Eleve seu cosmo além das constelações. A guerra está para começar.
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Mensagem por Vassilissa de Virgem Qui Fev 12 2015, 23:42

Thalia de Gêmeos - [F.P] 2iokcIl

Nome: Thalia.
Idade: 19 anos.
Sexo: Feminino.
Signo: Gêmeos.
Reino: Athena.
Veste: Armadura de Gêmeos.
Thalia de Gêmeos - [F.P] ZCOrJAa

Psicológico:

Não existe um modo fácil de descrever o psicológico da geminiana, uma vez que amazona possui marcas deixadas por seu passado. Ela fora uma jovem seria de expressões rígidas, não demonstrando qualquer afeto a outro ser, seja este aliado ou inimigo. Dificilmente tende a interagir com outros, temendo o sofrimento da relação. Seu coração ainda fora caloroso e protetor, e seus ideais se baseiam na paz e na justiça, onde sei mais forte desejo fora proteger o mundo em que seus filhos cresceram.
Aspectos Corporais:

Possuirá cerca de 1,72 de altura, tendo 68 quilos não tão bem distribuídos. Seu corpo se comparado a outras jovens tem uma aparência nova, existindo a ausência de seios entre outras curvas, o que a faz parecer um garoto quando utiliza de roupas pesadas ou da própria armadura. Muitas vezes acaba por ser confundida com um cavaleiro quando em batalha, nunca sendo tratada como mulher. Seus olhos possuem o mesmo tom escuro de seus cabelos, estes são longos e lisos, sedosos. Sua pele e branca e clara devido ao pouco sol que toma.
Thalia de Gêmeos - [F.P] ZCOrJAa

Habilidades:

O controle dimensional refere-se à habilidade de controlar o espaço e o tempo. Através do cosmo a amazona pode partir o espaço e o tempo, criando com isso brechas dimensionais capazes de tragar a própria mataria, seja esta viva o não. As dimensões criadas pela amazona dividisse em três diferentes possibilidades:

Dimensão dormente: Fora uma dimensão onde a ausência gravitacional, um espaço aberto e sem fim por onde desavisados podem vir a vagar por todo uma eternidade, assim como estruturas e corpos não vivos. Tal dimensão recebe o nome de dormente devido a ausência de ar, com isso a ausência de vida. Fora um espaço sem fim, um local sem som que restringe a movimentação de qualquer um que o adentra. Existem diversos tipos de corpos celestes a vagar por tal dimensão.

Dimensões realistas: Através das brechas dimensionais a amazona consegue recriar pequenos espaços, estes diferentes de uma ilusão acabam por ser sólidos e reais, um mundo inteiramente novo criado pela amazona em um pequeno espaço de tempo. O local pode adotar as mais diferentes características, assim como ter os mais diferentes tipos de seres, todos moldados pela energia cósmica empregada pela amazona.

Dimensões negra: Quando duas ou mais dimensões são abertas em um único ponto criasse a dimensão negra, um local de pura escuridão onde não existe possibilidade de sobrevivência. Devido ao conflito das dimensões qualquer corpo que o adentre, se não protegido por uma armadura, e reduzido rapidamente a pó. Outra observação e que após a abertura de uma dimensão negra, esta adota uma grande força de atração, puxando para si qualquer corpo físico próximo.

------------------------------------------------

Coligar dimensões: Uma variação da dimensão dormente, onde a amazona liga duas brechas dimensionais para utiliza-las como passagem. Uma espécie de túnel, onde um corpo físico adentra uma passagem e sai por entre a outra de forma ilesa. Pode vir a ser comparada ao teletransporte.
Técnicas:

Em construção...
Thalia de Gêmeos - [F.P] ZCOrJAa

História:

Se você procura um inicio para nossa historia, se deparara com o mesmo que nossa amazona, um inicio inexistente. Nossa historia se inicia em meados dos sétimo ano de idade da garota, quando esta despertara de um grave e inexplicável acidente. Em um vilarejo gélido em uma terra esquecida pelo homem, a devastação se alastrara, e levara consigo a vida de inúmeros habitantes locais. Junto a estas vidas os vestígios do passado pertencente à garota também vieram a ser tragados, deixando apenas um espaço vazio e “branco” em suas mais antigas memorias. Alguns acreditam ser um evento causado pelo trauma vivenciado pela garota que ainda era muito jovem. Segundo seu já falecido mestre, a garota fora envolvida em uma batalha titânica e decisiva, onde um jovem cavaleiro trajado pela armadura de gêmeos acabara por levar toda uma região para o interior de outra dimensão, um evento causado pelo choque de seu ataque com o de seu adversário. Esse feito acabara por custar à vida de muitos inocentes, mas também decidira o rumo de toda a guerra.

Thalia, assim como os demais, fora tragada junto à região para o interior daquela dimensão, porem inexplicavelmente ela fora revestida e protegida pela sagrada armadura de ouro e seu portador, sendo com isso mantida em segurança durante todo o tempo que lá passara. Em certo momento o cosmo ainda existente na armadura mesclou-se ao cosmo inerte da garota, abrindo uma brecha dimensional que a removera daquela prisão sem fim junto ao cavaleiro dormente devido à exaustão, levando-os para o interior da casa de gêmeos. Quando por fim despertara encontrava-se nos braços de um cavaleiro, este já consciente sorrindo para ela em um ato de gentileza, como se aliviado por vê-la viva. O rosto pertencente ao rapaz possuía alguns ferimentos profundos, assim como o seu corpo, e seu sangue tingia sua pele antes clara. Ele acara de retornar de uma violenta batalha, percebeu ela, este era Balron de Gêmeos, seu futuro e único mestre. E é ai que nossa historia se inicia, onde uma nova amazona nasce.

O nascimento de uma amazona.

Após seu despertar no interior da morada de Gêmeos ela notara que suas memorias eram apenas paginas em branco de um livro ainda não escrito, era como se todos os fatos anteriores ao incidente jamais tivessem ocorrido para ela. Ela não lembrava quem realmente era, e os rostos que antes eram nítidos em sua mente passaram a ser apenas vultos, manchas ilegíveis de seu passado. Balron a chamara de garota por semanas devido a sua amnesia, ate que então decidira dar a ela o direito a um novo nome, uma nova vida e com isso nascera Thalia, a amazona servente a Gêmeos.

Sua vida prosseguira assim, no interior das ruinas pertencentes a velho santuário de Athena, a morada da paz e justiça do mundo. Cavaleiros do mundo todo iam ao santuário em busca de clareza e ideias, em busca da Deusa. Thalia por vezes enquanto jovem subira ate a sala do mestre, procurando por essa tão estimada “Deusa”, mas sempre fora barrada no interior da casa de Peixes. Era jovem, e era tola. Acreditava que Athena lhe daria as respostas que tanto procurava. Ate meados de seu oitavo ano de idade ela se mantivera assim, uma serviçal a auxiliar o guerreiro da constelação de Gêmeos. Balron a acolhera tentando deixa-la o mais confortável possível por entre aquele santuário, carrego consigo a culpa de ter lhe tirado o direito sobre um passado, mas Thalia nunca o vira desta maneira, acreditava com todo o espirito que Balron era seu salvador, a estrela que o guiaria para seu destino. Em nono ano de vida iniciou o treinamento para se tornar amazona, o treinamento para despertar seu cosmo. Este fora diretamente administrado por seu mestre, Balron.

Um amor nasce.

Os acontecimentos que se sucederam foram rápidos e decisivos. O treinamento ao qual a garota fora imposta a levaram por um caminho sem volta, e o envolvimento com Balron a tornou de muitas formas tola. Durante cerca de cinco anos (entre seus dez e quinze), após a dominação sobre seu cosmo, ela fora afastada do santuário e levada pelo cavaleiro para uma terra exilada, onde por fim seria treinada, onde por fim ela entenderia seu real proposito. Seu treinamento ocorrera em uma ilha posicionada ao centro do atlântico, uma ilha chamada de estrela. Era também a ilha de nascimento de Balron, ele dizia que aquela ilha fora brecha dimensional, um ponto onde as dimensões se ligavam. Muitos habitantes desapareciam naquele lugar, e o céu sempre fora mais brilhante. E fora assim que tudo se iniciou.

Por mais violento e desgastante que os anos fossem a garota ainda sim se sentia feliz pelo caminho que trilhava. Por vezes adquiriu ferimentos profundos sendo levada a perda de consciência por desgaste físico. Balron sempre a carregava para o interior da cabana ao fim dos dias, para assim ela pudesse descansar. Com o tempo o corpo pertencente a garota começara a desenvolver-se, ela estava se tornando mulher, e com este avanço ela também adquiria grande força em batalha, se tornando uma grande amazona em sua geração. Logo Balron cedera aos encantos carnais, assim como Thalia, criando um envolvimento que passou de mestre e aprendiz, algo que custara a vida do cavaleiro.  

Aos dezesseis anos da garota, quando o jovem cavaleiro já estava a completar vinte e cinco anos de idade, um evento ocorreu. Uma especei de conflito que ambos já acreditavam ter sido encerrado. A ilha recebera um visitante incomum, alguém que já devia ter sido dragado pelo tempo e esquecido no mesmo. Balron escondera a amazona mesmo ela dizendo poder lutar, e enfrentou seu inimigo com todo o poder que possuirá. Thalia lembrasse bem do conflito cósmico e a destruição que se alastrara, mas também percebera que se ela não se encontrasse presente, o jovem cavaleiro ainda se encontraria vivo, uma vez que este não se preocuparia com proteger a área onde ela se encontrava. Novamente o conflito entre o cosmo de ambos os guerreiros criara uma fenda dimensional que engolira parcialmente a ilha. Porem desta vez Balron executara seu mais secreto golpe: Black hole. Um golpe que cria uma fissura no tempo espaço dando origem a um buraco negro, este draga tudo que o envolve.

O usuário desta técnica necessita utiliza-la em uma outra dimensão para que não afete o mundo humano ou as pessoas que lá vivem, por entre motivo Balron levara ambos para a dimensão paralela, mas para manter Thalia viva ele a cedera a armadura de ouro, e mais nobre herança de gêmeos. Ao fim do conflito apenas restara a amazona e os destroços da ilha, black hole não consumira apenas o inimigo e sim Balron, que através de sua vida mantivera a amazona ilesa.

Em tempos atuais a amazona não pode deixar de sentir remorso por sua fraqueza, carregando a armadura como um peso e protegendo os ideias que Balron sempre desejara proteger. Além desta herança física que fora a veste de ouro também sobrara os filhos de Balron. Duas crianças gêmeas que foram geradas no ventre de Thalia, crianças que para o bem maior ela abandonara ao nascimento em Rodorio, onde pudera vigia-los e protege-los sem qualquer envolvimento. Crianças que herdariam a vontade e os desejos de seu pai.  

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Mensagem por Athena Sex Fev 13 2015, 19:40



Avaliação


Psicológico: Uma explicação simples mais direta, mostrando o que há de relevante na personalidade da amazona. Aprovado.

Físico:Idem ao item anterior. Aprovado

Habilidade: Aprovada.

Técnicas:--x--

História:Adoro a forma como escreve e suas histórias tendem a me cativar, como sempre está ótima, me prendendo do começo ao fim. Não encontrei erros de graves de português e sua escrita como sempre é um deleite para minha pessoa.Aprovada

Sua ficha está Aprovada. Porém para receber sua armadura ainda é necessário um teste narrativo. Dentro de 24 horas será lhe passo do teste. Boa sorte.



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Mensagem por Athena Sáb Fev 14 2015, 20:44



Avaliação


A manhã despontava no horizonte de forma preguiçosa, era como se os primeiros raios de sol resistissem em banhar o santuário com sua luz e calor. No ventre da casa de Gêmeos alguns movimentos já podiam ser notados, sua protetora andava de um lado para outro, sinal de uma noite mal dormida e assombrada por pesadelos do passado. A jovem amazona trajou sua armadura e logo deixava sua morada, passando por Touro e em seguida Áries, não percebeu a presença dos guardiões daqueles lugares, mas naquele instante a mesma nem se preocupou com isso. Seus passos eram firmes nas escadarias de mármore quando algo chamou a atenção da amazona, uma cortina de poeira vinha da direção da vila de Rodorio e em poucos segundos um forte aperto tomou conta de seu coração.
A amazona sem muito pensar correu na direção do vilarejo que pela proximidade com o santuário era protegido por seus cavaleiros e assim que se aproximou da entrada da cidade sentiu os cosmos nefastos pela cidade. Além da presença dos espectros a área do ataque logo preocupou a amazona, pois ali ela sabia que ficava o orfanato, onde suas duas crianças eram cuidadas.


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Mensagem por Vassilissa de Virgem Dom Fev 15 2015, 01:36

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O sol já surgia por entre o horizonte quando o primeiro movimento da amazona fora executado. A cena a sua frente fora apenas um vulto mal interpretado pelos sentimentos da amazona, percebeu ela ao elevar o cosmo e se concentrar na atual realidade vivida. Estava tomada por um sentimento pavoroso, uma angustia desumana que lhe provocava um gosto amargo aos lábios. Seu coração se contorcia por entre os batimentos, sua respiração se encontrava de muitas formas descontrolada, era como se o ar inspirado por suas narinas não fossem suficiente para oxigenar seu sangue. Elevou um dos braços para contra o horizonte num movimento rápido, e utilizou de todo o cosmo adquirido naquele momento para partir o tempo e espaço que tomava a frente do orfanato. Antes que a nevoa verde exalada pelo espectro adentrasse o local e causasse mais danos a população, uma escuridão se originara. Esta se alastrara de forma rápida formando uma extensa mancha negra que cobrira toda a frente pertencente ao orfanato, e estrelas tomara espaço por entre aquelo breu profundo. Era visão magnifica para aqueles que nunca tiveram a chance de contemplar o espaço em si, uma brecha dimensional capaz de rasgar a matéria físico.

O ar corrosivo exalado pelo espectro fora rapidamente dragado pela força gravitacional da passagem, assim como alguns destroços deixados pela destruição causada pelo invasor. Thalia o observou enquanto ele a direcionava um olhar de divertimento, parecendo não estar surpreso com a presença da amazona. Talvez o suor que lhe escorria o rosto viesse a ter entregue o pavor que ela sentia em tal situação, e com isso ela apenas desejava que ele não percebesse seu real motivo de estar ali, a verdadeira causa daquela angustia. – Diga-me, amazona, algo a assusta? – O breu se desfizera e a fenda dimensional desaparecera com este. Os olhos da garota correram por entre a estrutura do orfanato a procura do mínimo sinal de vida, mas nada fora visto, fora então que ela percebera jovens apavorados ao fim da rua. Estava deixando-se levar, temia perder os filhos e esquecera que haviam outros a residir em Rodorio, havia outros inocentes. Cerrou ambos os punhos enquanto mordia de forma feroz os lábios, seu sangue lhe correra por entre a boca e ao fim ela se pusera ereta.

Sua respiração demorara a ser contida, mas ela já estava a tomar o controle sobre suas próprias emoções. Seus batimentos então desaceleraram - Os mostos não me assustam, espectro. - Ele a observava com curiosidade, reparou ela. – Mortos? – Disse ele após uma pequena pausa, e como a puxar um gatilho a fala do espectro fizera a amazona se mover. A energia cósmica do mesmo fora baixa, não seria difícil exterminar a vida do rapaz. Na velocidade que movera seu corpo o espectro apenas possuiu tempo de movimentar seus olhos, e com uma das mãos a amazona atravessou o corpo do invasor como se este se encontra-se nu, destroçando algumas de suas costelas. Sua armadura se desfizera em pedaços ao menor toque da mulher, e o carne do rapaz se rasgara tão facilmente quanto uma folha de papel. Seu sangue vertera por entre o ferimento e escorreu por entre o braço da amazona adentrando as lacunas de sua armadura, ela o fitara nos olhos e ele sorrio para ela. – Desapareça. –  Disse ela em exaltação e seu cosmo explodiu com tamanha força que o espectro fora lançado para longe, colidindo contra uma parede pertencente a uma residência local. Os destroços da moradia cobriram o corpo já se vida do ser, ou ao menos fora o que a amazona pensara enquanto se aproximava.

Com a proximidade o cosmo do espectro voltara a vida explodindo e destruindo ainda mais a moradia. Ele moveu-se tão rapidamente que não houve tempo para uma reação, ela abaixara a guarda e pagaria por isto. Ao tentar executar um movimento defensivo ela percebera que o sangue do espectro [que antes vertera por sua ferida sobre seu braço] agora começara a surtir seu real, seu proposito. Devido a forte ardência que ela sentia por entre o braço, ele não se movera e ela não se defendera. Era um sangue tão asqueroso que era capaz de corroer a própria carne humana. O braço do espectro atravessou o ponto exato onde a pouco ela o ferira. - Agora você sentira o que me fizera sentir! - Disse ele por entre uma explosão de raiva. Seus ferimentos curavam de uma forma estranhamento rápida, observou ela mesmo que por entre a dor. Era intrigante o quão rápido ele se curou do ataque executado pela amazona.

Ela recuou, tentando afastar o punho do espectro de seu interior, este por outro lado apenas afundara ainda mais seu punho sorrindo de forma sádica. Um vacilo cometido por ela lhe levou aquela situação, ela agira sem pensar desde o inicio e precisava corrigir isso. Aquele espectro, ele não podia estar sozinho, sua energia cósmica fora apenas uma fagulha se comparado a dela, ele tinha auxilio. Com o braço esquerdo, aquele que ainda se encontrava intacto, ele executou sua técnica, explosão galáctica. Inicialmente a técnica fora usada com apenas vinte e cinco por cento de seu poder total, mas ainda sim pudera destroçar o corpo pertencente ao espectro, lançando-o com toda a força para longe da amazona.  Em um momento de encenação ela recuou, levando a mão ao próprio ferimento e novamente a cena se repetira e o espectro mais uma vez se levantava ileso... como se pudesse fazer o feito pelo restante de sua vida. Seria Hades? Perguntou ela enquanto tentava estancar o próprio sangue.

- Fragrância demoníaca. – Sussurrou ele ao exalar uma fragrância porosa de tonalidade verde. – Agora você morrera atormentada por seus maiores medos. – Era uma fragrância alucinógena e esta se alastrava de forma rápida. Os olhos da amazona procuraram qualquer sinal de vida, mas os habitantes já pareciam ter abandonado a localidade, agora só restava a ela ser pega pelo plano inimigo. Deixou-se infectar pela fragrância.

Seus olhos já não eram mais confiáveis, o chão já se encontrava coberto de sangue e inocentes eram usados como tapetes. Seus sentidos estavam confusos e ela já tinha duvidas se conseguia supera-los para encontrar seu real inimigo. Por vezes jurou ver Balron a segurar seus filhos agora mortos, o que vagarosamente corrompia seu coração. Tentara então levantar para andar contra seu antigo amor, ajuda-lo a se recompor, e isso acabara por ser impossível. Seus sentidos estavam de muitas formas inibidos. Sua audição era inexistente e sua mente projetava os mais diversos gemidos.

Tentara fechar os olhos para conter a alucinação, recobrar a razão, porem o alucinógeno já havia a afetado com gravidade. Elevara seu cosmo no intuito de sentir o que realmente acontecia a seu redor, sentir a presença inimiga ali existente. Uma vez que não pudera confiar em seus reais sentidos seus cosmo lhe mostraria aqueles que a envolviam, os aldeões estavam longe, mas ela suspeitara que eles a observava, o espectro andava para contra ela no intuito de executa-la e seu parceiro não parecia estar mais distante. Era um cosmo superior que o do primeiro espectro, porem parecia apenas auxilia-lo, cura-lo. Ela devia executar a ambos antes que pudessem se ajudar, com isso quebrando a formação ali existente.

Esperou com cautela ate que ambos os espectros adentrassem seu alcance garantindo com isso que os aldeões saíssem ilesos, e antes que o primeiro espectro executasse um ultimo golpe ela finalizou a luta. Os três, assim como uma parte do vilarejo, incluindo o orfanato, foram envolvidos por um breu absoluto, e novamente astros celestes tomavam forma por entre o mesmo. Eles estavam a flutuar em um pedaço de Rodorio perdido no tempo espaço. A reação do primeiro espectro fora de espanto, uma vez que este não executara seu ataque e recuara. O veneno fora tragado pela fraca força gravitacional, e os efeitos da alucinação desapareceram junto com o veneno que corroía o ar.

Ela se levantou direcionando o olhar sonso para contra seu real inimigo, este se encontrava um pouco atrás do primeiro espectro e não parecia ter interesse em adentrar a luta. Ela afastara a mão de seu ferimento e observara seu próprio sangue por entre a armadura, seu braço antes ferido já não parecia incomodar. – Sabe... – Disse ela recobrando a razão. – Você nunca teria me tocado se não fosse seu amigo, porem ambos ainda são muito fracos para superar o que esta por vir. Desaparecerão junto a esta dimensão. – Os dois riram, porem apenas o segundo falou. – Você não pode nos matar. – Ele elevara o braço junto a seu cosmo. – Eu sou Ruko de Driade, o Espectro da Estrela Celeste da Permanência. Não existe ferimento que eu não possa curar. Mate-a Niobe. - Sem qualquer hesitação Niobe avançara. Havia sangue sobre seu corpo e a amazona necessitou evitar o contato físico. Inicialmente ela apenas recuou esquivando e evitando qualquer contato direto com o espectro, sua velocidade parecia de muitas formas superior a dela, talvez ela ainda sofresse os danos do ultimo ataque que recebeu, e Niobe estava se curando mais rápido do que podia ser ferido. Por fim ela revidou, abaixando seu corpo durante um dos socos de Niobe, e acertando seu estomago no mento de distração. A força empregada junto a seu cosmo arrastara o espectro para longe, fora então que Ruko sorrira. Seu cosmo envolvia o outro espectro como se fosse uma canção a animar um ferido em batalha. Niobe já estava muito além de seu limite físico, mas cismava em avança. O espectro de dríade usava de sua técnica para fazer que seus aliados acreditassem ser imortais, mas na realidade sua técnica era apenas um sedativo que inibia a dor e o cansaço, Niobe apenas estava sendo usado como uma simples marionete.

Espectros eram baixos ate com seus aliados. Ela elevou o braço. – Não me resta outra escolha, senão a de lhe mostrar o quão tolo você é, Niobe. – Neste momento ele parecera se irritar avançando para contra a amazona, porem sua súplice diferente de seu corpo se encontrava muito destroçada para o ajudar contra o ultimo ataque empregado por ela. – Dimensão negra. – Outra dimensão se abrira no interior da que estavam, e o conflito entre ambas gerou um campo gravitacional que possuía força de atração opostas. Niobe parou ao sentir a forte pressão que tomava seu corpo, até Ruko parecera se amedrontar. – Sabe, Niobe, sua súplices o salvaria desta dimensão. Aqui a pressão e muito superior a existente em qualquer ponto do planeta. Ambas as dimensões lutam para tomar o mesmo espaço e seus corpos celestes acabam por ser destruídos nessa luta egoísta. E como se houvesse duas forças de atração, uma para cada lado, a diferença e que esta aumenta gradativamente quando a movimento. – Ela sorrira. – Poupe sua insignificante vida. -

Ele então tentara andar para contra a amazona novamente enquanto desdenhava o ataque a pouco executado por ela. – Você não pode me matar, nem ao menos consegue me ferir. – Fora então que a forte força de atrações opostas acabara por expor os ferimentos sofridos por Niobe ao decorrer da luta. O sangue esguichara por entre os mesmos e o espectro pareceu se espantar. Thalia apenas o observou com atenção enquanto ele desmoronava como uma pilha de areia ao vento, talvez ela sentisse pena da ignorância do espectro. Ruko por outro lado recuou como se temendo o mesmo futuro. A amazona estava certa de que sem auxilio o espectro fora incapaz de lutar, e por este motivo ele fugiria para sobreviver. Era um parasita dos piores existentes. Ao se aproximar da ponta do abismo que os cercara ele fora arrastado pela forte força gravitacional, levado para o interior do breu absoluto. Thalia sabia que ele não viveria por muito mais tempo, mas ainda sim sofreria ate seus últimos momentos. A ausência do oxigênio lhe causaria a pior das mortes experimentadas pelo homem, seus pulmões explodiriam enquanto vagarosamente seus órgãos entrariam em falência.
 
As dimensões por fim se desfaziam, desaparecendo. Thalia caiu sobre os joelhos no momento que sentira os primeiros raios de sol, a primeira brisa, sentindo seu sangue escorrer por entre a veste, enquanto Niobe tombou a sua frente como um mero e fraco pilar. Ela ao fim das contas não sabia dizer se ela realmente o admirava, se não fosse Ruko talvez ele não tivesse chegado tão longe, teria morrido no primeiro golpe. Ele desconhecia sua própria força.

Alguns órfãos apareceram por entre a rua e pela primeira vez ela recebera um real conforto, dois jovens meninos abraçados à perna de uma tutora, seus filhos: Cain e Abel. Havia lagrimas por entre seus olhos o que a tentara a se levantar e os confortar, mas hesitara como se este fosse o pior dos pecados, ela os renegava [mesmo que contra a vontade] seus próprios filhos. Eles deviam crescer longe daquela realidade que fora sua real historia, mesmo que Balron fosse um grande herói. Eles não deviam de nenhum modo ser incentivados a seguir a vida de um cavaleiro, não deviam receber o morte que vários cavaleiros acabavam por receber. Muitos não viviam até a idade elevada, muitos não constituíam família, e mesmo que por um ato egoísta dela, ela não iria permitiria que a linhagem de Balron morresse ali. Levantou-se novamente já certa da segurança de seus filhos e andou de encontro a Niobe, o pegando por entre os braços após se encontrar próxima o suficiente. Alguns aldeãos a observaram com espanto, mas ela não deixaria o corpo de seu rival definhar por entre aqueles destroços, o concederia um digno funeral, pois mesmo que muitos não percebessem, Niobe também lutava por seus ideais, ideias absurdos, mas ainda sim ele lutava... e lutou ate seu ultimo e decisivo suspiro.


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Mensagem por Athena Dom Fev 15 2015, 12:13



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Ficou simplesmente perfeito! Amei tudo em seu teste, a escrita, o enredo, a forma como narrou a luta... Tudo! Sem mais delongas, Bem vinda amazona de Gêmeos.


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