Eleve seu cosmo além das constelações. A guerra está para começar.
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Mensagem por O Cosmos Ter Jul 23 2019, 20:24

Missão On Trama
O tempo fora do lugar.

A manhã seguia plácida e bucólica como todas as outras no vilarejo de Rodorio. O dia era claro com nuvens brancas de algodão a pairar tranquilas pelo céu azul celeste. O sol estava radiante como se Apollo estivesse satisfeito pela primeira vez com a presença humana sobre a terra. As pessoas seguiam suas vidas normalmente, alheias a qualquer coisa ou perigo que pudesse ronda-las. Mas desde que Athena havia selado Hades, a humanidade não tinha mais com o que se preocupar, não é verdade? Antes fosse essa a verdade que cercava o Santuário. Mas em Rodorio, no pequeno vilarejo que parecia ter parado no tempo, tudo seguia seu curso normal. Os vendedores com suas barracas nas ruas comercializavam de tudo, frutas, flores e seus cheiros se misturavam pelo ar em uma fragrância única. As conversas ecoavam por cada canto, cada viela e casa, a vida pulsava naquele lugar, estava impregnada em cada canto. Era como se as pessoas tivessem esquecido as batalhas que aquele lugar havia presenciado. Mas sempre haveria alguém para lembrar.

A manhã se tornou cinza em um piscar de olhos e o chão estremeceu repentinamente, derrubando pessoas e objetos que sobre ele estavam. Era como se algo se movimentasse debaixo ad terra, a sacudindo de um lado para o outro. O tremor era tão forte que todo o Santuário de Athena estremeceu, sendo sentindo até mesmo no templo de Athena.  As pessoas gritavam desesperadas, correndo de um lado para o outro buscando um lugar seguro, mesmo que fosse quase impossível. As construções mais antigas ruíram como castelos de areia e até mesmo as mais recentes sentiram o poder daquele tremor. Era um terremoto? Um simples terremoto? Como era possível? Consternadas as pessoas buscavam respostas que não conseguiam encontrar, mas ninguém ali, queria acreditar que os Deuses despejavam sua fúria sobre a humanidade. O mundo poderia ter se modernizado, mas quem vivia aos pés do Santuário, sabiam que os Deuses eram muito mais que mitos e lendas contadas para as crianças.

Do alto de seu templo Saori sentiu seu corpo arrepiar e estremecer, era algo muito maior que o tremor de terra que derrubava as porcelanas e adornos de seu templo. A mão destra da Deusa apertou o báculo e seus olhos serenos foram tomados por pavor: — Não pode ser! — Balbuciou um pouco atônita. Ergueu-se de seu trono abruptamente, ao mesmo tempo que o Grande Mestre invadia o salão. Ela não podia ver a face de Shun por baixo daquela máscara, mas sabia que ele estava tão aturdido quanto ela: — Saori! — Disse ele em um primeiro momento: — Isso é mais do que um simples cosmos. — Havia um misto de perplexidade e preocupação na voz do homem que comandava o santuário. Athena se aproximou dele e soltou um longo suspiro: — É Dunamis. — Sussurrou a Deusa. O cosmo de Athena invadiu a sala e em seguida todo o santuário se expandido de uma maneira como não era vista há muitos anos. Queria proteger Rodorio com seu poder. No entanto, com a mesma rapidez que ela tentou defender a vila, foi arremessada contra a parede com violência, caindo no chão quase sem sentidos.

Os quatro santos dourados de Athena também sentiram aquela força devastadora, quase que esmagadora e o foco era a vila. Estaria ela sendo atacada. Tinham apenas uma opção, proteger as doze casas, mesmo que ainda fossem poucos ou defender a vila. Era uma escolha cruel, mas o cosmo de Athena foi decisivo naquela situação. Sabiam que sua Deusa desejava proteger as pessoas inocentes, porém, algo a impedia. Precisavam ir até a Vila e evitar que a ameaça chegasse até o santuário. Quatro relâmpagos dourados deixaram o Santuário, partindo para averiguar o que estava acontecendo e vendo que o combate era algo eminente. Eram desconhecidos um para os outros, mas o trabalho em equipe seria fundamental e essencial para que obtivessem hesito. O destino daquelas pessoas estava nas mãos dos quatros Santos Dourados.

Mas assim que seus pés tocaram a vila tudo parou, aquela poderosa força desapareceu assim como começou. Já não havia mais tremores de terra e as pessoas aos poucos voltavam para as ruas. O sol voltava a brilhar intenso e forte, como se em nenhum momento tivesse sido ofuscado. A única coisa que tiverem tempo de ver, foi uma massa negra e desforme, algo surreal até para aqueles que estavam habituados a se mover na velocidade da luz e esmagar enormes rochas com os punhos.  Foi só então que notaram a presença de um novo cosmos, um tão poderoso como o dos quatro que ali estavam. No lugar daquela coisa negra e estranha surgiu um homem de longos cabelos azuis celestes e olhos da mesma cor, os fios bailavam sobre a enorme capa branca. Para o espanto do grupo, o estranho trajava uma armadura de ouro como a deles, a armadura sagrada de Peixes. Em suas mãos ele trazia uma rosa vermelha como sangue e encarou os quatro com surpresa também: — Sou Albafica de Peixes. Quem são vocês? E como ousam trajar uma armadura sagrada de Athena? — Inquiriu ele destemido elevando seu cosmos pronto para ataca-los.

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Mensagem por Metphies de Libra Sáb Jul 27 2019, 00:34

a crack
in time
A casa de Libra estava em absoluto silêncio, Metphies estava sentado sobre a escadaria de mármore lendo seu livro sobre um homem que decidiu se vingar de todos que o humilharam fazendo a vida de todos eles miserável e dependentes dele. A leitura era o passatempo favorito do cavaleiro que se encontrava sem sua armadura, apenas com suas vestes comuns que costumava usar nos Cinco Picos de Rozan. Desde que sentira aquele terrível cosmo em sua caminhada matinal ao redor do santuário, Metphies tentava se distrair com alguma coisa para não ficar retornando àquele momento, quando o cosmo sombrio foi tão grande que o olho da Húbris do libriano chegou a sangrar.

As páginas estavam começando a ficar mais interessantes para o cavaleiro quando um arrepio percorreu sua espinha fazendo com que o livro caísse de suas mãos enquanto se levantava abruptamente, voltando-se na direção do vilarejo de Rodorio. Do alto da sétima casa do santuário podia ver que algo acontecia no vilarejo, um tremor que pôde ser sentido até ali na casa de Libra. As construções caídas de Rodorio levantavam uma nuvem de poeira e as pessoas corriam para se proteger dos tremores e dos escombros, Metphies mantinha o olhar sereno olhando para aquilo que acontecia abaixo do santuário, aguardando a ordem da deusa enquanto a Armadura Sagrada de Libra vinha ao seu encontro, ajeitando-se no corpo do cavaleiro que se movia apenas o suficiente para vesti-la.

O cosmo maligno parecia crescer cada vez mais deixando o jovem cavaleiro apreensivo até sentir o cosmo de sua deusa, Atena, ela queria que o vilarejo de Rodorio fosse protegido a qualquer custo. Mesmo relutante em deixar a sétima casa do zodíaco desprotegida mas essa era a vontade da deusa, portanto era a lei de Metphies que antes de saltar na direção do vilarejo esticou a mão direita até que a espada da Armadura Sagrada de Libra estivesse em seu punho, segurando-a firmemente e partindo para cumprir sua missão.

Metphies chegou ao vilarejo quase no mesmo segundo que os outros três cavaleiros de ouro do santuário. Ainda que fossem apenas quatro contra aquele cosmo assustador, lutariam com bravura até a morte, mas não foi necessário. Quando o libriano se deu conta, todo o caos havia passado e no lugar de tudo aquilo uma massa negra disforme se destacava no meio do vilarejo, chamando atenção do cavaleiro que manteve-se em posição de combate com o escudo erguido à frente do corpo e a espada empunhada. De dentro daquela energia negra um cosmo familiar pôde ser sentido, assim como a figura que saía dele, era um cavaleiro de ouro assim como Metphies e seus companheiros, mas não o reconhecia do santuário e seu cosmo também apenas tinha a familiaridade de ser de uma armadura de Atena.

O homem que trajava a Armadura de Peixes se apresentou como Albafica, ainda que de forma hostil e preparando-se para uma luta. Metphies percebeu algo estranho naquela ação, o santuário não tinha nenhum cavaleiro com a Armadura de Peixes naquele momento, esta estava na décima segunda casa aguardando seu próximo cavaleiro. O libriano então soltou a espada no chão e desfez sua postura de combate, endireitando o corpo e dando dois passos à frente de Razzak, Sawyer e Ryella enquanto ativava voluntariamente o Olho da Húbris, podendo ver que a alma do cavaleiro Albafica não era maligna, apenas apresentava certa confusão quanto à situação, sendo esse o motivo da hostilidade. O cavaleiro de Libra então ergueu as duas mãos na altura do peito e disse tranquilamente em um tom sereno:

— Albafica de Peixes, não há motivos para combate. — Metphies olhou para trás na direção de seus companheiros e esboçou um sorriso no canto dos lábios. — Ryella, Sawyer, Razzak, este cavaleiro possui uma alma boa, não vamos iniciar um combate sem motivos. — Não era comum a interação com os outros cavaleiros uma vez que o libriano sempre fora fechado e introvertido. Então tornou a olhar para o invasor e estendeu a mão para ele. — Meu nome é Metphies de Libra, é um prazer conhecê-lo e devo dizer que estou tão confuso quanto você.

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Mensagem por Razzak de Gêmeos Sáb Jul 27 2019, 11:51



Razzak de Gêmeos ♊
∆ A Tempestade Dourada

Os passos lentos e sincronizados do santo de ouro, ecoavam em uníssono sobre o solo da terceira casa zodiacal. Sua mente havia sido tomada por um pressentimento esmagador de que algo ruim estava prestes a acontecer, não somente isso, os seus sentidos tinham sido completamente atordoados pelo cosmo avassalador que se abateu sobre a área próxima do santuário. Razzak também pôde sentir que o cosmo infinitamente calmo e bondoso de sua deusa, Athena, envolveu totalmente o santuário — de uma maneira que nunca tinha sido vista pelos cavaleiros daquela geração —, à medida que o outro cosmo sob uma poderosa e devastadora força acometeu com ferocidade toda a região do simples e pacífico vilarejo de Rodório. Não deixando outra alternativa para o cavaleiro de ouro de Gêmeos, que não fosse abandonar a vigia de sua casa e a proteção do cosmo de Athena, e seguir para o vilarejo de modo a protegê-lo daquela poderosa e imponente ameaça.

Um relâmpago de essência dourada logo percorreu toda a distância entre o santuário e o vilarejo de Rodório — Razzak movimentando-se sob a velocidade da luz, direcionou-se para o mesmo —, se fazendo presente sob as poucas vielas do vilarejo, instantes depois. Surpreso que não havia sido o único de seus irmãos de ouro, a decidirem ir proteger o local, todavia, não teve muito tempo para identificar os santos presentes no lugar. Uma vez que sua atenção foi completamente tomada por uma grande distorção no espaço-tempo. O que diabos está acontecendo aqui? Pensou, encarando o vilarejo, com pequenas gotículas surgindo dos vincos rígidos sobre a sua testa e escorrendo por sua face, demonstrando o seu presente nervosismo com a força esmagadora que havia sentido há pouco, assim como pela grande distorção de espaço-tempo.

O britânico levou a mão a face e secou as gotículas de suor, encarando no processo o vilarejo que se encontrava totalmente diferente, um pouco mórbido. Quando um indivíduo estranho surgiu de uma massa de uma negra de cosmo sob o seu campo de visão, trajando para a sua surpresa, a sagrada armadura de ouro de peixes. Razzak encarou a face do homem com demasiada atenção, tentando lembrar se já havia escutado de seu antigo mestre ou lido sobre um cavaleiro de Peixes com aqueles belos traços físicos, chegando a conclusão de que ele lembrava em muito o cavaleiro de ouro de Peixes da geração anterior a sua — Afrodite de Peixes —, mas, dada a aparência e trejeitos formais do mesmo, que lembrava em muito alguém de uma época passada, talvez séculos antes do seu, Razzak concluiu que não poderia conhecê-lo através de histórias literárias ou contos de cavaleiros mais velhos.

O cavaleiro de ouro de Gêmeos então, caminhou alguns passos a frente, ponderando sobre que atitude tomar diante da presença desconhecida — obviamente tendo o diálogo como a sua principal opção —, que agora se apresentava como “Albafica de Peixes” — totalmente desconhecido sob os olhos e mente de Razzak —, e também lhe fazia questionamentos, e a seus irmãos dourados, acerca de suas sagradas vestimentas. No entanto, antes que o defensor da terceira casa zodiacal pudesse responder, o jovem cavaleiro de Libra se adiantou a sua frente, fazendo-o e usando uma de suas habilidades para identificar se o cavaleiro de Peixes era um oponente ou não, isso é claro, não pareceu muito seguro, embora, Gêmeos não pretendesse iniciar um combate sem motivos, especialmente com alguém que parecia servir Athena, a seu próprio exemplo. Razzak encarou os outros cavaleiros de ouro que se encontravam presentes e arqueou uma sobrancelha, percebendo que se tratava do cavaleiro de Leão e da Amazona de Aquário, ambos desconhecidos para ele, contudo, irmãos de batalha com os mesmos ideais.

Gêmeos posteriormente, endireitou a sua postura e caminhou a frente, pondo-se ao lado do cavaleiro de Libra. — Sou Razzak, o cavaleiro de ouro de Gêmeos. — Se apresentou, mantendo-se em silêncio em seguida, apenas o observando metodicamente, uma vez que se mostrava visível para todos os presentes que aquele que se encontrava sob os seus respectivos campos de visão, só poderia ser um viajante de um período distante do passado, talvez até de uma linha temporal paralela à sua, já que Razzak não estava considerando que aquele indivíduo com cosmo tão poderoso poderia ser proeminente de uma ilusão.

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Mensagem por Sawyer de Leão Sáb Jul 27 2019, 16:01

Sawyer de Leão


Aquela maldita sensação de que algo grande viria permanecia tirando a paz do leonino, Sawyer estava no interior da quinta casa sem sequer trajar suas vestes de batalha, seu corpo era coberto pela armadura de treinos semelhante as usadas por aspirantes, os olhos verdes do jovem pareciam perdidos no nada e o que se passava em sua mente era de fato um mistério.

Toda aquela morosidade, contudo, teria um fim rude e avassalador quando um cosmo violento surgiu trazendo caos e destruição para sua terra natal, o vilarejo de Rodorio.

“Mas o que diabos é isso?!” – Buscava alguma explicação racional para o que acabava de acontecer quando sentiu por um breve momento o cosmo de Athena a tentar proteger os moradores do local atingido e por algum motivo Saori não podia alcança-los.

[ Missão On Trama]  Metphies de Libra, Razzak de Gêmeos, Kyria de Aquário,  Sawyer de Leão 9MjYZLx

Sem pestanejar elevou seu cosmo e em resposta a elevação a armadura de ouro de Leão saiu da urna em sua forma original e como em um passe de magica vestiu seu corpo, não hesitaria em partir até Rodorio, era sua terra natal e não permitiria que nada de ruim acontecesse com os seus.

Tal como sua alcunha, o “Relâmpago Amarelo” usou de sua extrema velocidade para atravessar todo o caminho entre a quinta casa e a origem da ameaça que se apresentava. Ao chegar em seu destino notou que tudo parecia normal e a destruição de outrora não era mais vista, estava acompanhado dos outros três cavaleiros de ouro, todos pareciam espantados com a massa negra que tomava forma em sua frente até se tornar em um cavaleiro de ouro desconhecido e nitidamente não pertencente a este plano.

Libra logo tomou a iniciativa de responder ao sujeito analisando-o e passando aos demais sua pureza de alma, Gêmeos por sua vez parecia mais comedido não descartando totalmente a possibilidade de ser uma armadilha. A amazona de Aquário  permanecia em silêncio até então, Sawyer que desde a chegada estava cabisbaixo e com os punhos fechados finalmente elevou seus olhos até fitar aquele que se chamava “ Albafica”, o semblante do leonino era de seriedade e certo incômodo com tudo aquilo.

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- Então saímos das doze casas por nada?!  - Limitou-se a dizer ignorando todas as perguntas do indivíduo, a situação estava estranha demais para se ignorar tão rapidamente o fato de que aquele á sua frente nunca antes foi visto no santuário e juntamente com as características de sua chegada, confiar nele era uma atitude no mínimo estúpida. Claro que seu julgamento também poderia estar sendo prejudicado pelo fato de o local que supostamente estava prestes a ser destruído era sua terra natal.  

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Mensagem por Kyria de Aquário Sex Ago 02 2019, 22:50

Filha de Brigith
Kyria de Aquário

Amazona guardiã de Athena
Grécia

O átrio da décima segunda casa permanecia silencioso e escuro, como se nenhum sopro de vida habitasse o lugar. Apenas as pedras brancas envelhecidas testemunhavam era após era, as batalhas que eram travadas ali. As grandes pilastras de sustentação pareciam estar fadigadas pelo tempo, por amparar a abóboda alva e levemente esverdeada pelos séculos. Durante eras a Casa de Aquário foi protegida por cavaleiros que dominavam o frio e o gelo, homens que deram suas vidas de forma incondicional com um único fim. Proteger Athena. Ela também estava ali por essa razão, seu destino havia a conduzido de várias formas até que chegasse a aquele momento, mas ainda não entedia por qual razão. A nova guardiã em nada lembrava seus antecessores, já que ela era a senhora das chamas, enchendo o lugar de um calor como nunca havia experimentado antes. Seu destino ainda tinha linhas obscuras e sinuosas que ela não conseguia compreender, algo que ia além do que podia imaginar, mas precisava de alguma forma desvendar. Havia ainda uma enorme parte de seu passado, de suas lembranças, que precisava recuperar, algo que ela tinha absoluta certeza de que era imprescindível para sua missão ou o que quer que fosse que havia a levado até a Grécia.

Sentada em posição de lótus, a aquariana deixava seu olhar se perder nas chamas trepidantes a sua frente. A bacia de prata ganhava a coloração das chamas que pareciam estar vivas. E de fato estavam. O fogo era a essência da mulher que estava a sua frente, uma extensão do seu próprio eu, uma parte de si tão importante quanto seu próprio coração. Kyria compreendia que sua existência era uma chama viva, destinada a proteger a Deusa que estava acima dela, de alguma forma entendia que seria ela quem a ajudaria a obter sua redenção. A íris esverdeada acompanhava o bailar do fogo a sua frente, buscava algo entre as chamas, uma mensagem talvez, mas não havia nada além do que ela já sabia. A sensação do calor era cálida, como se braços maternos a envolvesse, já que era o mais próximo que poderia estar de sua mãe verdadeira. A Deusa que ela havia traído há milênios atrás. Ao pensar nisso uma sensação sufocante tomou seu peito, como se mãos em sua garganta a sufocasse, roubando-lhe o ar. A cabeça meneou lentamente como se estivesse ébria, balançando as longas madeixas carmesim que farfalharam por seus ombros desnudos. Observou de soslaio o próprio reflexo no objeto espelhado e não foi capaz de se reconhecer, tão pouco de compreender o que aquela sensação significava.

Seus olhos se arregalaram quando o chão estremeceu, não era apenas uma resposta física a aquelas lembranças e tão pouco as sensações que sentia. O santuário estremecia! “— De onde vem esse cosmo tão poderoso? —” Se perguntou Kyria ao sentir aquela gigantesca onda invadir a Vila de Rodorio abruptamente, como se uma imensa escuridão invadisse todo o lugar e continuasse a se expandir até chegar ao santuário. Levantou-se em um rompante, jogando seu corpo para frente com força, um movimento perfeito digno de uma guerreira que havia treinado por vários e consecutivos anos. Ao chegar as portas da Casa de Aquário tudo estremecia, se não tivesse treinamento, certamente estaria apoiada em algum lugar para se manter de pé. Pedaços de mármore milenar soltaram-se da parede colidindo com o chão e tornando-se fragmentos minúsculos, notou que o mesmo se replicava pelas casas abaixo e provavelmente nas construções acima. Era confuso sentir um cosmo tão poderoso quanto o da própria Athena, principalmente pelo fato de se expandir tão rapidamente. Do alto de sua morada viu a manhã celeste e calma tomar outra forma, se tornar pavorosa e um verdadeiro caos. Aos poucos o firmamento tomou tons de cinza, não estava na vila, mas conseguia imaginar o pânico que tomava as pessoas a medida que o tremor de terra continuava.

Quando tudo parecia mergulhado em caos, um leve brilho dourado invadiu o átrio do templo de Aquário e logo tomou tudo a seu redor indo além. A ruiva olhou na direção da vila e viu que a força daquele cosmo alcançava muito além dos limites do santuário, o cosmo de Athena expandiu-se de forma majestosa, reverberando por cada ínfima parte do corpo da amazona e até mesmo de toda a existência. Naquele instante ela pensou como o poder de Athena era imensurável e como sua vontade de proteger aquelas pessoas podiam fazê-la ir além de seus limites. Kyria novamente voltou a pensar na razão pela qual havia sido enviada para aquele lugar, para servir uma deusa que ela mesma não conseguia compreender e tão pouco ser servil como a maioria dos homens e mulheres que ali estavam. Estava ali com um proposito pessoal que estava muito longe de devotar-se incondicionalmente há uma Deusa estrangeira. O olhar esmeraldino estreitou-se e seu cenho franziu, ao mesmo tempo que aquele poder maligno repeliu o cosmo da Deusa como se fosse nada. A aquariana virou-se de forma abrupta, fazendo as longas madeixas vermelhas balançarem abruptamente como chamas trepidantes: — Athena! — Sentiu um enorme aperto em seu peito, algo havia acontecido, alguém queria impedir a deusa de proteger as pessoas que ali estavam: — Isso já foi longe demais. — Disse a jovem amazona entre os dentes, com seu olhar fitando o horizonte.

Precisava proteger aquelas pessoas, aquela era a vontade da deusa, faria tudo o que fosse possível e além para que isso acontecesse. Seu pé direito foi a frente e seu olhar se ergueu, cheio de determinação e certeza do que precisava fazer, uma sensação que a fez arrepiar por completo, algo que ela nunca havia experimentado antes. Seu coração batia tão forte que parecia querer sair de seu peito e seu cosmos crescia por cada fibra de seu corpo, uma força que ela nunca havia experimentado antes, algo que parecia a fúria de uma batalha, mas sem a habitual sede de sangue. Em piscar de olhos a armadura de aquário cobriu seu corpo, liberando o brilho de uma estrela em ascensão, tinha certeza que seu cosmos e a veste eram um só, se completando. A máscara dourada escondia o semblante determinado que ela carregava naquele momento, uma face capaz de fazer estremecer qualquer oponente que estivesse diante da aquariana. Era a segunda vez que a armadura de aquário cobria seu corpo, a segunda vez que seu coração ou razão não eram dominados pelos questionamentos habituais da amazona. Trajando a armadura, lutar por Athena não era uma penitência, mas um dever que ela deveria cumprir da maneira mais honrosa possível. Kyria já não era mais uma guerreira com as mãos sujas de sangue inocente.

Chegar a vila não demorou mais que um piscar de olhos para quem conseguia se movimentar na velocidade da luz, mas antes que seus pés tocassem a vila, o tremor já havia parado, porém, seus olhos contemplaram algo que no mínimo poderia ser classificado como bizarro. A massa desforme e negra parecia ter vida própria, outrora, tomava tons de roxo e azul. Seria algo enviado por Hades? Não poderia ser, o Deus estava selado desde a última Guerra Santa e tão pouco poderia ser algo relacionado a Poseidon. Manteve a distância com cautela, vendo a frente Leão, Gêmeos e Libra, eles com certeza já haviam notado sua presença, mas ainda não passavam de estranhos uns para os outros. Não tiveram tempo para apresentações, já que, ao mesmo tempo que aquela coisa estranha no meio da vila desapareceu, um homem surgiu em meio a ela, alguém que fez com que os olhos verdes da amazona se arregalassem. Sua beleza era algo descomunal, algo quase sobrenatural, talvez fossem os cabelos celestes como o céu ou seus olhos profundos como oceanos. Mas o que veio realmente impressionar a jovem guerreira era o fato dele trajar a armadura de Peixes. Ela melhor do que ninguém sabia que a Casa de Peixes continuava vazia.

A apresentação do estranho fez com que todos se sentissem confusos, até mesmo ela, mas quem era ela para julgar algo? Era a filha de uma Deusa de uma terra distante sendo serva de uma outra deusa! E ainda por cima estrangeira?! Seus olhos astutos se dedicaram a observar cada um de seus companheiros.  O guerreiro de Libra parecia ser comedido e ponderado, mas havia algo nele que despertava a curiosidade da aquariana, ainda mais após ele afirmar com tanta certeza que aquele homem não era uma ameaça a todos eles. Como ele poderia ter tanta certeza? Algo nele era diferente dos demais, podia sentir que assim como ela, havia alguma outra divindade protegendo o cavaleiro de libra. Sob a máscara observou o geminiano observar a situação de forma mais cautelosa, ainda buscando uma explicação para aquele fato. Razzak não parecia ser um homem de muitas palavras, mas sim um bom observador e estava curioso com toda aquela confusão.  Não sabia ainda o que pensar a respeito do cavaleiro de Gêmeos, mas era fato que sua postura reservada fazia com que ela sentisse uma pontada de curiosidade sobre ele, já que havia lido inúmeras vezes sobre a dualidade daquela constelação.

Foi quando uma terceira voz chamou sua atenção, carregada de desdém e arrogância. Kyria virou seu rosto coberto pela reluzente máscara dourada, observando os cabelos castelos do leonino sendo bagunçados pela brisa da manhã. Não precisava mais do que olhar para ele e notar sua postura para concluir a constelação protetora daquele homem, mas seus dizeres fizeram com que a aquariana deslizasse os lábios um sobre os outros. Não podia considerar aquele cosmo de momentos atrás como nada, algo havia acontecido e a presença daquele homem era a prova disso. Kyria deu um passo à frente e seus cabelos vermelhos reluziram a luz do sol enquanto ela voltava sua máscara sem expressão ao leonino: — Se um cosmos como aquele não é nada para você, Sawyer... Tenho dificuldades em imaginar o que pode ser significativo para você. — Respondeu de forma afiada e sem muitas gentilezas. Depois seus olhos se voltaram para o homem que estava confuso, observando os quatro cavaleiros conversarem: — Sou Kyria, Guardiã da Casa de Aquário. — Se apresentou de forma direta, encarando o homem e suas reações.


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Mensagem por O Cosmos Dom Ago 04 2019, 12:03

Missão On Trama
O tempo fora do lugar.

Explicar o que ocorria ali diante dos cavaleiros de ouro não era algo fácil, até mesmo para aqueles que já estava acostumados a lidar com a fissuras do espaço-tempo. Razzak não sentia nenhuma perturbação, era como se as linhas do tempo de alguma forma tivessem se cruzado e gerado aquela situação, de forma inexplicavelmente natural. Não podia ser natural, como aquilo poderia ser natural? Mas não parecia que alguém tivesse provocado aquele evento tão peculiar. O grupo de cavaleiros havia se mostrado amigável e seus cosmos demonstravam isso.  Mas ainda haviam muitos mistérios a cerca daquela situação, muitas coisas que precisavam ser explicadas, talvez Athena tivesse uma explicação para tudo o que estava acontecendo.

O cavaleiro de Athena de outra era deu um passo à frente, com o cenho estreitado, havia receio em seus olhos, mas não os atacou, talvez ele também pudesse sentir no cosmos de cada um deles que não eram inimigos: — Como isso pode estar acontecendo? — Perguntou espantando com toda a situação: — Como vocês também podem ser cavaleiros de Athena? Como podem trajar armaduras de homens que eu conheço. Não há duas armaduras de cada. — O olhar dele dirigiu-se para a jovem amazona com sua máscara dourada: — Dohko é o cavaleiro de Libra e Aspros é o Cavaleiro de Gêmeos. Assim como Reegulos é o cavaleiro de Leão e Dégel Aquário. Isso não pode ser! Apesar de sentir em seus cosmos, sentir que não são inimigos... Não entendo como trajam as armaduras de meus companheiros.

O questionamento por parte do pisciano era válido, ele ainda não havia se dado conta que havia viajado através do tempo, estando em uma outra era. E com os cavaleiros de Athena lidariam com aquela situação? Como poderiam explicar para ele que ele estava no futuro? Nem mesmo eles poderiam saber exatamente como dizer aquilo para ele. Talvez Athena pudesse explicar e ter a certeza que aquele era um cavaleiro de outro tempo. Ainda precisariam encontrar uma forma de manda-lo de volta para o seu tempo, já que sua ausência em seu tempo pudesse mudar a trama do destino.

O mesmo cosmos de antes pairou sobre a vila, mas dessa vez sem tremores de terra ou mudança na cor do céu, mas um calafrio percorreu a todos, fazendo com que seus instintos de batalha ficassem latente mais uma vez. Uma enorme rachadura surgiu no meio da vila e logo por ela começou a vazar lava incandescente, como se a própria terra estivesse expelindo aquilo. O cosmo hostil surgia, algo que aquela geração ainda não conhecia e talvez fosse o primeiro de tantos inimigos poderosos que estavam por enfrentar. O grito de pânico das pessoas chamou a atenção de todos, precisavam fazer alguma coisa ou todo o lugar seria estruído.


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Mensagem por Kyria de Aquário Qua Ago 14 2019, 19:09

Filha de Brigith
Kyria de Aquário

Amazona guardiã de Athena
Grécia

A máscara da amazona escondia muito sobre ela naquele momento, suas feições de preocupação e curiosidade, o que naquele momento era muito pertinente. Não transparecer o que sentia poderia lhe dar vantagem caso um combate fosse necessário. Obviamente, sentia que o cosmo do cavaleiro em questão era de um aliado, de alguém que assim como ela, de alguma forma servia a Deusa Athena. Mas caso a situação saísse do controle, se algo desse errado por um breve momento, não tinha certeza que seus companheiros atacariam o estranho por se tratar de alguém com um cosmo tão próximo ao deles. Kyria, porém...  Suas concepções de lealdade para com Athena eram bem diferente dos demais cavaleiros que serviam a Deusa. Talvez fosse pelo fato de que os Deuses Celtas tivessem concepções bem diferentes dos Gregos e isso era algo que mesmo com suas poucas memórias, já havia conseguido perceber. A brisa assoviou enquanto o silêncio parecia dominar aquela situação, a amazona encontrava-se imóvel, com a respiração lenta e calma, mas com os punhos levemente cerrados e com os cabelos vermelhos balançando suavemente sobre os ombros, misturando seu brilho com o brilho dourado da armadura de aquário. Uma figura no mínio peculiar de se observar.

Farta daquela situação o som dos passos da aquariana rompeu o silêncio e como era de se esperar, todos os olhares foram em sua direção. Daqueles quatro que ali estavam, ela nunca havia trocado uma só palavra. Ninguém ousava ir até a casa de aquário, fosse amigo ou inimigo. As histórias que agora contavam sobre o lugar, era no mínimo misteriosas e capaz de deixar qualquer um distante do lugar. Como poderia uma semideusa ter se tornado uma amazona? Era dos mistérios que a existência guardava. O fato era que muitos duvidavam de tal possibilidade, até que se deparassem com a mulher de cosmo esmagador. E foi o que todos sentiram naquele instante tão peculiar. Ela não precisou despertar seu poder para que isso acontecesse, bastou seu simples deslocamento para que o ar ao redor de todos se tornasse quente, a brisa se tornou quente como se vinda de um distante deserto e temperatura imediatamente subiu ao seu redor. Quando passou por seus companheiros, olhou por cima de seu ombro, encarando cada um deles, notando qual deles estava descontente ou não com a situação. Não que isso importasse para ela, mas se pretendiam lutar ao seu lado algum dia, era bom que se habituassem com o constante calor.

— Albafica de Peixes. — Ela falou pausadamente e observou o cavaleiro erguer o olhar até ela. A face dele ainda era de confusão, mas podia sentir a determinação que havia naquele homem. Os ombros da amazona levemente relaxaram e jogou o peso de seu corpo sobre a perna esquerda que estava um pouco atrás. A mesma mão repousou na linha de sua cintura enquanto a direita continuou a frente de seu corpo: — Em que ano pensa estar? Eu já li sobre os nomes que citou. Inclusive, já li sobre seu próprio nome. São os cavaleiros da guerra santa contra Hades no século XVIII. — Ela dirigiu seu olhar rapidamente para o cavaleiro de gêmeos que com certeza em seguida poderia confirmar o que ela diria a seguir: — Alguém está brincando com a linha do tempo ou acabamos de presenciar um milagre. Ou ainda, algum de seus inimigos o enviou para o futuro cavaleiro. Estamos no ano de 2019, em pleno século XXI. — Disse indo diretamente ao ponto. Havia mil outras formas de dizer aquilo de uma forma mais amena para o jovem de cabelos celestes, mas fazê-lo diferente não era de seu caráter e tão pouca conduta. Era bom que ele já assimilasse toda a situação de uma só vez e começassem a pensar em uma forma de concertar tudo isso.

Notou um outro olhar de reprovação em sua direção, mas ela simplesmente ignorou qualquer um deles e em silêncio observou aqueles que buscavam explicar a situação de uma forma que o pisciano compreendesse o que de fato havia acontecido com ele. Seu olhar se distanciou daquela situação e foi na direção da vila, onde as pessoas ainda em choque tentavam resgatar alguns feridos pelo terremoto. A vida daquelas pessoas era frágil, os humanos eram criaturas frágeis em sua maioria e mesmo assim, houve um tempo em que ela não hesitou em mata-los, mesmo sabendo que seriam incapazes de se defender de sua ira. Pensar naquilo fez uma sensação ruim tomar seu peito e sua cabeça, talvez fosse a culpa que carregava desde sempre. Quando era criança e ainda não tinha nenhuma noção do que realmente era, sentia-se culpada por qualquer coisa, por isso na maioria das vezes sempre apanhava na escola. Algumas raras vezes explodia em ódio e fúria, machucando alguém, porém, dias de penitência seguiam após esse fato.  Kyria ou Maeve como se chamava de verdade, sabia que tinha uma enorme dívida que ainda precisava ser paga.

De forma repentina, ela sentiu a situação mudar, ainda ouvia um de seus colegas conversando com o cavaleiro da era passada, mas um arrepio subiu por toda sua espinha fazendo com que seus pelos se arrepiassem: “— Esse cosmo! Essa sensação! Isso só pode... —” Não teve tempo para concluir seu pensamento. As palavras saíram de sua boca apressadas: — Cuidado! Se afastem! — Gritou ela, alertando a todos que estavam próximos da pequena região. Ela sentiu aquilo surgir das entranhas da terra, antes mesmo que a primeira fissura surgisse próximo a eles. A amazona levou a mão esquerda na direção dos olhos por simples impulso, pois sabia que não se machucaria com aquilo, mas seus companheiros talvez não tivessem a mesma sorte. Na parte mais central da vila o solo tremeu e a enorme rachadura surgiu e a lava incandescente buscava um caminho para que pudesse correr. “— Os civis! As pessoas —” Foi a primeira coisa que pensou e algo precisava ser feito rapidamente ou logo não sobraria nada daquele lugar.

Não estavam muito distantes do lugar, ela olhou para seus colegas e tomou a dianteira: — Eu vou ganhar tempo para vocês. Salvem as pessoas, logo isso vai ficar insuportavelmente quente. Eu vou cuidar da lava. — Não esperou que alguém respondesse, ela simplesmente precisava fazer alguma coisa. Em um piscar de olhos ela já estava sentindo o calor do material contra seu corpo, seu cosmo então se elevou e o brilho dourado a cobriu por inteiro. Não sabia se alguém a observava fazer aquilo ou não, mas caminhou sobre aquele mar de fogo como se pisasse em pedras normais, como se o calor não a afetasse e nem fosse atingida por aquilo. E de fato, nenhuma daquelas coisas era capaz de atingir a ruiva. Ao se aproximar de onde a lava era expelida elevou seu cosmo com mais violência na tentativa de controlar o fluxo e trazê-lo de volta para aquela área. Sabia que não seria algo fácil, já que ela teria que ir contra a força da natureza, mas sabia que podia fazer. O brilho dourado se tornava cada vez mais intenso e labaredas surgiam da lava ao seu redor em resposta ao seu comando. Precisava se esforçar ao máximo.

Ela notou que aos poucos tinha um pequeno sucesso, mas algo estava errado. Algo estava muito errado! Havia um cosmo muito forte que combatia a vontade de Kyria até com extrema facilidade, algo que causava a fúria das chamas que logo invadiriam toda a vila, sobrepujando a força da amazona: — Merda! — Disse entre os dentes. Em um ato de raiva abaixou-se enfiando as mãos na lava e elevando seu cosmo ainda mais, começando uma queda de braço com o que quer estivesse fazendo aquilo: — Vocês precisavam encontrar a fonte desse cosmo. É ele quem está causando isso. Não vou conseguir segurar isso por muito tempo! — Gritou a aquariana para os companheiros. Naquele momento, a única coisa que poderia fazer para ajuda-los, era tentar impedir que as pessoas se machucassem e que o fogo e a lava consumissem a pequena vila aos pés do santuário. Mas a cada segundo que se passava se tronava mais e mais difícil manter as pessoas a salvo, porém, ela precisava conseguir, não tinha uma alternativa e faria tudo o que pudesse para isso.

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