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Prológo: Héktor, Aileen e Thalia
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Prológo: Héktor, Aileen e Thalia
por Convidado Dom Fev 15 2015, 13:20
Voltando para casa
Um longo silêncio prevaleceu na casa de Peixes, aquele local não demonstrava nenhum sinal de vida. As trevas eram iluminadas pela luz do luar, a visibilidade do local estava péssima, e ao longo da escuridão alguns barulhos de passos quebraram o silêncio do ambiente na décima segunda casa zodiacal. Aqueles barulhos aumentavam conforme uma pessoa aproximava-se, o seu rosto estava irreconhecível pela culpa da escuridão, porém alguns brilhos dourados poderiam ser notados. Chegando perto da luz, uma armadura e ouro foi revelada e aquele rosto que parecia desconhecido foi finalmente exposto, tratando-se de um guerreiro belo entre do santuário, Héktor de Peixes! Rapidamente um sorrisinho irônico poderia ser visto em sua cara, os seus lábios carnudos ajudavam a protagonizar uma bela imagem do cavaleiro que desta vez estando em plena luz do luar sua beleza podia ser contemplada sem dificuldades, ele fazia jus a sua fama... embora possuísse outro tipo de fama no santuário. Seu sorriso esbelto era substituído por um mero olhar sério em seus olhos. Tirando uma rosa vermelha que localizava-se por trás de sua capa, ele a levou até perto de seus lábios e falou de jeito calmo, sereno e falso.
- O próximo adversário deverá sentir-se honrado por minhas rosas serem usadas em seres vulgares, malditos espectros!
Em seguida ele soltou uma risada assustadora que podia ser ouvida por todo o salão de peixes. Após algum tempo ele voltou a ficar sério e repetindo o que havia feito, colocou outro sorriso irônico em seu rosto e lentamente começou a apagar sua existência do local enquanto sumia nas sombras da casa de peixe com seu sorrisinho ainda no rosto.
Certo tempo depois
Depois de descer as treze casas o pisciano caminhou em direção até os arredores do santuário. Era um bom começo de de tarde, o sol abençoado por Apollo estava agressivo no território helênico. Héktor de Peixes estava caminhando por um campo aberto localizado na entrada dos limites do santuário, porém, era um local que nenhum desconhecido iria interferir sobre o que fazia. Movimentando suas pernas lentamente e observando cuidadosamente algumas roseiras pelo local o cavaleiro queria conferir algumas defesas que havia plantado ao redor do santuário, por ordem do Grande Mestre suas rosas eram essências quando tratava de assassinatos silenciosos e precisos, as rosas diabólicas matavam suas presas deixando elas livres de qualquer dor, este sentimento e certeza fazia Héktor um dos dourados mais piedosos do santuário, de certa forma. Terminando de verificar esses detalhes ele acabou deixando transparecer um sorriso meigo enquanto seus cabelos sedosos eram iluminados pelo brilho solar daquela tarde.
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Thanks Alex Gonner @ Wonderland Editions
Convidado
Re: Prológo: Héktor, Aileen e Thalia
por Kyria de Aquário Ter Fev 17 2015, 03:58
Os novos amigos
Maeve
Passos firmes ecoavam no átrio da casa de leão, o calor exacerbado fazia com que o horizonte ficasse trêmulo e qualquer ser humano normal que por ali tentasse passar com certeza desistiria ao sentir o mormaço. Nem mesmo o mais quente dos desertos emanava tanto calor, afinal ali era a morada daquela que se intitulava a senhora do fogo e das chamas. A bela amazona trajava sua armadura dourada que ao ser tocada pelos raios de sol da manhã tornava-se ainda mais resplandecente, a capa alva tremulava levemente ao sabor do vento, bem como as enormes madeixas carmesim. Seu semblante estava oculto pela dourada máscara de amazona, não se lembrava desde a última vez que seu rosto não estava coberto, mas isso já era indiferente a ela, entendia as razões pelas quais Athena ainda mantinha esse costume. Os verdes fintaram as paredes, as chamas das piras trepidavam, as paredes alvas ganhavam toques de alaranjado devido as chamas, um suspiro longo escapou pelos lábios da amazona que depois de algum tempo começou a caminhar.
Logo a leonina já havia alcançado as escadarias que davam acesso a casa de Câncer, seus passos eram firmes, suas postura era esguia e imponente, o calor de seus cosmo espalhava-se por onde passava. Assim que adentrou ao templo notou que o guardião daquela casa não estava li e assim se sucedeu na casa de Touro. Porém ao chegar na casa de Áries notou seu guardião trabalhando em algumas armaduras, não o atrapalhou, apenas seguiu até sair completamente do local deixando sua escuridão para trás. Assim que alcançou a parte externa da casa de Áries notou o dia lindo que fazia e como a manhã ainda estava relativamente fresca caminhou na direção do coliseu, agora ela não treinava mais como uma aspirante e sim supervisionava o treino de muitos por ali.
A caminhada não era longa e logo a amazona chegou ao seu destino, andava pelas arquibancadas supervisionando o que acontecia na arena. Eram muitos aspirantes treinando, correndo atrás de seus sonhos. Lembrou-se de quando chegou ali, sem rumo, perdida. Não sabia de nada sobre si mesma e agora tudo era tão diferente, era a elite dos cavaleiros de Athena, não mais uma simples aspirante. Ela olhou aqueles jovens e refletiu, logo muitos daqueles jovens trajariam armaduras e quem sabe até mesmo armaduras de ouro como ela. Seu pensamento foi interrompido por uma voz familiar, porém nada amigável.
— Vejam só que está aqui... A senhora Amazona de Leão. — Disse com um tom de deboche.
— Achei que você tivesse mais coisa para fazer do que me incomodar Cibele. — Respondeu ácida a leonina.
— Não era a minha intenção... Eu apenas achei que guerreiros do seu nível não andasse mais entre os humildes como nós. — Retrucou a outra.
— Você devia lustrar as botas da minha armadura, mas nem para isso você serve. — Disse a amazona com ironia. — Eu tenho mais o que fazer do que ficar dando atenção a alguém como você, afinal... Eu protejo a quinta casa. — A amazona virou-se e deu dois passos. — E aproveitando nosso encontro... Aproveite o dia para ajudar os aspirantes, eles precisam de aspirantes mais velhos para ajuda-los. E se você não o fizer, eu posso entender como insubordinação... Seria uma pena eu ter que puni-la.
Aileen nem esperou a resposta, apenas saiu com um sorriso triunfante em seus lábios, fazer aquela garota passar por idiota era a melhor sensação do mundo. A leonina caminhava de forma displicente verificando se tudo estava em ordem pelo santuário, muitos cavaleiros a olhavam com surpresa, aspirantes ficavam boquiabertos com sua presença e aquilo fazia bem ao ego da orgulhosa amazona. Muito já se ouvia sobre seu nome no santuário, principalmente a fama de combatente hábil. Aos poucos Aileen deixava as construções e aproximava-se dos limites do santuário, pouco andava por ali e a primeira coisa que pôde notar era que o local com certeza havia sido palco de lutas. Pensou em quantos cavaleiros teriam perdido suas vidas ali para defender Athena e se perguntou se um dia ela mesma o faria.
Sua meditação foi interrompida pela visão que talvez tenha sido a mais bonita que tivesse tido desde que chegara no santuário, a exuberância dos fios azuis celestes como o céu daquele dia logo chamou a atenção da amazona e aquela armadura apenas confirmou suas suspeitas, aquele era o Santo de Peixes. Lentamente a amazona caminhou na direção do companheiro, deixando que seu cosmo fosse sentido de forma sutil apenas para anunciar sua presença ali.
— Boa tarde Cavaleiro.... Espero não estar atrapalhando. — Disse a amazona de forma direra para o cavaleiro.
Logo a leonina já havia alcançado as escadarias que davam acesso a casa de Câncer, seus passos eram firmes, suas postura era esguia e imponente, o calor de seus cosmo espalhava-se por onde passava. Assim que adentrou ao templo notou que o guardião daquela casa não estava li e assim se sucedeu na casa de Touro. Porém ao chegar na casa de Áries notou seu guardião trabalhando em algumas armaduras, não o atrapalhou, apenas seguiu até sair completamente do local deixando sua escuridão para trás. Assim que alcançou a parte externa da casa de Áries notou o dia lindo que fazia e como a manhã ainda estava relativamente fresca caminhou na direção do coliseu, agora ela não treinava mais como uma aspirante e sim supervisionava o treino de muitos por ali.
A caminhada não era longa e logo a amazona chegou ao seu destino, andava pelas arquibancadas supervisionando o que acontecia na arena. Eram muitos aspirantes treinando, correndo atrás de seus sonhos. Lembrou-se de quando chegou ali, sem rumo, perdida. Não sabia de nada sobre si mesma e agora tudo era tão diferente, era a elite dos cavaleiros de Athena, não mais uma simples aspirante. Ela olhou aqueles jovens e refletiu, logo muitos daqueles jovens trajariam armaduras e quem sabe até mesmo armaduras de ouro como ela. Seu pensamento foi interrompido por uma voz familiar, porém nada amigável.
— Vejam só que está aqui... A senhora Amazona de Leão. — Disse com um tom de deboche.
— Achei que você tivesse mais coisa para fazer do que me incomodar Cibele. — Respondeu ácida a leonina.
— Não era a minha intenção... Eu apenas achei que guerreiros do seu nível não andasse mais entre os humildes como nós. — Retrucou a outra.
— Você devia lustrar as botas da minha armadura, mas nem para isso você serve. — Disse a amazona com ironia. — Eu tenho mais o que fazer do que ficar dando atenção a alguém como você, afinal... Eu protejo a quinta casa. — A amazona virou-se e deu dois passos. — E aproveitando nosso encontro... Aproveite o dia para ajudar os aspirantes, eles precisam de aspirantes mais velhos para ajuda-los. E se você não o fizer, eu posso entender como insubordinação... Seria uma pena eu ter que puni-la.
Aileen nem esperou a resposta, apenas saiu com um sorriso triunfante em seus lábios, fazer aquela garota passar por idiota era a melhor sensação do mundo. A leonina caminhava de forma displicente verificando se tudo estava em ordem pelo santuário, muitos cavaleiros a olhavam com surpresa, aspirantes ficavam boquiabertos com sua presença e aquilo fazia bem ao ego da orgulhosa amazona. Muito já se ouvia sobre seu nome no santuário, principalmente a fama de combatente hábil. Aos poucos Aileen deixava as construções e aproximava-se dos limites do santuário, pouco andava por ali e a primeira coisa que pôde notar era que o local com certeza havia sido palco de lutas. Pensou em quantos cavaleiros teriam perdido suas vidas ali para defender Athena e se perguntou se um dia ela mesma o faria.
Sua meditação foi interrompida pela visão que talvez tenha sido a mais bonita que tivesse tido desde que chegara no santuário, a exuberância dos fios azuis celestes como o céu daquele dia logo chamou a atenção da amazona e aquela armadura apenas confirmou suas suspeitas, aquele era o Santo de Peixes. Lentamente a amazona caminhou na direção do companheiro, deixando que seu cosmo fosse sentido de forma sutil apenas para anunciar sua presença ali.
— Boa tarde Cavaleiro.... Espero não estar atrapalhando. — Disse a amazona de forma direra para o cavaleiro.
Aileen de Leão -
Kyria de Aquário
Mensagens : 76
Re: Prológo: Héktor, Aileen e Thalia
por Vassilissa de Virgem Ter Fev 17 2015, 13:58
E mais uma vez a noite se desfazia em um novo amanhecer, o sol vagarosamente surgia por entre o horizonte montanhoso, tingiam graciosamente com sua luz o que antes mais parecia uma tela recoberta de astros celestes a formar constelações. A brisa antes fria era agora tomada pelo calor emanado pelo grande astro, mais um dia por fim se iniciava. A amazona logo dava as costas para o amanhecer, mergulhando no breu existente no interior da terceira morada do zodíaco, evitando com isso os próprios raios de sol. Por algum motivo sentia-se desconfortável por entre aquele período, uma vez que as estrelas não eram mais visíveis e suas visões que antes eram clara, se tornavam apenas borrões.
Seus passos vagarosos eram o único som audível por entre a falsa noite que residia no interior da casa. A parte interna do telhado pertencente a ela era preenchido por um véu negro recoberto por astros [corpos celestes], contemplou a amazona ao adentrar a morada, uma brecha dimensional criada pelo cosmo da mesma. As chamas já não adotavam as tochas daquela casa como morada, uma vez que o ar ali presente era apenas um raro evento, a brecha dimensional tragava grande parte do oxigênio, tornando difícil a respiração para os não habituados, assim como tornando impossuível a existência de eventos naturais [vento, brisa]. A lei gravitacional também fora outro evento ali alterado, os corpos físicos ganhavam pelo menos vinte vezes o seu peso normal, o que prejudicava o avanço de seres intitulados como "comuns".
O manto negro vestido pela a amazona adotara ainda mais peso no interior da casa, sendo atraído em direção ao chão, demonstrando traços da armadura trajada abaixo do mesmo. Seu capuz recobria com ainda mais vigor a mascara dourada usada pela mulher, e mesmo por entre o caminhar da amazona o tecido parecia não adotar qualquer efeito de movimento. Em certo momento recostara seu corpo contra um dos pilares, sendo envolvida pelas sobras, enquanto aguardava aqueles que podia chamar de aliados.
O primeiro visitante fora dotado de grande beleza física, percebeu ela, e portador de um gracioso e pacifico cosmo. A segunda também fora muito bela, mais possuía um cosmo mais agressivo e caloroso, era como se ambos possuíssem cosmos opostos. A passagem por entre a morada de Gêmeos não os incomodara, ao menos não o suficiente para que ele demonstrassem o incomodo. Quando por fim ambos os cosmos estavam distantes, Thalia passou a segui-los. Descera as escadarias de forma lenta, não tento pressa de encontrar o final da mesma. Passou pelo interior da morada de Touro e reparou na ausência cósmica de seu protetor, mas quando chegara a morada de aries, se sentira um pouco intimidada a atravessá-la. Outros dourados vinham a deixar um sentimento de duvida pairando sobre ela, principalmente o muviano.
Sentiu grande alivio quando por fim sairá daquele local, seus músculos que durante o caminhar se encontravam rígidos, já relaxavam ao perceber a morada de aries longe.
A movimentação de aspirantes que encontrou durante o percurso fora incomoda, alguns não faziam qualquer questão de disfarçar o olhar para contra ela, talvez seu traje escuro os incomodasse, porem ela não fazia qualquer questão de se desfazer dele. A manta negra representava a noite que a amazona tanto admirava, assim como ocultava o brilho dourado emanado por sua veste. A unica parte de sua armadura visível por entre aqueles trajes sombrios fora a mascara dourada, que ainda sim era recoberta por parte do capuz. Alguns cavaleiros andaram de encontro a amazona, mas recuaram ao perceber sua intimidação cósmica, e existiam aqueles que já conheciam a a lendas noturna de gêmeos. Seu curso para as limitações do santuário fora longo e vagaroso, porem ela só começara a tirar proveito do mesmo quando se afastara dos demais, quando experimentara os primeiros momentos de silencio. Não tinha qualquer interesse de chegar a seu destino, mesmo percebendo o evidente atraso.
No campo, não muito longe das construções onde a amazona já se encontrava, haviam alguns traços que evidenciavam uma árdua batalha. As manchas vermelhas por entre a grama e outras superfícies constatavam o ato da violência ali cometida. Vidas chegaram ao seu fim por entre aqueles campos, vidas ditas como inocentes, e apesar de ser vista como fria, a mulher sentia grande pesar por seus irmãos de veste ali abatidos.
Um pouco a frente de onde as marcas da batalha se encontravam, por entre um gramado novo, dois jovens trajados em ouro se encontravam eretos, estes pareciam se socializar. Thalia se perguntara naquele momento se conseguira realizar tal feito, socializar. Aproximou-se mantendo os mesmo passos vagarosos e distintos, e sem qualquer emoção falou. - Olá. - Eram com certeza os mesmos jovens que antes atravessaram sua casa, constatou ela ao perceber o cosmo de ambos. A amazona se perguntara se eles não haviam sentido sua presença.
Seus passos vagarosos eram o único som audível por entre a falsa noite que residia no interior da casa. A parte interna do telhado pertencente a ela era preenchido por um véu negro recoberto por astros [corpos celestes], contemplou a amazona ao adentrar a morada, uma brecha dimensional criada pelo cosmo da mesma. As chamas já não adotavam as tochas daquela casa como morada, uma vez que o ar ali presente era apenas um raro evento, a brecha dimensional tragava grande parte do oxigênio, tornando difícil a respiração para os não habituados, assim como tornando impossuível a existência de eventos naturais [vento, brisa]. A lei gravitacional também fora outro evento ali alterado, os corpos físicos ganhavam pelo menos vinte vezes o seu peso normal, o que prejudicava o avanço de seres intitulados como "comuns".
O manto negro vestido pela a amazona adotara ainda mais peso no interior da casa, sendo atraído em direção ao chão, demonstrando traços da armadura trajada abaixo do mesmo. Seu capuz recobria com ainda mais vigor a mascara dourada usada pela mulher, e mesmo por entre o caminhar da amazona o tecido parecia não adotar qualquer efeito de movimento. Em certo momento recostara seu corpo contra um dos pilares, sendo envolvida pelas sobras, enquanto aguardava aqueles que podia chamar de aliados.
O primeiro visitante fora dotado de grande beleza física, percebeu ela, e portador de um gracioso e pacifico cosmo. A segunda também fora muito bela, mais possuía um cosmo mais agressivo e caloroso, era como se ambos possuíssem cosmos opostos. A passagem por entre a morada de Gêmeos não os incomodara, ao menos não o suficiente para que ele demonstrassem o incomodo. Quando por fim ambos os cosmos estavam distantes, Thalia passou a segui-los. Descera as escadarias de forma lenta, não tento pressa de encontrar o final da mesma. Passou pelo interior da morada de Touro e reparou na ausência cósmica de seu protetor, mas quando chegara a morada de aries, se sentira um pouco intimidada a atravessá-la. Outros dourados vinham a deixar um sentimento de duvida pairando sobre ela, principalmente o muviano.
Sentiu grande alivio quando por fim sairá daquele local, seus músculos que durante o caminhar se encontravam rígidos, já relaxavam ao perceber a morada de aries longe.
A movimentação de aspirantes que encontrou durante o percurso fora incomoda, alguns não faziam qualquer questão de disfarçar o olhar para contra ela, talvez seu traje escuro os incomodasse, porem ela não fazia qualquer questão de se desfazer dele. A manta negra representava a noite que a amazona tanto admirava, assim como ocultava o brilho dourado emanado por sua veste. A unica parte de sua armadura visível por entre aqueles trajes sombrios fora a mascara dourada, que ainda sim era recoberta por parte do capuz. Alguns cavaleiros andaram de encontro a amazona, mas recuaram ao perceber sua intimidação cósmica, e existiam aqueles que já conheciam a a lendas noturna de gêmeos. Seu curso para as limitações do santuário fora longo e vagaroso, porem ela só começara a tirar proveito do mesmo quando se afastara dos demais, quando experimentara os primeiros momentos de silencio. Não tinha qualquer interesse de chegar a seu destino, mesmo percebendo o evidente atraso.
No campo, não muito longe das construções onde a amazona já se encontrava, haviam alguns traços que evidenciavam uma árdua batalha. As manchas vermelhas por entre a grama e outras superfícies constatavam o ato da violência ali cometida. Vidas chegaram ao seu fim por entre aqueles campos, vidas ditas como inocentes, e apesar de ser vista como fria, a mulher sentia grande pesar por seus irmãos de veste ali abatidos.
Um pouco a frente de onde as marcas da batalha se encontravam, por entre um gramado novo, dois jovens trajados em ouro se encontravam eretos, estes pareciam se socializar. Thalia se perguntara naquele momento se conseguira realizar tal feito, socializar. Aproximou-se mantendo os mesmo passos vagarosos e distintos, e sem qualquer emoção falou. - Olá. - Eram com certeza os mesmos jovens que antes atravessaram sua casa, constatou ela ao perceber o cosmo de ambos. A amazona se perguntara se eles não haviam sentido sua presença.
Vassilissa de Virgem
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Re: Prológo: Héktor, Aileen e Thalia
por Convidado Qua Fev 18 2015, 14:56
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Os cavaleiros de ouro tinham a tarefa de proteger, as casas,Athena e seus ideais, mesmo que estes fugissem um pouco da personalidade. Héktor era um pouco narcisista, orgulhoso, soberbo e acima de tudo fora agraciado com uma beleza divina. A batalha que ainda estava vindo parecia não intimidar o pisciano, seu coração sereno continuava calmo. O santuário passava por uma reforma, muitos cavaleiros ainda não despertaram seu cosmo e nem conquistaram suas vestes, faltando combatentes para proteger o santuário. Héktor estava fazendo algumas checagens pelos arredores, a patrulha nunca foi muito estilo do cavaleiro pois preferia ficar em sua casa com suas rosas. Enquanto o Santo de Peixes caminhava pelo local pode sentir um cosmo vindo a sua direção sendo um cosmo aparentemente amigável o portador da armadura de Peixes virou-se com um sorriso entre os seus lábios avermelhados e localizando a culpada que chamou sua atenção esperou sua chegada o que não demorou muito a ocorrer ouvindo a amazona falar o pisciano respondeu.
- Olá! pelos detalhes da armadura eu creio que você seja a senhorita da casa de Leão, estou certo?
Era possível notar um brilho nos olhos de Héktor que não desapareciam, os perfeitos detalhes de seu rosto deixava sua aparência mais viva do que o normal e esses pontos eram suficientes para fazer qualquer pessoa notar o pisciano. Voltando a olhar para aquela amazona de sua frente ele perguntou novamente em um tom calmo e pacifico.
- O que faz uma bela guerreira como você a sair de sua casa ?
Não demorou muito até outra pessoa aparecer, Héktor não reconheceria ela e também nunca havia visto assim como a outra amazona que estava a sua frente. Ainda com o mesmo sorriso em seu rosto, o pisciano olhou para ela e falou.
- Junte-se a nós! é sempre bom fazer futuras amizades para ajudar nessa futura guerra que estar por vir.
O sorriso inocente permanecia no rosto de Héktor. A paz que transbordava pelo local era como sentir o céu de perto, o cosmo Héktor ajudava a manter aquela sensação.
- Olá! pelos detalhes da armadura eu creio que você seja a senhorita da casa de Leão, estou certo?
Era possível notar um brilho nos olhos de Héktor que não desapareciam, os perfeitos detalhes de seu rosto deixava sua aparência mais viva do que o normal e esses pontos eram suficientes para fazer qualquer pessoa notar o pisciano. Voltando a olhar para aquela amazona de sua frente ele perguntou novamente em um tom calmo e pacifico.
- O que faz uma bela guerreira como você a sair de sua casa ?
Não demorou muito até outra pessoa aparecer, Héktor não reconheceria ela e também nunca havia visto assim como a outra amazona que estava a sua frente. Ainda com o mesmo sorriso em seu rosto, o pisciano olhou para ela e falou.
- Junte-se a nós! é sempre bom fazer futuras amizades para ajudar nessa futura guerra que estar por vir.
O sorriso inocente permanecia no rosto de Héktor. A paz que transbordava pelo local era como sentir o céu de perto, o cosmo Héktor ajudava a manter aquela sensação.
Texto da Wikipédia *O* Who? Daryl Dixon Where? The Walking Dead (?) Music? Can you find me one? THANKS, FTAS
Convidado
Re: Prológo: Héktor, Aileen e Thalia
por Kyria de Aquário Qua Fev 18 2015, 19:06
Os novos amigos
Maeve
A amazona de leão observava o cavaleiro a sua frente, já havia ouvido falar que os cavaleiros de peixes tinham a fama de ser os mais bonitos do santuário, mas também tão orgulhosos quanto os próprios leoninos. Ela se aproximou lentamente, sua capa alva como nuvem bailava com as lufadas de vento, os fios vermelhos se destacavam devido o brilho do sol da manhã, sim... Ela o analisava meticulosamente, afinal nunca havia ouvido falar dele, porém nunca havia o encontrado de fato. Desde que os novos cavaleiros estavam assumindo suas obrigações não haviam se conhecido de fato, apenas rumores e algumas vezes os via por suas casas. O local estava calmo, um perfume gostoso de flores silvestres espalhava-se pelo ar e não podia deixar de achar aquela manhã atípica.
Um sorriso desenhou-se nos lábios ao ouvir as palavras do pisciano, sua voz era calma e agradava aos ouvidos da amazona, mas lhe trazia a mente a dúvida de como um cavaleiro como ele poderia ser mortal... No entanto uma coisa que havia aprendido nesse tempo em que estava no santuário é que jamais devia subestimar um cavaleiro pela aparência, lentamente a amazona jogou as mãos para traz as entrelaçando enquanto caminhava até ele, com passos lentos e leves:
— Sim... Sou a amazona de leão... Aileen de Leão. — Disse ela com uma pontada de arrogância típica da sua voz. — E você... Deve ser o cavaleiro de Peixes... O mais belo e o mais mortal entre os guerreiros de Athena. — Concluiu Aileen.
Estava prestes a estender a mão a ele quando sentiu mais uma presença naquele lugar e não era uma qualquer. A máscara reluziu os raios de sol quando o rosto da amazona se virou, seu olhar foi por cima do ombro, seus olhos verdes então fintaram uma figura que se aproximava, sua máscara era dourada também, seu corpo, no entanto era coberto por um manto negro. Sua postura era esguia, mas havia algo nela chamou atenção de Aileen, não sabia ao certo dizer o que era, uma aura de mistério envolvia aquela mulher que se aproximava. Se seu rosto não tivesse coberto pela máscara teria dado um sorriso para o pisciano e depois teria se virado para a mulher, porém contentou-se me virar lentamente dando espaço para que ela se aproximasse.
— Vejo que temos mais uma irmã de guerra aqui... — Disse ela com uma pitada de ironia em suas palavras. — Acho que o acaso resolveu brincar com três fortes guerreiros de Athena.
A bela ruiva fez um sinal para que a jovem se aproximasse um pouco mais deles e quem sabe se fosse de sua vontade, juntar-se a eles para uma conversa naquele local. Aileen percorreu o local com os olhos uma última vez, sabia a anos atrás uma grande batalha havia ocorrido ali, mas nunca tinha ido ao local de fato ver com seus próprios olhos o que havia acontecido naquele local.
Um sorriso desenhou-se nos lábios ao ouvir as palavras do pisciano, sua voz era calma e agradava aos ouvidos da amazona, mas lhe trazia a mente a dúvida de como um cavaleiro como ele poderia ser mortal... No entanto uma coisa que havia aprendido nesse tempo em que estava no santuário é que jamais devia subestimar um cavaleiro pela aparência, lentamente a amazona jogou as mãos para traz as entrelaçando enquanto caminhava até ele, com passos lentos e leves:
— Sim... Sou a amazona de leão... Aileen de Leão. — Disse ela com uma pontada de arrogância típica da sua voz. — E você... Deve ser o cavaleiro de Peixes... O mais belo e o mais mortal entre os guerreiros de Athena. — Concluiu Aileen.
Estava prestes a estender a mão a ele quando sentiu mais uma presença naquele lugar e não era uma qualquer. A máscara reluziu os raios de sol quando o rosto da amazona se virou, seu olhar foi por cima do ombro, seus olhos verdes então fintaram uma figura que se aproximava, sua máscara era dourada também, seu corpo, no entanto era coberto por um manto negro. Sua postura era esguia, mas havia algo nela chamou atenção de Aileen, não sabia ao certo dizer o que era, uma aura de mistério envolvia aquela mulher que se aproximava. Se seu rosto não tivesse coberto pela máscara teria dado um sorriso para o pisciano e depois teria se virado para a mulher, porém contentou-se me virar lentamente dando espaço para que ela se aproximasse.
— Vejo que temos mais uma irmã de guerra aqui... — Disse ela com uma pitada de ironia em suas palavras. — Acho que o acaso resolveu brincar com três fortes guerreiros de Athena.
A bela ruiva fez um sinal para que a jovem se aproximasse um pouco mais deles e quem sabe se fosse de sua vontade, juntar-se a eles para uma conversa naquele local. Aileen percorreu o local com os olhos uma última vez, sabia a anos atrás uma grande batalha havia ocorrido ali, mas nunca tinha ido ao local de fato ver com seus próprios olhos o que havia acontecido naquele local.
Aileen de Leão -
Kyria de Aquário
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Re: Prológo: Héktor, Aileen e Thalia
por Vassilissa de Virgem Qui Fev 19 2015, 20:20
A amazona era por fim notada por ambos os jovens, estes já a fitavam de forma fixa e direta. O primeiro a tomar a palavra estava trajado pelas vestes de peixes, um cavaleiro possuidor de uma beleza descrita como mortal, um atrativo para qualquer donzela desavisada. Suas feições por outro lado, traziam consigo uma venenosa falsidade. Thalia se perguntara quem realmente fora o pisciano, e por que motivo este tentava transmitir tanta harmonia por sua energia cósmica. Era um fato que todos deveriam manter a calma mesmo que por entre momentos de crise, mas a bondade que preenchia seu sorriso assim como cosmo a fazia-se perguntar o quão inocente tal cavaleiro fora, ou o quão inocente gostarias de parecer. Talvez entre os três, fosse ele quem realmente trajava uma mascara, e esta não poderia ser destruída por seu cosmo.
- A guerra já esta entre nós, pisciano. - Disse a amazona antes de levar ambas as mãos ao capuz para remove-lo. O tecido pertencente a ele cairá por sobre os ombros da mulher no primeiro movimento executado por esta, deixando visível o elmo pertencente a sagrada armadura de Gêmeos, assim como sua mascara. Essa retirada do capuz também dera liberdade para que seus sedosos cabelos negros se movimentassem, não demorando ate que os fios se soltassem da veste, abrindo-se como uma majestoso e delicado leque a suas costas. Os fios possuíam um tom quasse tão escuro quanto o pertencente a noite, aquele tom que amazona adorava contemplar.
Por fim a amazona olhava para contra outra mulher buscando com isso estuda-la, e vira o que a guerreira realmente fora. Ate seu venenoso sarcasmo parecera cair bem por sobre seus lábios: Ela era uma leoa assim como seus trajes descreviam. Uma leoa a emanar um forte e devastador cosmo, mesmo quando contido. Seus cabelos ruivos caindo por sobre seus ombros nada mais eram do que a marca do fogo que consumia em seu interior. A amazona ousava compara-la com o astro rei, e por este motivo desgostara da leonina.
Sorrira sadicamente por debaixo de sua mascara. - Bem, seja o acaso ou não, aqui estamos. - Disse ela. - Eu sou Thalia, Thalia de Gêmeos. - A garota sabia que não era o acaso que a trazia ali, suas visões da noite passada mostraram um destino cruzados, e os três cavaleiros seguiriam junto por este até o fim daquela longa jornada.
- A guerra já esta entre nós, pisciano. - Disse a amazona antes de levar ambas as mãos ao capuz para remove-lo. O tecido pertencente a ele cairá por sobre os ombros da mulher no primeiro movimento executado por esta, deixando visível o elmo pertencente a sagrada armadura de Gêmeos, assim como sua mascara. Essa retirada do capuz também dera liberdade para que seus sedosos cabelos negros se movimentassem, não demorando ate que os fios se soltassem da veste, abrindo-se como uma majestoso e delicado leque a suas costas. Os fios possuíam um tom quasse tão escuro quanto o pertencente a noite, aquele tom que amazona adorava contemplar.
Por fim a amazona olhava para contra outra mulher buscando com isso estuda-la, e vira o que a guerreira realmente fora. Ate seu venenoso sarcasmo parecera cair bem por sobre seus lábios: Ela era uma leoa assim como seus trajes descreviam. Uma leoa a emanar um forte e devastador cosmo, mesmo quando contido. Seus cabelos ruivos caindo por sobre seus ombros nada mais eram do que a marca do fogo que consumia em seu interior. A amazona ousava compara-la com o astro rei, e por este motivo desgostara da leonina.
Sorrira sadicamente por debaixo de sua mascara. - Bem, seja o acaso ou não, aqui estamos. - Disse ela. - Eu sou Thalia, Thalia de Gêmeos. - A garota sabia que não era o acaso que a trazia ali, suas visões da noite passada mostraram um destino cruzados, e os três cavaleiros seguiriam junto por este até o fim daquela longa jornada.
Vassilissa de Virgem
Mensagens : 16
Re: Prológo: Héktor, Aileen e Thalia
por Convidado Dom Fev 22 2015, 13:49
Continuação
O pisciano ouvia atentamente as palavras de sua companheira a frente, seu nome parecia familiar, embora nunca tenha visto ela pessoalmente sempre escutava boatos sobre uma mulher misteriosa na casa de Leão, Aileen, sendo esse seu nome. Curiosamente essa mulher deixava transbordar um cosmo aparentemente instável, sua expressão não podia ser vista pois sua mascara encobria deixando o Cavaleiro de Peixes curioso. Héktor logo fixou seus olhos em outra pessoa que estava no local e suas palavras pareciam repletas de sarcasmo forçando o pisciano fazer um sorrisinho formoso para quebrar aquela barreira. Aileen parecia feliz com aquela situação, era meio difícil 3 dos 13 guardiões mais fortes de athena reunidos. Héktor interrompeu o silencio que iria prevalecer no ambiente após as apresentações falando em poucas palavras. Você pode estar certa, srta. Bom... não diria que isso é uma guerra, eu já tenho meu palpite do lado vencedor, acredito que Athena tenha poder suficiente para lidar com essa guerra, pra ser sincero ela é a única que conheço com um potencial graças ao seu Báculo. Aquilo podia soar como palavras de provocações para os inimigos, porém, Héktor deixava sua confiança transbordar ao redor de seus companheiros, ele sabia que não devia comemorar vitória antes do tempo, contudo, tão pouco iria aceitar sua derrota sem antes lutar. Agachando-se ao chão ele fez aparecer uma rosa diabólica de suas mãos, suas pétalas escarlates eram um dos orgulhos do pisciano, seu perfume vinha de uma belo aroma, e contrário das outras rosas Héktor retirou o veneno dela. Levantando-se do chão ele lançou a rosa contra o ar que a levaria para longe. Em seguida, voltando a olhar suas companheiras de combates ele falou com suas palavras. Que essa rosa seja testemunha de novos laços que faremos. Colocando novamente seu sorriso belo ele esperou a ação das outras duas. |
Credits to Rapture
Convidado
Re: Prológo: Héktor, Aileen e Thalia
por Kyria de Aquário Seg Fev 23 2015, 21:43
Os novos amigos
Maeve
Com certeza aquela era uma manhã atípica para a amazona de leão, primeiro o encontro com seus companheiros que jamais conheceu e agora aquela maneira receptiva do pisciano. Ela observou atentamente os olhos azuis do jovem cavaleiro, astutamente ela observava os lábios dele se movimentar. Facilmente uma jovem se perderia em seus encantos e tão somente ela perceberia quão mortal era aquele homem, mas Aileen era uma amazona e não uma qualquer. No entanto o que chamou a atenção da amazona não era mais a beleza do pisciano, mas sim o tom de voz da amazona que havia chegado. Um sorriso de canto desenhou-se nos lábios da amazona por debaixo daquela máscara, havia algo que Aileen apreciava, o sarcasmo na voz dela tornava tudo aquilo mais interessante.
Aileen virou seu corpo um pouco de forma que seus olhos pudessem observar tanto o cavaleiro de peixes quanto a amazona de Gêmeos, gostava de estar atenta a tudo ao seu redor, ela era uma caçadora, uma predadora e seus instintos jamais a abandonavam. Ela observou o brilho dourado da armadura de gêmeos, já havia escutado histórias sobre os cavaleiros de gêmeos e naquele instante a amazona se perguntava qual seria o desafio dela. Aileen levou os braços para trás segurando o punho esquerdo com a mão direita, observava de soslaio o cavaleiro de peixes com a rosa, as temidas rosas venenosas.
Por mais que aquele fosse um simples encontro casual entre cavaleiros havia mais alguma coisa por trás de tudo aquilo, talvez um sinal. Aqueles dias estavam tranquilos demais, ela podia sentir algo a observar na escuridão e até mesmo naquele lugar, Aileen fechou os olhos e podia sentir o cheiro do sangue, ainda que os sentidos dos demais não conseguissem. A amazona era muito mais do que eles podiam imaginar, era uma guerreira de tempos mitológicos, ela era a guerra e isso a deixava mais sensível aos combates. Seu olhar se perdeu na direção do horizonte, o silêncio era quebrado apenas pelo assobio do vento, a amazona encarou os rostos de cada um deles e soltou um longo suspiro.
—Ainda que Athena tenha a vitória ao seu lado não significa que não teremos sangue derramado. — Ela fez uma pausa e abaixou o olhar. — Tem sido assim em todas as eras, a vitória vem ao custo de muito sacrifício e suor.
Ela olhou as pétalas da rosa ao vento, era lindo vê-las bailando ao vento, tão rubras quanto o sangue. Ela pensava em tudo o que havia conquistado até então, muita coisa havia mudado desde que chegou ao santuário de Athena, havia descoberto tanto sobre si mesma e sobre os outros e cada dia era uma nova descoberta e aquele momento lhe propiciava uma deliciosa descoberta:
— De fato pisciano... Algum motivo nos trouxe até aqui e não sou do tipo de pessoa que acredita em acasos. Talvez esse seja um marco entre nós. — Ela falou com sua ironia natural. — E creio que o primeiro passo é abaixarmos a guarda, afinal ainda que essa conversa esteja acontecendo estamos nos escondendo uns dos outros.
Aileen virou seu corpo um pouco de forma que seus olhos pudessem observar tanto o cavaleiro de peixes quanto a amazona de Gêmeos, gostava de estar atenta a tudo ao seu redor, ela era uma caçadora, uma predadora e seus instintos jamais a abandonavam. Ela observou o brilho dourado da armadura de gêmeos, já havia escutado histórias sobre os cavaleiros de gêmeos e naquele instante a amazona se perguntava qual seria o desafio dela. Aileen levou os braços para trás segurando o punho esquerdo com a mão direita, observava de soslaio o cavaleiro de peixes com a rosa, as temidas rosas venenosas.
Por mais que aquele fosse um simples encontro casual entre cavaleiros havia mais alguma coisa por trás de tudo aquilo, talvez um sinal. Aqueles dias estavam tranquilos demais, ela podia sentir algo a observar na escuridão e até mesmo naquele lugar, Aileen fechou os olhos e podia sentir o cheiro do sangue, ainda que os sentidos dos demais não conseguissem. A amazona era muito mais do que eles podiam imaginar, era uma guerreira de tempos mitológicos, ela era a guerra e isso a deixava mais sensível aos combates. Seu olhar se perdeu na direção do horizonte, o silêncio era quebrado apenas pelo assobio do vento, a amazona encarou os rostos de cada um deles e soltou um longo suspiro.
—Ainda que Athena tenha a vitória ao seu lado não significa que não teremos sangue derramado. — Ela fez uma pausa e abaixou o olhar. — Tem sido assim em todas as eras, a vitória vem ao custo de muito sacrifício e suor.
Ela olhou as pétalas da rosa ao vento, era lindo vê-las bailando ao vento, tão rubras quanto o sangue. Ela pensava em tudo o que havia conquistado até então, muita coisa havia mudado desde que chegou ao santuário de Athena, havia descoberto tanto sobre si mesma e sobre os outros e cada dia era uma nova descoberta e aquele momento lhe propiciava uma deliciosa descoberta:
— De fato pisciano... Algum motivo nos trouxe até aqui e não sou do tipo de pessoa que acredita em acasos. Talvez esse seja um marco entre nós. — Ela falou com sua ironia natural. — E creio que o primeiro passo é abaixarmos a guarda, afinal ainda que essa conversa esteja acontecendo estamos nos escondendo uns dos outros.
Aileen de Leão -
Kyria de Aquário
Mensagens : 76
Re: Prológo: Héktor, Aileen e Thalia
por Vassilissa de Virgem Ter Fev 24 2015, 10:22
A leve e sutil brisa fora facilmente ouvida pela amazona por entre o breve silencia sucedido por sua apresentação. Era como um sutil sussurro ao ouvido que apenas servia para eriçar seus pelos braçais, um dos poucos prazeres a muito não sentido por ela, prazeres ditos como carnais. Seu olhar oculto deslizava de forma lenta e graciosa ao longo de todo o cenário, voltando por entre breves intervalos para contra seus "aliados". Buscava alguma marca que evidencia-se atividades fora do comum, anomalias, para que com isso ela concretiza-se o que ainda eram apenas especulações criadas por moradores de Rodorio. O numero de violência por entre a região aumentara de forma gradativa nos últimos dias, o que a fazia questionar a existência de uma "paz". Athena era sim visada como uma deusa justa, porem toda justiça se erguia por sobre o sangue de outros, e neste caso os outros eram denominados como espectros, inimigos de guerra.
"Contenha-se" pensou ela por entre um breve momento. Hades era sim um ser revestido por puro ódio e desgraça, mas todos os seus serventes nada mais eram do que humanos possuídos por 108 estrelas demoníacas, o que nos deixava por sobre um impasse: Matar 108 jovens sem consciência era considerado justo? Eram tantas duvidas para com a justiça de Atena que ela preferia evitar tais pensamentos. As peças estavam alinhadas por entre o tabuleiros, e os deuses logo as movimentariam não deixando qualquer espaço para duvida, com isso o sangue de todos os guerreiros, inimigos ou aliados, tingiria o chão do campo onde a desumana batalha aconteceria. No fim de tudo, todos os não divinos iriam morrer, seja por entre esta guerra ou futuramente de forma serena. Todos seriamos levados aos pés de Hades.
A amazona interrompia sua linha de pensamento para se concentrar no pisciano, mantendo um vago olhar por sobre a outra guerreira, no intuito de manter a situação ali vivida por sobre seu controle. Não costumava baixar sua guarda nem perante seus superiores, mesmo estes tento total direito por sobre sua vida. O jovem cavaleiro devia acreditar que seu nome era um conto conhecido por todo as limitações do santuário, pensou ela apos ouvi-lo, pois em nenhum momento ele pensara em pronuncia-lo para ela, o que irritara de forma rápida e irreversível a geminiana já que esta presava uma boa apresentação. Fitou-o de forma fria no momento que o rapaz cessara sua fala.
O pisciano era apenas um jovem tolo por entre a visão tida por ela. Uma jovem a trajar robes dourados, que considerara sua força superior a daqueles que o enfrentavam, alguém com um orgulho que só feriria a si mesmo. Apenas um tolo mediria a força de seu inimigo antes de enfrenta-lo numa real batalha, e nem mesmo Nice poderia ir contra tal argumento. Enfrentaríamos alguém que dominava as fronteiras do mundo dos mortos, a ultima morada para todos os que ainda estavam vivos. A leonina não permitira que a conversa acabasse e prosseguira com argumentos sensatos. Em momento algum ela desconsiderava a derrota de todos aqueles abatidos por entre essa guerra intitulada como "Santa". Para Athena adquirir tal vitoria mencionada pelo pisciano, muitos de seus cavaleiros tinham de cair por entre uma dolorosa derrota.
Sua concentração fora então tomada pela ação tida pelo cavaleiro apos os comentários. Uma pétala repousara por sobre sua mascara. Uma beleza tão frágil, uma beleza tão humana. A brisa a forçava a dançar por entre sua essência, demonstrando por entre tal gesto toda a beleza oferecida pela pétala. Era uma beleza que Thalia adorara observar, uma beleza similar a existente em cada traço humano. Humanos possuíam uma centelha divina, a capacidade de realizar milagres em pequenos gestos amorosos. Era por este simples motivo que ela se manteria de pé nesta guerra sangrenta, para defender a concepção do milagre humano, assim como tal destino. E pela primeira vez um perno sorriso lhe tomava os lábios, um sorriso oculto pela gélida mascara.
"Contenha-se" pensou ela por entre um breve momento. Hades era sim um ser revestido por puro ódio e desgraça, mas todos os seus serventes nada mais eram do que humanos possuídos por 108 estrelas demoníacas, o que nos deixava por sobre um impasse: Matar 108 jovens sem consciência era considerado justo? Eram tantas duvidas para com a justiça de Atena que ela preferia evitar tais pensamentos. As peças estavam alinhadas por entre o tabuleiros, e os deuses logo as movimentariam não deixando qualquer espaço para duvida, com isso o sangue de todos os guerreiros, inimigos ou aliados, tingiria o chão do campo onde a desumana batalha aconteceria. No fim de tudo, todos os não divinos iriam morrer, seja por entre esta guerra ou futuramente de forma serena. Todos seriamos levados aos pés de Hades.
A amazona interrompia sua linha de pensamento para se concentrar no pisciano, mantendo um vago olhar por sobre a outra guerreira, no intuito de manter a situação ali vivida por sobre seu controle. Não costumava baixar sua guarda nem perante seus superiores, mesmo estes tento total direito por sobre sua vida. O jovem cavaleiro devia acreditar que seu nome era um conto conhecido por todo as limitações do santuário, pensou ela apos ouvi-lo, pois em nenhum momento ele pensara em pronuncia-lo para ela, o que irritara de forma rápida e irreversível a geminiana já que esta presava uma boa apresentação. Fitou-o de forma fria no momento que o rapaz cessara sua fala.
O pisciano era apenas um jovem tolo por entre a visão tida por ela. Uma jovem a trajar robes dourados, que considerara sua força superior a daqueles que o enfrentavam, alguém com um orgulho que só feriria a si mesmo. Apenas um tolo mediria a força de seu inimigo antes de enfrenta-lo numa real batalha, e nem mesmo Nice poderia ir contra tal argumento. Enfrentaríamos alguém que dominava as fronteiras do mundo dos mortos, a ultima morada para todos os que ainda estavam vivos. A leonina não permitira que a conversa acabasse e prosseguira com argumentos sensatos. Em momento algum ela desconsiderava a derrota de todos aqueles abatidos por entre essa guerra intitulada como "Santa". Para Athena adquirir tal vitoria mencionada pelo pisciano, muitos de seus cavaleiros tinham de cair por entre uma dolorosa derrota.
Sua concentração fora então tomada pela ação tida pelo cavaleiro apos os comentários. Uma pétala repousara por sobre sua mascara. Uma beleza tão frágil, uma beleza tão humana. A brisa a forçava a dançar por entre sua essência, demonstrando por entre tal gesto toda a beleza oferecida pela pétala. Era uma beleza que Thalia adorara observar, uma beleza similar a existente em cada traço humano. Humanos possuíam uma centelha divina, a capacidade de realizar milagres em pequenos gestos amorosos. Era por este simples motivo que ela se manteria de pé nesta guerra sangrenta, para defender a concepção do milagre humano, assim como tal destino. E pela primeira vez um perno sorriso lhe tomava os lábios, um sorriso oculto pela gélida mascara.
Vassilissa de Virgem
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