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[Prólogo] Cecília de Griffon e Hades. - Marcas
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O amplo salão da Ptolomeia era banhado por uma fraca luz de tom prateado, um brilho que ousava imitar o luar, era possível notar os contornos das pilastras e do enorme trono ao fundo daquela sala. Quem habitava li era aquela que ostentava o título da nobreza, aquela que carregava dentro de si a alma de um rei, talvez um dos mais impiedosos que já tenha existido. As magnificas pilastras feitas do mais puro mármore sustentavam a abóboda alva que se assemelhava a mais pura e límpida nuvem, o piso negro escondia o verdadeiro tom que ele tinha na maior parte do tempo. Quem ali entrasse poderia ficar extasiado com a beleza do lugar, ainda mais ao fintar o trono cravejado de pedras preciosas e ricamente adornado com o ouro, as cortinas tremulava sem parar, lufadas de vento chocavam-se contra o tecido, mas era uma mero engano se prender-se a beleza daquela sala, ali era o palco de um verdadeiro show de horror, o lugar onde apenas a dor e o sofrimento habitava.
Cecília estava parada diante da enorme porta, usava o resto de forças que tinha para empurra-la e assim adentrar de uma vez na Ptolomeia. Seus braços estavam trêmulos por mais que não quisessem, suas pernas parecia não suportar o peso de seu corpo. Por alguns instantes ela segurou-se na maciça porta para manter seu corpo de pé, seu olhar fintava o chão e os negros cabelos escuros escondiam o semblante sujo de sangue... De seu próprio sangue. A jovem deu alguns passos cambaleantes até adentrar ao centro do local, sua cabeça ainda girava e seu estômago parecia se contorcer dentro de seu corpo. Ainda que seu corpo estivesse acostumado com a dor, não significava que ele não sentia e naquele instante Cecília soube que seu corpo havia suportado muito além do que estava habituado.
Não foram mais do que cinco passos dados até o corpo da jovem menina desmoronasse no chão, Cecília sentiu seus joelhos se dobrarem e chocarem com o piso frio do local, dando apenas tempo da Kyoto colocar os braços ao chão evitando que seu rosto ganhasse algum hematoma. Seu olhar dirigiu-se para seu trono, seus cabelos negros caiam sobre a face, mas não ocultavam seu olhar que naquele instante transbordava puro ódio. A menina cerrou os punhos e deferiu dois poderosos socos contra ao chão fazendo o mesmo rachar, seu cosmo preencheu todo o lugar de ódio e dor, ainda que machucada e fraca o cosmo de Cecília era assustador.
— Maldita! Maldita! —balbuciava a garota com ferocidade. — Eu jamais vou me curvar novamente para você. Jamais!
Usando o resto de sua força para ficar de pé, jamais ficaria no chão novamente, jamais... Com dificuldade o corpo esguio ergueu-se, revelando alguns poucos trapos que ainda lhe escondiam as partes mais provocantes de seu corpo, mas que por outro lado deixava a maioria das mórbidas cicatrizes de Cecília expostas. Caminhava com dificuldade até seu trono quando ouviu passos ecoarem dentro da Ptolomeia, um cosmo fraco e inferior provavelmente de um de seus soldados, a voz hesitante ecoou pelo salão:
— Senho... Senhorita... Precisa de algo? — Perguntou o espectro.
— Preciso... Preciso que você suma daqui! — Esbravejou a Kyoto com furor — Saia já! Ou eu vou retalhar você inteiro!
Cecília estava ofegante ao terminar de gritar, o espectro havia sumido mais rápido do que havia aparecido afinal o cosmo de Cecília ainda era assustador ainda mais quando a Kyoto estava dominada pela ira. Demorou mais alguns minutos até que ela conseguisse chegar ao seu trono, onde seu corpo caiu com força, seus braços repousaram nos encostos cravejados de pedras e seu peito arfava como se aquilo fosse um esforço demasiadamente grande para a menina. Fechou seus olhos e respirou fundo, tentando recobrar suas forças para que chegasse até seus aposentos e pudesse cuidar de seus ferimentos. Sentia seu corpo quente por seu sangue que ainda escorria de alguns ferimentos e sabia que aquele castigo lhe renderiam novas cicatrizes.
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Cecília estava parada diante da enorme porta, usava o resto de forças que tinha para empurra-la e assim adentrar de uma vez na Ptolomeia. Seus braços estavam trêmulos por mais que não quisessem, suas pernas parecia não suportar o peso de seu corpo. Por alguns instantes ela segurou-se na maciça porta para manter seu corpo de pé, seu olhar fintava o chão e os negros cabelos escuros escondiam o semblante sujo de sangue... De seu próprio sangue. A jovem deu alguns passos cambaleantes até adentrar ao centro do local, sua cabeça ainda girava e seu estômago parecia se contorcer dentro de seu corpo. Ainda que seu corpo estivesse acostumado com a dor, não significava que ele não sentia e naquele instante Cecília soube que seu corpo havia suportado muito além do que estava habituado.
Não foram mais do que cinco passos dados até o corpo da jovem menina desmoronasse no chão, Cecília sentiu seus joelhos se dobrarem e chocarem com o piso frio do local, dando apenas tempo da Kyoto colocar os braços ao chão evitando que seu rosto ganhasse algum hematoma. Seu olhar dirigiu-se para seu trono, seus cabelos negros caiam sobre a face, mas não ocultavam seu olhar que naquele instante transbordava puro ódio. A menina cerrou os punhos e deferiu dois poderosos socos contra ao chão fazendo o mesmo rachar, seu cosmo preencheu todo o lugar de ódio e dor, ainda que machucada e fraca o cosmo de Cecília era assustador.
— Maldita! Maldita! —balbuciava a garota com ferocidade. — Eu jamais vou me curvar novamente para você. Jamais!
Usando o resto de sua força para ficar de pé, jamais ficaria no chão novamente, jamais... Com dificuldade o corpo esguio ergueu-se, revelando alguns poucos trapos que ainda lhe escondiam as partes mais provocantes de seu corpo, mas que por outro lado deixava a maioria das mórbidas cicatrizes de Cecília expostas. Caminhava com dificuldade até seu trono quando ouviu passos ecoarem dentro da Ptolomeia, um cosmo fraco e inferior provavelmente de um de seus soldados, a voz hesitante ecoou pelo salão:
— Senho... Senhorita... Precisa de algo? — Perguntou o espectro.
— Preciso... Preciso que você suma daqui! — Esbravejou a Kyoto com furor — Saia já! Ou eu vou retalhar você inteiro!
Cecília estava ofegante ao terminar de gritar, o espectro havia sumido mais rápido do que havia aparecido afinal o cosmo de Cecília ainda era assustador ainda mais quando a Kyoto estava dominada pela ira. Demorou mais alguns minutos até que ela conseguisse chegar ao seu trono, onde seu corpo caiu com força, seus braços repousaram nos encostos cravejados de pedras e seu peito arfava como se aquilo fosse um esforço demasiadamente grande para a menina. Fechou seus olhos e respirou fundo, tentando recobrar suas forças para que chegasse até seus aposentos e pudesse cuidar de seus ferimentos. Sentia seu corpo quente por seu sangue que ainda escorria de alguns ferimentos e sabia que aquele castigo lhe renderiam novas cicatrizes.
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Cecília de Griffon
Cecília de Griffon
Mensagens : 26
Assim que os pês do imperador tocaram o piso antes negro pertencente a esplendoroso salão, este assumira um variado tom dos mais vivos e distintos vermelhos. Era como se o piso se tornasse um vitral, e ao outro lado uma rigorosa correnteza de sangue corresse incansavelmente. Por vezes era possível se observar a imagem de faces, estas transmitiam grande sofrimento por entre suas feições. Estavam condenadas ao castigo eterno. Era uma esplendida visão, assim como satisfatória, para o deus. As vestes negras e pesadas pertencentes a este mesclavam-se com a breu absoluto que alastrava-se de forma sombria por entre as paredes, alongando-se como uma cortina a extinguir da luz. O teto antes visto com clareza, se perdia por entre o mais escuro tom de negro. O imperador se encontrava presente, e a felicidade, assim como a beleza, mesmo que mínima, se extinguia por completo a temer suas feições. Sutilmente um sorriso lhe tomara os lábios, um sorriso revestido de um prazer demoníaco, um desejo de morte.
Não demorara muito para que vagarosamente ele caminha-se de encontro a origem dos gritos alvoroçados emitidos pela dama que a muito ele conhecia, uma dama que ele escolhera a dedo para servi-lo desde seu nascimento. Alguém que ele sabia que conhecia a verdadeira dor, pois fora as mãos do imperador que impuseram esta dor a ela. Era uma obra de arte moldada por seus dedos, como um pedaço de argila moldado por um singelo artesão. Cecilia era uma de suas obras primas, um receptáculo perfeito para alma de seu mais temido juiz.
Quando ele pudera finalmente visualiza-la, ela se encontrava atirada sobre seu trono, ao fundo. Seu corpo não suportava o próprio peso, suspeito o deus diante de tal visão. O sangue revestia sua pele levemente clara e seus trajes mais pareciam lixo. Suas feridas antes cicatrizadas, agora tomavam a forma de ferimentos expostos. Um moribundo aguardando sua morte. A humilhação pairava por entre os olhos orgulhosos da nobre juizá, e isto gerara ainda mais divertimento no imperador, forçando-o a sorrir ainda mais perante a cena. Estava tão zonza devido tortura que em momento algum percebera a presença de seu amado deus. Era lamentável seu estado atual, deplorável. - Hora, hora, hora. - Disse ele num tom baixo, e por entre este o deboche ousava prevalecer. - Esta é mesmo minha Cecilia? - Completou ele, expressando duvida por entre cada minuciosa palavra. Esperou que ela lhe direcionasse o olhar, para então se revelar por completo diante da juizá. Por entre sua face deixou transparecer a vergonha de te-la por entre seu exercito.
Iria tortura-la, força-la a trazer ainda mais ódio a tona, força-la a alimentar ainda mais desprezo por todos aqueles que não fossem ele. Para que com isso ela se entregasse ainda mais a a seu real destino, servi-lo. O breu se desfez e recuou para as costas do imperador, deixando o salão novamente visível. A luz prateada refletira de forma graciosa por sobre a pele morta de deus, enquanto os negros cabelos pertencente a ele dançavam por entre a sutil brisa. Seus trajes se tornaram completamente visíveis naquele momento, o que evidenciara a parte dourada próximo a seu pescoço. Estava de pê, ereto, onipotente, próximo ao grande portão pertencente ao salão, enquanto este se fechava como se arrastado por um vento inexistente. As portas então bateram e os dois estavam por fim sós.
Não demorara muito para que vagarosamente ele caminha-se de encontro a origem dos gritos alvoroçados emitidos pela dama que a muito ele conhecia, uma dama que ele escolhera a dedo para servi-lo desde seu nascimento. Alguém que ele sabia que conhecia a verdadeira dor, pois fora as mãos do imperador que impuseram esta dor a ela. Era uma obra de arte moldada por seus dedos, como um pedaço de argila moldado por um singelo artesão. Cecilia era uma de suas obras primas, um receptáculo perfeito para alma de seu mais temido juiz.
Quando ele pudera finalmente visualiza-la, ela se encontrava atirada sobre seu trono, ao fundo. Seu corpo não suportava o próprio peso, suspeito o deus diante de tal visão. O sangue revestia sua pele levemente clara e seus trajes mais pareciam lixo. Suas feridas antes cicatrizadas, agora tomavam a forma de ferimentos expostos. Um moribundo aguardando sua morte. A humilhação pairava por entre os olhos orgulhosos da nobre juizá, e isto gerara ainda mais divertimento no imperador, forçando-o a sorrir ainda mais perante a cena. Estava tão zonza devido tortura que em momento algum percebera a presença de seu amado deus. Era lamentável seu estado atual, deplorável. - Hora, hora, hora. - Disse ele num tom baixo, e por entre este o deboche ousava prevalecer. - Esta é mesmo minha Cecilia? - Completou ele, expressando duvida por entre cada minuciosa palavra. Esperou que ela lhe direcionasse o olhar, para então se revelar por completo diante da juizá. Por entre sua face deixou transparecer a vergonha de te-la por entre seu exercito.
Iria tortura-la, força-la a trazer ainda mais ódio a tona, força-la a alimentar ainda mais desprezo por todos aqueles que não fossem ele. Para que com isso ela se entregasse ainda mais a a seu real destino, servi-lo. O breu se desfez e recuou para as costas do imperador, deixando o salão novamente visível. A luz prateada refletira de forma graciosa por sobre a pele morta de deus, enquanto os negros cabelos pertencente a ele dançavam por entre a sutil brisa. Seus trajes se tornaram completamente visíveis naquele momento, o que evidenciara a parte dourada próximo a seu pescoço. Estava de pê, ereto, onipotente, próximo ao grande portão pertencente ao salão, enquanto este se fechava como se arrastado por um vento inexistente. As portas então bateram e os dois estavam por fim sós.
Hades
Mensagens : 112
Os gritos de Cecília ecoavam estridentes por todo salão, era possível ver em seus olhos negros toda a sua fúria reluzir em um brilho vivido. Os punhos fortemente fechados estavam apoiados sobre o encosto encrustado de pedras preciosas, o corpo de Cecilia estava ali, porém sua mente estava distante. Tudo que a jovem Kyoto desejava naquele momento era matar aquela que era conhecida como a senhora do Submundo, o braço direito de Hades. Cecília socou o encosto com violência, como aquela imbecil poderia estar tão próxima de seu senhor? Como ela poderia ter tanto dele e ela não? Cecília praguejou mais meia dúzia de palavras e em sua doentia mente imaginava Pandora deitada em sua mesa para que ela pudesse tortura-la ao seu bel prazer. Um suspiro longo escapou por entre os lábios da garota e seu olhar fintava o chão, a tontura que sentia era nauseante.
Estava tão perdida em seus devaneios que somente voltou a si quando ouviu uma doce voz ecoar pelo lugar, aquela voz que tinha o poder de acolher sua alma e curar qualquer ferida, porém naquela instante ela a machucavam mais do que qualquer tortura que já havia sofrido em sua vida. Seu olhar levantou-se lentamente, naquele instante seus olhos estavam hesitantes, a coragem faltava naquele momento, naquele instante ela estava na pele da menina de oito anos que sua mente havia criado. Com o restante de forças que ainda tinha a garota levantou-se de seu trono e como sempre fazia prostrou-se de joelhos diante dele, seu olhar novamente dirigiu-se ao chão. Não podia encarar o deus naquele estado tão deplorável, nem mesmo quando chegou ao submundo estava daquela forma.
— Perdão meu senhor... Perdão por estar de forma tão patética e deprimente diante de seus olhos. — sua voz saía de forma pausada e baixa.
Naquele instante Cecília ousou olhar seu Deus, sua expressão era de vergonha, ela podia sentir que ele a desprezava naquele momento, ela sentiu seu estômago se contorcer e voltou a encarar o chão. Uma de suas mãos apertava com força os trapos que cobriam seu rosto, seu senhor jamais havia olhado para ela daquela forma e aquilo era torturante para a garota. Tudo aquilo era culpa daquela ignóbil que se dizia líder do exército de Hades, uma garota que jamais saíra de seu trono para lutar e que era incapaz de satisfazer os caprichos e desejos de seu senhor. Seu coração batia forte em seu peito, sentia seu ódio queimar em seu peito, seu cosmo ficava instável. Jamais a perdoaria por ter feito aquilo, jamais a perdoaria por tudo que estava passando, jamais se curvaria para aquela maldita novamente.
— Meu senhor... Eu faço o que quiser para me retratar por tão patética cena. — Sussurrou Cecília para o Imperador.
Sua obsessão pelo deus era doentia e imaginar outra em seu lugar realizando os desejos mais bizarros do Deus era algo que incomodava a Kyoto profundamente, na verdade ia muito mais além... Cecília era ciente do grande abismo que existia entre ela e o deus, que não passava de uma marionete em sua mão, não se importava, tudo que queria era ser sua serva mais fiel, fosse nos aspectos carnais, fosse em qualquer outro aspecto. Durante os anos de cativeiro fora a presença de Hades que a manteve viva, seu Imperador salvou sua vida quando todos a haviam abandonado. Sentia-se roubada, Pandora estava roubado seu senhor e jamais a perdoaria por isso, o ódio de Cecília naquele momento era palpável e nesse instante ela ousou levantar seu olhar, para vislumbrar a bela face de seu senhor.
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Estava tão perdida em seus devaneios que somente voltou a si quando ouviu uma doce voz ecoar pelo lugar, aquela voz que tinha o poder de acolher sua alma e curar qualquer ferida, porém naquela instante ela a machucavam mais do que qualquer tortura que já havia sofrido em sua vida. Seu olhar levantou-se lentamente, naquele instante seus olhos estavam hesitantes, a coragem faltava naquele momento, naquele instante ela estava na pele da menina de oito anos que sua mente havia criado. Com o restante de forças que ainda tinha a garota levantou-se de seu trono e como sempre fazia prostrou-se de joelhos diante dele, seu olhar novamente dirigiu-se ao chão. Não podia encarar o deus naquele estado tão deplorável, nem mesmo quando chegou ao submundo estava daquela forma.
— Perdão meu senhor... Perdão por estar de forma tão patética e deprimente diante de seus olhos. — sua voz saía de forma pausada e baixa.
Naquele instante Cecília ousou olhar seu Deus, sua expressão era de vergonha, ela podia sentir que ele a desprezava naquele momento, ela sentiu seu estômago se contorcer e voltou a encarar o chão. Uma de suas mãos apertava com força os trapos que cobriam seu rosto, seu senhor jamais havia olhado para ela daquela forma e aquilo era torturante para a garota. Tudo aquilo era culpa daquela ignóbil que se dizia líder do exército de Hades, uma garota que jamais saíra de seu trono para lutar e que era incapaz de satisfazer os caprichos e desejos de seu senhor. Seu coração batia forte em seu peito, sentia seu ódio queimar em seu peito, seu cosmo ficava instável. Jamais a perdoaria por ter feito aquilo, jamais a perdoaria por tudo que estava passando, jamais se curvaria para aquela maldita novamente.
— Meu senhor... Eu faço o que quiser para me retratar por tão patética cena. — Sussurrou Cecília para o Imperador.
Sua obsessão pelo deus era doentia e imaginar outra em seu lugar realizando os desejos mais bizarros do Deus era algo que incomodava a Kyoto profundamente, na verdade ia muito mais além... Cecília era ciente do grande abismo que existia entre ela e o deus, que não passava de uma marionete em sua mão, não se importava, tudo que queria era ser sua serva mais fiel, fosse nos aspectos carnais, fosse em qualquer outro aspecto. Durante os anos de cativeiro fora a presença de Hades que a manteve viva, seu Imperador salvou sua vida quando todos a haviam abandonado. Sentia-se roubada, Pandora estava roubado seu senhor e jamais a perdoaria por isso, o ódio de Cecília naquele momento era palpável e nesse instante ela ousou levantar seu olhar, para vislumbrar a bela face de seu senhor.
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Cecília de Griffon
Cecília de Griffon
Mensagens : 26
O imperador caminhava sutilmente de encontro a Juíza quando a mesma se colocara a falar, suas palavras mais parecia uma blasfêmia para contra seu Deus. Um pedido de clemencia direcionado para contra seu executor, uma visão tão lamentável para Hades que o mesmo preferira fechar ambos os olhos, negando a existência da mulher que estava diante de si. Sua respiração era de muitas formas calma e profunda, sem qualquer preocupação, alteração, e sua visão mesmo quando coberta se estendia por entre todo o inferno, chegando aos confins do mesmo. Lá ele fora o único com real importância, era aquele que decidia o real destino imposto a todos. “Perdão meu senhor” foram as palavras que forçaram o imperador a retroceder sua atenção para presença da juíza. Seus olhos novamente se abriram e ele pausara o caminhar, permanecendo imoveu diante do corpo moribundo.
Se ele estendesse um de seus braços, já poderia tocar sua pele, sentir seu sangue levemente quente. O aroma exalado pelo fluido, assim como sua coloração deixavam o deus nostálgico, porem a vergonha refletida na alma da mulher extinguiam qualquer possibilidade de Hades sentir um verdadeiro prazer. O trono para o qual ele se dirigia se encontrava após o corpo da garota, o que o fez se perguntar o por que dela ainda se encontrava em seu caminho, porque tão miserável alma ainda se encontrava posta entre o senhor e seu assento. O cosmo pertencente ao deus oscilara por entre aquele momento de duvida, envolvendo o corpo da mulher e com isso criando uma leve pressão que a puxara para baixo. Seu olhar se fez severo para contra ela, mas a mesma por estar curvada não percebera tal severidade. Seu desejo era lançara para longe, extinguir para toda a eternidade sua existência vergonhosa, porem exitara, refletindo sobre o que viera fazer ali.
Desabotoou o botão que prendia sua vestimenta negra, removendo sutilmente a mesma enquanto ainda a observava. A garota estava por fim a olha-lo quando o mesmo já se encontrava nu de sua cintura para cima. Seu abdômen levemente tonificado se encontrava exposto, assim como todas as leves cicatrizes deixadas por sua alto tortura. Jogou o manto negro sobre o corpo imoveu da Juizá, se pondo a falar. - Cubra-se. - Deu um passo a frente e com o auxilio de uma das mãos a removeu de seu caminho, dando-lhe um leve empurrão. Sentou-se então no trono antes pertencente a ela. O sangue que escorria na pele da mulher avia de certa forma se mesclado ao branco pálido de sua mão, percebeu ele. Seu coração pulsara enquanto um descontrolado impulso por prova-lo o tomara. Levara a mão com sutileza a boca, deslizando sua linguá por sobre o resquício de sangue deixado em sua palma. Era quente e visgoso, dotado um sabor semelhando ao doce a boca.
Seus olhos estavam atentos ao gesto que fazia, porem a juizá sabia que ele espera mais que perdão. Esperava explicações para suas ações assim como para seu castigo.
Se ele estendesse um de seus braços, já poderia tocar sua pele, sentir seu sangue levemente quente. O aroma exalado pelo fluido, assim como sua coloração deixavam o deus nostálgico, porem a vergonha refletida na alma da mulher extinguiam qualquer possibilidade de Hades sentir um verdadeiro prazer. O trono para o qual ele se dirigia se encontrava após o corpo da garota, o que o fez se perguntar o por que dela ainda se encontrava em seu caminho, porque tão miserável alma ainda se encontrava posta entre o senhor e seu assento. O cosmo pertencente ao deus oscilara por entre aquele momento de duvida, envolvendo o corpo da mulher e com isso criando uma leve pressão que a puxara para baixo. Seu olhar se fez severo para contra ela, mas a mesma por estar curvada não percebera tal severidade. Seu desejo era lançara para longe, extinguir para toda a eternidade sua existência vergonhosa, porem exitara, refletindo sobre o que viera fazer ali.
Desabotoou o botão que prendia sua vestimenta negra, removendo sutilmente a mesma enquanto ainda a observava. A garota estava por fim a olha-lo quando o mesmo já se encontrava nu de sua cintura para cima. Seu abdômen levemente tonificado se encontrava exposto, assim como todas as leves cicatrizes deixadas por sua alto tortura. Jogou o manto negro sobre o corpo imoveu da Juizá, se pondo a falar. - Cubra-se. - Deu um passo a frente e com o auxilio de uma das mãos a removeu de seu caminho, dando-lhe um leve empurrão. Sentou-se então no trono antes pertencente a ela. O sangue que escorria na pele da mulher avia de certa forma se mesclado ao branco pálido de sua mão, percebeu ele. Seu coração pulsara enquanto um descontrolado impulso por prova-lo o tomara. Levara a mão com sutileza a boca, deslizando sua linguá por sobre o resquício de sangue deixado em sua palma. Era quente e visgoso, dotado um sabor semelhando ao doce a boca.
Seus olhos estavam atentos ao gesto que fazia, porem a juizá sabia que ele espera mais que perdão. Esperava explicações para suas ações assim como para seu castigo.
Hades
Mensagens : 112
Assim que os olhos negros de Cecília vislumbraram a pele pálida de seu senhor um arrepio percorreu seu corpo, o manto negro que seu mestre usava aquecia seu corpo, mas mesmo assim aquela sensação veio. Seus sentidos eram tomados pelo perfume de morte que exalava da peça de roupa, seus olhos não conseguiram mais manter-se presos ao chão, apenas contemplava a figura do Deus em seu trono. Seus olhos passearam por cada linha de seu abdômen, contemplou cada pequena cicatriz, a garota mordeu o lábio inferior com tanta força que logo o gosto ferroso tomou conta de seu paladar. Seu corpo arrepiou novamente e aquele calor familiar percorrer seu corpo, seus olhos semicerraram-se enquanto a Kyoto se levantava, o tecido negro caía sobre seu corpo escondendo sua pele coberta de sangue, mas ainda assim salientava as curvas sedutoras de Cecília.
O silêncio irrompeu a escuridão do recinto, nem mesmo a brisa soturna ousava soprar naquele lugar. A jovem encarou os olhos do Deus e sabia que ele estava deverás decepcionado, um suspiro longo escapou por entre os lábios da juíza, seu corpo endireitou-se tomando como sempre a postura ereta e imponente. Pandora poderia castiga-la o quanto quisesse, porém jamais tomaria o que ela tinha de mais precioso, seu senhor. Naqueles breves segundos de pleno silêncio a mente de Cecilia teve algo incomum, lucidez. A jovem respirou fundo fazendo seu peito arfar, seus olhos picaram e quando as pálpebras novamente revelaram a íris negra, seu olhar já não mais era o mesmo. Ela balançou os cabelos e fintou os olhos de seu senhor, um sorriso discreto desenhou-se nos lábios da jovem.
— Há algum tempo meu senhor tenho notado os movimentos dos guerreiros dos demais Deuses, principalmente dos exércitos de Athena. — A menina fez uma pausa e passou a ponta da língua pelos lábios. — Eu passei a investigar de perto, passei a chamar a atenção, claro que aproveitei para conseguir novas peças para minhas bonecas. Não precisei mais do que poucos ataques, algumas vilas rurais, apenas seres insignificantes, mas logo percebi o movimento de Athena. — A garota fez uma nova pausa e colocou o pé direito sobre o degrau, sua perna direita flexionou fazendo o tecido escorrer pela lateral, revelando a pele branca, tingida do carmesim do próprio sangue, as velhas cicatrizes estavam ressaltadas, ela encarou seu deus. — Athena conseguiu reunir boa parte de seus cavaleiros meu senhor... Ela conseguiu reunir quase todos seus cavaleiros de ouro e... Trouxe serpentário de volta.
A garota recuou dois passos para trás, o manto negro novamente cobriu sua pele, lentamente a garota ajoelhou-se diante do trono, mas seu olhar continuou a se deleitar com a visão do peitoral exposto do deus. Sua mente a levava a lugares distantes das poucas lembranças que tinha e a que mais gostava, era de quando seu senhor havia visitado seus aposentos pela primeira vez. Seu coração bateu em seu peito, e a garota novamente mordeu os lábios, mesmo sabendo que Hades estava irritado com ela, o desejava loucamente e tal desejo exalava por seus poros, porém precisava manter-se no controle, ainda tinha uma última cartada.
— Pandora por sua vez meu Imperador, pareceu se importar demais com a vida daqueles inúteis, disse que minhas atitudes eram intoleráveis e por isso eu seria castigada. — Ela encarou os olhos de seu Deus profundamente. — Porém em respeito ao meu senhor eu não a questionei, apenas aceitei que a mesma me castigasse. No entanto eu não me arrependo meu senhor... Eu sei que o fiz, foi em honra e glória ao senhor... Além de saber exatamente agora como o exército de Athena está se organizando. Se quiseres me castigar senhor... Eu aceitarei minha sentença.
A garota ficou de joelhos imóvel, era visível em seu rosto o desprezo que a jovem tinha pela humanidade e até mesmo por Pandora, deixando evidente a adoração que tinha pelo deus. Não se importava se ele a puniria ou se até mesmo a matasse, sua vida pertencia a ele e ninguém mais, seu corpo e sua alma, Hades era senhor de sua existência e podia fazer o que bem quisesse com ela.
O silêncio irrompeu a escuridão do recinto, nem mesmo a brisa soturna ousava soprar naquele lugar. A jovem encarou os olhos do Deus e sabia que ele estava deverás decepcionado, um suspiro longo escapou por entre os lábios da juíza, seu corpo endireitou-se tomando como sempre a postura ereta e imponente. Pandora poderia castiga-la o quanto quisesse, porém jamais tomaria o que ela tinha de mais precioso, seu senhor. Naqueles breves segundos de pleno silêncio a mente de Cecilia teve algo incomum, lucidez. A jovem respirou fundo fazendo seu peito arfar, seus olhos picaram e quando as pálpebras novamente revelaram a íris negra, seu olhar já não mais era o mesmo. Ela balançou os cabelos e fintou os olhos de seu senhor, um sorriso discreto desenhou-se nos lábios da jovem.
— Há algum tempo meu senhor tenho notado os movimentos dos guerreiros dos demais Deuses, principalmente dos exércitos de Athena. — A menina fez uma pausa e passou a ponta da língua pelos lábios. — Eu passei a investigar de perto, passei a chamar a atenção, claro que aproveitei para conseguir novas peças para minhas bonecas. Não precisei mais do que poucos ataques, algumas vilas rurais, apenas seres insignificantes, mas logo percebi o movimento de Athena. — A garota fez uma nova pausa e colocou o pé direito sobre o degrau, sua perna direita flexionou fazendo o tecido escorrer pela lateral, revelando a pele branca, tingida do carmesim do próprio sangue, as velhas cicatrizes estavam ressaltadas, ela encarou seu deus. — Athena conseguiu reunir boa parte de seus cavaleiros meu senhor... Ela conseguiu reunir quase todos seus cavaleiros de ouro e... Trouxe serpentário de volta.
A garota recuou dois passos para trás, o manto negro novamente cobriu sua pele, lentamente a garota ajoelhou-se diante do trono, mas seu olhar continuou a se deleitar com a visão do peitoral exposto do deus. Sua mente a levava a lugares distantes das poucas lembranças que tinha e a que mais gostava, era de quando seu senhor havia visitado seus aposentos pela primeira vez. Seu coração bateu em seu peito, e a garota novamente mordeu os lábios, mesmo sabendo que Hades estava irritado com ela, o desejava loucamente e tal desejo exalava por seus poros, porém precisava manter-se no controle, ainda tinha uma última cartada.
— Pandora por sua vez meu Imperador, pareceu se importar demais com a vida daqueles inúteis, disse que minhas atitudes eram intoleráveis e por isso eu seria castigada. — Ela encarou os olhos de seu Deus profundamente. — Porém em respeito ao meu senhor eu não a questionei, apenas aceitei que a mesma me castigasse. No entanto eu não me arrependo meu senhor... Eu sei que o fiz, foi em honra e glória ao senhor... Além de saber exatamente agora como o exército de Athena está se organizando. Se quiseres me castigar senhor... Eu aceitarei minha sentença.
A garota ficou de joelhos imóvel, era visível em seu rosto o desprezo que a jovem tinha pela humanidade e até mesmo por Pandora, deixando evidente a adoração que tinha pelo deus. Não se importava se ele a puniria ou se até mesmo a matasse, sua vida pertencia a ele e ninguém mais, seu corpo e sua alma, Hades era senhor de sua existência e podia fazer o que bem quisesse com ela.
Cecília de Griffon
Cecília de Griffon
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Suas feições se desfaziam em descrença perante os comentários sucedidos pela juíza, uma blasfêmia contra o orgulho de seu imperador. Athena havia caído junto a seus doze dourados perante o poder opressivo de Hades, sua onipotência, e cairia quantas vezes mais fosse preciso. Ele fora o único verdadeiro governante, o único verdadeiro Deus existente por entre aquela longínqua terra, uma vez que a morte fora o segredo dá vida, o descanso dado a todos de forma justa e igual. O destino de cada mortal estava desenhado por entre as linhas que percorriam as mãos de Hades, com um cerrar de punhos uma alma se desfaria condenada a nunca mais renascer. Não havia gloria a aqueles que se opusessem a ele, pois não havia um descanso eterno para seus inimigos: suas almas seriam largadas ao tormento eterno. Reclinou seu corpo para frente, afastando as costas do descanso pertencente ao trono, no intuito de aproximar sua face, consequentemente seu olhar, do corpo da jovem mulher. - Veja... - Disse ele sem esconder o sutil e evidente tom de fúria oculto por entre cada letra daquela simples palavras. - Eu sou seu imperador. - A cada palavra que pronunciada era dado uma sutil e evidente pausa, dando a entender que a menta da mulher era de muitas formas lenta para poder acompanha-lo. - O senhor que se encontra acima da morte. Nada escapa de minha visão, nem mesmo as ações de Athena. - "Athena" fora a palavra definida como o basta daquela desagradável conversa.
Os cabelos negros do deus dançaram em liberdade envoltos por sua não amistosa cosmo energia. As vestes negras que cobriam Cecilia passara a adentrar um estado de inquietação, afastando-se do corpo da mulher, expondo com isso as demais curvas que esta possuía. As curvas da mulher, mesmo que expostas ao deus, não lhe atraiam qualquer atenção, não lhe despertavam qualquer tesão, ele sentira repulso do corpo desta. O ar adquiria um peso visível a todo e qualquer mortal, uma força gravitacional que atraia a massa com mais intensidade para contra o chão. Cecilia devia estar a sentir a forte atração, e visando seu estado físico, não se manteria por muito mais tempo de pé. O orgulho do imperador havia sido atingido, e Cecilia pagaria com seu sangue por tal ofensa, assim como futuramente Pandora.
Quando a juizá por fim cedera a força cósmica de seu deus, cairá de quatro ao chão, tentando sustentar seu peso com o auxilio de ambos os braços. Hades se colocara de pê diante da cena, admirando a visão lamentável que tinha da mulher. Esboçara um sutil e sádico sorriso, deixando que a garota o percebesse. Ela devia entender que o senhor do mundo dos mortos não se fazia de cego perante aquela guerra, ele em momento algum se fizera de cego diante das ações de Athena. O cosmo do deus se estendera por entre sua mão, dando origem a um a um metal longo e negro. Seu cabo estava sobre a mão de Hades, uma espada, a espada de laminas negras: A espada de Hades. - Olhe para mim, Cecilia. - Disse ele por entre um tom alterado, e quando a mesma direcionara o olhar para contra ele, ele colocara o seu pé direito sobre a face da mulher. A sola de seu calcado era forçada contra o nariz da juizá, contra sua face, sem demonstrar qualquer piedade. A terra do mundo dos mortos que se mesclara a sola, agora também se encontrava na face da mulher. - Eu devo lhe esmagar agora como o inseto que você é? Ainda acredita que não possuo poder suficiente para faze-lo? Achas que me faço de cego para suas ações? Me ofendes por entre suas blasfêmias. Seus atos não levam meu nome, apenas espelham, o desejo infantil de uma reles mortal. - Perguntou ele ao fim, utilizando o pé para dar um impulso, forçando a mulher a cair contra o chão. A força de atração gerada pelo cosmo do deus, não a permitiria levantar.
Quando a juizá movimentara a mão, ele cravara sua espada sobre a mesma, atravessando sua pele. O sangue da garota jorrara, e seus gritos seriam o único som ali audível.
Os cabelos negros do deus dançaram em liberdade envoltos por sua não amistosa cosmo energia. As vestes negras que cobriam Cecilia passara a adentrar um estado de inquietação, afastando-se do corpo da mulher, expondo com isso as demais curvas que esta possuía. As curvas da mulher, mesmo que expostas ao deus, não lhe atraiam qualquer atenção, não lhe despertavam qualquer tesão, ele sentira repulso do corpo desta. O ar adquiria um peso visível a todo e qualquer mortal, uma força gravitacional que atraia a massa com mais intensidade para contra o chão. Cecilia devia estar a sentir a forte atração, e visando seu estado físico, não se manteria por muito mais tempo de pé. O orgulho do imperador havia sido atingido, e Cecilia pagaria com seu sangue por tal ofensa, assim como futuramente Pandora.
Quando a juizá por fim cedera a força cósmica de seu deus, cairá de quatro ao chão, tentando sustentar seu peso com o auxilio de ambos os braços. Hades se colocara de pê diante da cena, admirando a visão lamentável que tinha da mulher. Esboçara um sutil e sádico sorriso, deixando que a garota o percebesse. Ela devia entender que o senhor do mundo dos mortos não se fazia de cego perante aquela guerra, ele em momento algum se fizera de cego diante das ações de Athena. O cosmo do deus se estendera por entre sua mão, dando origem a um a um metal longo e negro. Seu cabo estava sobre a mão de Hades, uma espada, a espada de laminas negras: A espada de Hades. - Olhe para mim, Cecilia. - Disse ele por entre um tom alterado, e quando a mesma direcionara o olhar para contra ele, ele colocara o seu pé direito sobre a face da mulher. A sola de seu calcado era forçada contra o nariz da juizá, contra sua face, sem demonstrar qualquer piedade. A terra do mundo dos mortos que se mesclara a sola, agora também se encontrava na face da mulher. - Eu devo lhe esmagar agora como o inseto que você é? Ainda acredita que não possuo poder suficiente para faze-lo? Achas que me faço de cego para suas ações? Me ofendes por entre suas blasfêmias. Seus atos não levam meu nome, apenas espelham, o desejo infantil de uma reles mortal. - Perguntou ele ao fim, utilizando o pé para dar um impulso, forçando a mulher a cair contra o chão. A força de atração gerada pelo cosmo do deus, não a permitiria levantar.
Quando a juizá movimentara a mão, ele cravara sua espada sobre a mesma, atravessando sua pele. O sangue da garota jorrara, e seus gritos seriam o único som ali audível.
Hades
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Como? Onde ela havia errado? Era o que a mente de Cecília se perguntava em sua breve lucidez. Ainda que a voz do deus não demonstrasse, a juíza sabia que as consequências agora seriam terríveis, teria que aceitar sua punição em silêncio, afinal era seu Imperador. Ela respirou fundo, mas nem mesmo isso já conseguia fazer com facilidade, o ar estava pesado, seu corpo estava pesado, seu olhar dirigiu-se ao chão, seus punhos cerraram-se com força, sua cabeça doía, doía sem parar, como quando estava deitada naquela mesa de madeira a mercê de Marcus. No entanto quem estava ali era Hades, seu salvador e Imperador, aquele que havia cuidado dela durante todos aqueles anos, ele não seria capaz de fazer mal a ela e se estava sendo castigada era porque ela merecia. A garota fechou os olhos a medida que sentia o cosmo de seu senhor oprimi-la contra o chão.
Seu corpo desabou ao chão, usou o restante de sua força para manter-se de quatro no chão como um animal, era um esforço muito grande até mesmo para ela. Seu corpo logo não suportou e a jovem desabou no chão, sentia a sola do sapato de seu senhor em seu rosto, as palavras dele machucavam mais do que qualquer tortura. Depois de muitos anos era a primeira vez que sentia novamente vontade de chorar. Cecília encarava sua mão contrastando com o chão negro da Ptolomeia, sua cabeça doía ainda mais e em alguns momentos era como se ouvisse a voz de Marcus novamente, gritando com ela enquanto a espancava. A morena levantou seu olhar e não viu mais seu senhor, viu aquele rosto doente sorrindo para si. Ela quis gritar, mas sua voz a traiu, não sai nada, seu estômago parecia dar voltas e mais voltas, o ar parecia lhe faltar e tudo que conseguia fazer era movimentar a cabeça concordando com a voz.
Tudo estava confuso em sua mente, era seu Imperador ou Marcus que estava ali, o cheiro não era mais o do submundo, era o cheiro pútrido daquela sala de tortura, não sabia se o que sentia era o chão ou mesa de madeira que sempre ficava aprisionada, não sabia se estava delirando ou não, sentiu então o metal frio transpassar sua mão, rasgando sua pele e pintando o chão de vermelho, seus olhos pesaram e já não podia ver mais nada:
— Mar... Mar...Marcus. — Balbuciou a kyoto.
Quando seus olhos abriram-se novamente, estava deitada no chão da Ptolomeia, sentia o metal frio ainda cravado em sua pele. Sua respiração voltava aos poucos ao normal com dificuldade voltava a olhar para seu senhor. Ainda que a dor em sua mão fosse insuportável manteve calada, seu olhar dirigiu-se para o chão e ela soltou pela primeira vez desde que havia chegado ao submundo, um gemido baixo e contido de dor. Cecília sentia algo que há muito tempo não sentia, dor. Ela respirou fundo, tentando conter aquilo, mas era mais forte do que ela, como ela poderia estar sentindo dor? Não entendia o que estava acontecendo, mas quanto mais ela pensava, mais a dor vinha e gemidos baixos escapavam por seus lábios.
Seu corpo desabou ao chão, usou o restante de sua força para manter-se de quatro no chão como um animal, era um esforço muito grande até mesmo para ela. Seu corpo logo não suportou e a jovem desabou no chão, sentia a sola do sapato de seu senhor em seu rosto, as palavras dele machucavam mais do que qualquer tortura. Depois de muitos anos era a primeira vez que sentia novamente vontade de chorar. Cecília encarava sua mão contrastando com o chão negro da Ptolomeia, sua cabeça doía ainda mais e em alguns momentos era como se ouvisse a voz de Marcus novamente, gritando com ela enquanto a espancava. A morena levantou seu olhar e não viu mais seu senhor, viu aquele rosto doente sorrindo para si. Ela quis gritar, mas sua voz a traiu, não sai nada, seu estômago parecia dar voltas e mais voltas, o ar parecia lhe faltar e tudo que conseguia fazer era movimentar a cabeça concordando com a voz.
Tudo estava confuso em sua mente, era seu Imperador ou Marcus que estava ali, o cheiro não era mais o do submundo, era o cheiro pútrido daquela sala de tortura, não sabia se o que sentia era o chão ou mesa de madeira que sempre ficava aprisionada, não sabia se estava delirando ou não, sentiu então o metal frio transpassar sua mão, rasgando sua pele e pintando o chão de vermelho, seus olhos pesaram e já não podia ver mais nada:
— Mar... Mar...Marcus. — Balbuciou a kyoto.
- Flashback - Conteúdo + 18 - Violento e sexual:
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Flashback:
Seus olhos ainda não estavam abertos, mas podia sentir o cheiro pútrido do lugar, não era o que estava habituada, era aquele que lhe fazia o estômago embrulhar. Tentou movimentar as mãos, mas não conseguiu e temerosa ela abriu os olhos tentando ver onde estava, temia abri-los, porém era necessário. Seus olhos lentamente se abriram, a penumbra porém limitava sua visão, tentou mover a mão, mas não conseguiu, sentia o metal gelado em seus pulsos e tornozelos, quando olhou novamente seu corpo, notou que estava totalmente despida, sua pele estava arrepiada e com medo. Era possível ouvir ao longe o som das correntes, só então se deu conta, estava na oficina. Seu coração bateu acelerado, queria sair dali, queria gritar, mas não conseguia apenas algumas lágrimas escorriam de sua face.
— Cecília... Como pode ser uma menina má assim? Como? Eu fico tão triste quando você faz essas coisas. — Passos ecoavam pelo local. — Como pode atacar aqueles homens que só querem brincar com você?
Cada vez que a voz dele ecoava pelo lugar, sentia um calafrio percorrer seu corpo, o medo a dominava e já sabia que o que aconteceria em seguida, Cecília encarou os olhos dele, havia algo mais do que a simples vontade de tortura-la, havia raiva e ela podia ver isso. O homem andava ao lado da mesa, Cecília o observava até onde sua linha de visão o acompanhava, os longos cabelos negros caíam sobre o tecido branco do paletó bem alinhado dele. Marcus parou diante de uma mesa menor, a garota ouviu o tilintar dos metais e naquele instante ela sabia que seu inferno estava prestes a começar, sua respiração estava acelerada, seu corpo exalava medo. O homem aproximou-se dela com um olhar maléfico e sorriu de forma diabólica:
— Agora eu vou ter que castiga-la... Deve ser alguma coisa que coloquei errado em você. — Disse ele enquanto passava a mão pelas pernas da jovem.
— Marcus... Não... Por favor Marcus... Eu vou... Vou ser uma boa menina! Eu juro. — Disse a garota em desespero.
— Tarde demais pequena Cecí. — Disse ele calmamente.
Antes que conseguisse suplicar pela segunda vez sentiu a aguda dor do fio rasgar sua carne, em seguida podia sentir as finas pontas perfurar sua carne enquanto seu sangue quente escorria por entre suas pernas, o metal das correntes fazia um barulho agudo que se misturava com os gemidos de dor da garota, Cecília chorava desesperadamente. Marcus, no entanto parecia se divertir não satisfeito ele colou seu rosto ao da garota enquanto mais ganchos de metal perfuravam a pele alva da garota. A agonia era lenta e torturante, a jovem mal podia respirar e o choro misturava com os gemidos, o torturador então deixou que seus lábios colassem com os dela e por mais que ela quisesse resistir, não conseguia fazer nada mais do que sentir a dor aguda dos ganchos em sua pele.
— Sabe Ceci... Acho que preciso te doutrinar de novo, para ver se você aprende de uma vez por todas o que uma boneca deve fazer. — Ele mordeu os lábios da garota com força, fazendo o gosto ferroso do sangue invadir o paladar dela. — Bonecas Ceci apenas servem.
O grito veio mais alto e mais forte do que desejava, sentia sua pele descolando de seus músculos enquanto o sangue escorria pela pele, um segundo gancho foi puxado e ela já praticamente podia ver o que estava abaixo da pele de suas coxas. Gritava sem parar a pobre garota por socorro, seu estômago dava voltas e ela sentia que vomitaria a qualquer momento, mais um gancho foi puxado e assim sucessivamente. A pele da menina já não aguentando rompeu-se fazendo um grito ecoar por todo o salão. Marcus sorriu e sua mão deslizou pelo corpo dela, massageando os seios da garota de forma erótica:
— Vou ensinar esse corpo a ter prazer não importa qual a circunstância. — Disse ele não escondendo a excitação.
— Não Marcus... Por... fav... — ela foi interrompida.
— Calada Cecilia. — Disse ele incisivo.
A mão dele apertou o seio da garota com tamanha força que ela gritou novamente, enquanto uma mão puxava os ganchos lentamente, a outra massageava o mamilo turgido da jovem. Cecilia sentia nojo, asco daquela situação, queria sair correndo, mas aquela não era a primeira vez que seria violentada. Sabia que as suplicas não seriam ouvidas e somente teria a dor como companheira de agora em diante. A mão do seu algoz passeou novamente pelo corpo tremulo e ensanguentado de sua vitima, seus dedos passeavam pela carne exposta da jovem e depois deslizou até chegar no clitóris dela, seus dedos começavam a massagear o local de forma lenta e gradativamente aumentava seu ritmo, a mão livre balançava as correntes esticadas que puxavam a pele dela descolando ainda mais. A menina gemia e gritava ao mesmo tempo, em um misto de sensações que fazia sentir frio e calor ao mesmo tempo, ela fechou os olhos com força e gritou enquanto novamente suas forças sumiam e tudo se tornava turvo e negro.
********************
Quando seus olhos abriram-se novamente, estava deitada no chão da Ptolomeia, sentia o metal frio ainda cravado em sua pele. Sua respiração voltava aos poucos ao normal com dificuldade voltava a olhar para seu senhor. Ainda que a dor em sua mão fosse insuportável manteve calada, seu olhar dirigiu-se para o chão e ela soltou pela primeira vez desde que havia chegado ao submundo, um gemido baixo e contido de dor. Cecília sentia algo que há muito tempo não sentia, dor. Ela respirou fundo, tentando conter aquilo, mas era mais forte do que ela, como ela poderia estar sentindo dor? Não entendia o que estava acontecendo, mas quanto mais ela pensava, mais a dor vinha e gemidos baixos escapavam por seus lábios.
Cecília de Griffon
Cecília de Griffon
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