de Yui se apertou. – Ele é bem bonito. Daria uma ótima boneca, não acha?
   A amazona de Áries fechou o punho, apertando-o de forma forte e machucando-se com as próprias unhas. O que estava acontecendo? Afinal, queria matar Sísifo ou ainda não estava pronta para deixar o amor da sua vida ser transformado em boneca?
   - Ah sim. Você era noiva dele, não é? – Cecília aproximou-se da pequena, pegando a mão direita dela e puxando-a até a altura dos olhos, observando o anel que havia no anelar de Yui. – É uma coisa muito bonita o amor. Mas sabe de uma coisa? O mais violento ódio nasce do mais puro amor. Agora vamos aos detalhes da missão...”
 
   Yui suspirou. Dava graças por ser noite, e quase não haver iluminação ali. Assim, poderia caminhar sem ser notada. Bom, não muito notada, pelo menos. Algumas pessoas ainda estavam nas ruas, e observavam-na com curiosidade. Os traços angelicais da moça estavam revirados em uma careta de ódio, a qual não era visível por causa do capuz.
   A armadura escondia-se por debaixo de uma capa negra. O pequeno corpo poderia parecer a morte, caso estivesse com uma foice. Yui sorriu com a ideia. Talvez, quem sabe.
   Os passos da amazona eram rápidos, mas cuidadosos ao mesmo tempo. Quanto antes encontrasse o Pomo da Discórdia, antes voltaria para o submundo e manteria-se ali até o momento certo.
   - Se eu fosse um Pomo da Discórdia... Onde eu estaria? – a menina se perguntou, batendo com a ponta das unhas no lábio inferior. Então, ouviu. Vozes em uma taverna próxima, iluminada muito bem pelas velas. Mas o que a fez parar foi a voz familiar que ouviu.
   Uma voz grossa, mas que soava de forma doce e gentil. A voz que tantas vezes disse seu nome carinhosamente. A voz do homem que amou.
   E, como um pensamento que vira verdade, Sísifo saiu da taverna. Trajava sua armadura, as asas douradas cintilando com a pouca luz que havia. Ainda era bonito sob a luz da lua. Em sua cintura, havia uma maçã dourada... O Pomo da Discórdia. Com o pensamento a mil, Yui pensou em dialogar com o sagitariano.
   Mas ele não estava sozinho. Agarrada ao seu braço havia uma moça loira que Yui nunca vira na vida. E aquilo foi a gota d’água. Realmente, fora como Hades dissera: ninguém se importou com sua morte, deixaram-na sozinha para morrer como uma pária. O ódio tomou conta da pequena, que moveu sua mão para o alto.
   - Stardust... Revolution! – tão logo a renegada se viu atacando aquela mulher. Como num ato rápido, Sísifo jogou a moça para o lado, e conseguiu sair da linha do ataque da ariana.
   - Mas o quê... – o sagitariano avistou um vulto pequeno e encapuzado, que emanava o mais puro cosmo odioso. Ódio contra Sísifo. – Quem é você? – ele perguntou. Yui soltou uma risadinha por debaixo do capuz que cobria seu rosto. – Qual é a graça?
   - Poderia me apresentar se eu quisesse. – a voz soava debochada, e repleta de ódio. – Sou uma das servas de Hades. Mas não sei se você vai se lembrar de mim. – a pequena mão da jovem foi até o fecho da capa, abrindo-a e permitindo que a mesma caísse no chão. E tão logo Yui se revelou para Sísifo, fazendo o sagitariano arquejar de surpresa.
   Ele estreitou os olhos, desconfiado.
   - O que foi, Sísifo? Não se lembra mais das feições de sua noiva? – Yui falou, erguendo a mão direita e mostrando a ele o anel de brilhantes. A desconfiança do sagitariano se desfez ali.
   - Yui? – ele falou, em um sussurro. – É... Você mesma? – o cavaleiro com armadura dourada caminhou até a menina, e tocou o rosto dela. – Mas... Você estava morta. Eu vi.
   Yui sentiu a mão trêmula do rapaz em seu rosto.
   - Ah, Sísifo... – ela o abraçou. O coração do rapaz estava acelerado. O corpo dele tremia. – Lorde Hades me permitiu uma nova vida, com um preço, claro.
   O cavaleiro de Sagitário afastou a moça de si, segurando-a pelos ombros e olhando-a nos olhos. Yui pode ver os perfeitos olhos azuis de Sísifo, e neles haviam muitas emoções: tristeza por ela ter morrido; incredulidade por revê-la bem; felicidade por finalmente poder tocá-la de novo; ódio de si mesmo por não tê-la protegido.
   A pequena mão da amazona dirigiu-se para o rosto do homem, tocando-o de forma gentil. Acariciou-lhe o rosto, e levou a mão aos cabelos dele, fazendo-lhe um cafuné.
   - Você é uma renegada? – ele sussurrou. A vista de Yui embaçou-se com as lágrimas que se acumularam ali.
   - Sim... Mas não esta noite... – ela sussurrou, aproximando-se dele. Como em um ato de amor, Sísifo abraçou a cintura da jovem ariana. Secou-lhe as lágrimas com o polegar, e  puxou-a para si, beijando-a como se não houvesse amanhã.
   As mãos de Yui saíram dos cabelos loiros dele, indo descansar no peitoral do rapaz. Então, com um rápido movimento, a jovem golpeou o garoto na altura do peito, rompendo um ponto da armadura dele. Fora o mesmo golpe que usara contra Eddard. Um golpe que era eficaz contra o adversário no corpo a corpo.
   A mão direita da ariana penetrou pelo corpo do sagitariano, e ela conseguiu segurar o coração dele nas mãos. Ela separou-se dele, antes que o mesmo pudesse cuspir sangue, respingando-o na armadura arroxeada da garota.
   - Y...ui... – ele sussurrou, os olhos arregalados. – Por... Quê?
   - Vingança. – ela disse, os olhos ardendo de fúria. – Atena. Aileen. Você. Todos me abandonaram naquele lugar. Um a um os santos da deusa protetora da Terra vão cair. E Hades reinará. E você é o primeiro, Sísifo.
   - Há... – ele riu, fazendo Yui erguer uma sobrancelha. Com a pouca força que lhe restava, o cavaleiro de Sagitário segurou a menina pela cintura de uma forma mais forte, mas sem machucá-la. Era um abraço carinhoso, o mesmo abraço que ele sempre lhe dava. – Que bom que foi pelas suas mãos que morri. Pelo menos... – ele sussurrou ao ouvido da pequena. – Posso me redimir de meu pecado por ter te abandonado.
   Yui arregalou os olhos. Somente para então estreitá-los e puxar a mão de uma vez, fazendo com que muito sangue saísse do ferimento, e Sísifo tombasse para trás.
   - Mentiroso. – ela disse, abaixando-se perto dele e pegando o Pomo da Discórdia da cintura do rapaz. – Todos vocês são. Agora, se me der licença, preciso levar isso para Cecília. Morra sozinho, da mesma forma que você me deixou, Sísifo.
   Virando as costas, a ariana deixou o sagitariano ali, caído, apenas esperando a morte. As palavras da Kyoto de Griffon dançavam em sua cabeça.
   “O mais violento ódio nasce do mais puro amor”


OBSERVAÇÕES

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Poderes

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Mensagem por Athena Qui Mar 19 2015, 12:05



aprovado



 Teste e ficha aceitos. Bem vinda ao reino de Hades

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