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[Prólogo] Cecília de Griffon e Arata de Behemoth: Criando bonecas

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Mensagem por Convidado Dom Mar 15 2015, 21:57

Ceci

Naquele dia iria caminhar pelos jardins de Perséfone, porque? Simples: Ceci, meu objetivo, geralmente aquela garota é difícil de falar com e nunca consegui me aproximar dela com exito, fechei os olhos ao sentir o doce cheiro das flores, seria melhor algo como sangue, mas era um bom cheiro, talvez pegue algumas flores, ótima ideia, entrei no campo das flores vermelhas, pois vermelho lembra sangue e me deixa mais agradável.

Com minhas roupas casuais, podia sentir melhor as plantas batendo em meu corpo, fechei os olhos, por um momento me deixando cair de costas por entre elas, ri sadicamente e me levantei, começaria a colher flores, geralmente pessoas com flores são dadas como mais dóceis, acho eu. Os minutos passaram e já tinha uma boa quantidade de flores comigo, então tive a genial ideia: "Por que não fazer uma coroa de flores?"

Foi o que fiz, ficou satisfatória, coloquei em minha cabeça e comecei a andar de volta, carregando várias flores em direção aos cascalhos que levavam a uma área parecida com um labirinto de arbustos(apenas um jardim de arbustos), andei assoviando até lá, bom humor, espero que ela não fuja como normalmente faz, apenas sei que ela está aqui pois ouvir conversas alheias é um bom passatempo quando se é imortal.

Ao chegar nos arbustos fiquei feliz, lá estava ela e suas bonecas, tinha uma que me cheirava deliciosamente, mas não iria comer a boneca da menina, coitada. Sorri radiante e perguntei para Ceci, minha voz era agradável e surpreendente amigável. Raros momentos de um Arata afável.

-Oh! Ceci! Quer algumas flores para suas bonecas?

Que a luta para conseguir me aproximar deste ser comece, qual o motivo? Simples, essa menina é interessante, ela tem um linda boneca de Cavaleiros, isso chamou muito minha atenção.
???
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Mensagem por Cecília de Griffon Dom Mar 15 2015, 23:08



Os jardins de Perséfone era um verdadeiro contraste com o restante do submundo, apesar de Cecília não ter nenhum apresso pela Deusa, visto que ela era a esposa de seu Imperador, no entanto as flores agradavam a kyoto e achava ali um bom lugar para brincar com suas bonecas. Estava longe do campo de flores, perto dos arbustos, havia algumas pedras que podia se sentar e ficar tranquila. Como estava relaxada não trajava sua sapuris, usava um logo vestido negro, de mangas longas, detalhes em dourado bordavam o vestido que ocultava a palidez da pele de Cecília. Seus cabelos estavam soltos caindo aos ombros, conferindo um ar desleixado a juíza, naquele dia estava incrivelmente relaxada, mesmo já tendo algum tempo que Hades não a procurava. Havia pegado mais duas bonecas além de Maria, uma de cabelos negros e olhos verdes, sua pele era parda e as costuras quase não podiam ser vistas, chamava-se Suzana. A outra uma boneca de cabelos azulados celestes, olhos negros, as costuras tão bem feitas quanto da outra, porém era possível ver os grandes machucados na pele. Aquela era a boneca que ela havia feito com partes de cavaleiros de Athena e ela havia dado o mesmo nome da deusa.

Ainda que as bizarras bonecas fossem feitas de pedaços humanos a garota brincava com elas sem nenhum problema, todas elas trajavam lindos vestidos bem como sua dona. O tempo passava sem que a Kyoto notasse, estava distraída e concentrava-se naquela simples brincadeira infantil, mas que para a jovem juíza era sua realidade. Aqueles que a vissem daquela forma poderia até mesmo duvidar de sua força e autoridade, o que seria um terrível espalhando um doce perfume pelo ar, ela juntava algumas flores e fazia colares para as bonecas. Ela sorria de forma sincera e displicente, tal qual uma criança em suas brincadeiras infantis, mas algo violou seu silêncio e alguém ousava se aproximar delas. A kyoto virou rapidamente encarando um espectro que trazia várias flores na mão e uma coroa na cabeça. Ela o encarou e seu semblante fechou-se por alguns instantes, ela deixou suas bonecas no chão e com um tom infantil, mas autoritário inquiriu o espectro:

— O que faz aqui Espectro e como ousa dirigir a palavra a mim sem minha autorização. — Disse um pouco nervosa.

Ela o encarou esperando por explicações por aquela insolência, os cabelos negros bailavam ao vento deixando seu rosto de traços finos e delicados expostos, a juíza não só era poderosa, mas também era muito bela, tanto quanto a própria Pandora, não era atoa que Hades dormia em sua cama com frequência.



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[Prólogo] Cecília de Griffon e Arata de Behemoth: Criando bonecas Empty Re: [Prólogo] Cecília de Griffon e Arata de Behemoth: Criando bonecas

Mensagem por Convidado Dom Mar 15 2015, 23:26

Ceci

Esbugalhei meus olhos de surpresa com a reação dela, não tinha pensado no que fazer caso ela me respondesse, bem ela não respondeu mas não fugira, isto meu caro, é o maior avanço que já consegui até agora. Disse para ela com um tom meio confuso mas ainda amigável.

-Faltei-lhe respeito? Me perdoe então minha cara, não fora minha intenção, estava apenas caminhando e como pode ver, não pude resistir ao vermelho destas flores, por isso as ofereci a você, uma dama como a senhorita poderia fazer um uso mais adequado do que um brutamontes como eu.

Não era cem por cento sincero, mas eram verdades, minha coroa era precária e muitas flores estava machucadas devido ao modo que as tirei. Olhei para ela por um momento e me ajoelhando disse, fitando suas bonecas, uma delas estava ferida, aquilo era estranho.

-Farei qualquer coisa que a senhorita quiser para compensar meu laco de educação... precisa de ajuda com sua boneca machucada?

Fiquei ali, apoiado em um joelho, numa reverência, segurando as flores, bem, tendo ter cuidado, podia sentir os espinhos de algumas me ferindo, mas logo os ferimentos eram fechados, apenas o sangue escorria levemente. Minha feição era calma e amigável, parece que hoje será um dia e tanto.
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Mensagem por Cecília de Griffon Seg Mar 16 2015, 22:47



A juíza observava o espectro a sua frente de forma analítica, mantinha-se parada diante dele com uma postura imponente, porém a ausência da sapuris de Griffon conferia a ela um ar mais delicado do que ela desejava, porém seu olhar não era menos amedrontador. Cecília jogou suas mãos para de trás de seu corpo as segurando, o vestido negro marcava agora com perfeição as curvas do corpo da Kyoto que eram extremamente convidativas e sinuosas. O silêncio dominou o local por algum tempo, mas era como se seus olhos falassem por ela e os mesmos gritavam que ela era a temida kyoto de Griffon e o espectro deveria teme-la. Uma lufada tocou o corpo de ambos, fazendo os cabelos da jovem juíza bailar e caírem de forma displicente sobre seus ombros, os olhos dela se desviaram dos dele e atentamente olhava as flores. De fato aquelas que ele tinha em mãos eram belas, coloca-las em suas bonecas  seria simplesmente perfeito.

Lentamente a kyoto deu dois passos aproximando-se do espectro, ele não precisava se apresentar para que ela soubesse quem ele era, ela sabia quem era cada um dos espectros que serviam seu Imperador. Ela sorriu de canto, com certo sarcasmo e cinismo depois de ouvir as palavras dele, com suavidade ela abaixou-se tocando as mãos de Arata e sentindo as feridas causadas pelos espinhos, em contra partida ele podia sentir a maciez de sua pele e também algumas cicatrizes.  Cecília tomou algumas flores em suas mãos, uma ele colocou-nos próprios cabelos e em seguida virou-se caminhando até suas bonecas, sentou-se no chão novamente deixando a saia rodada de seu vestido espalhar-se como um tapete.

— Não há nada que você possa fazer por mim ou por minha Athena. Agora aproveite minha benevolência e suma das minhas vistas. Você não sabe brincar com as minhas bonecas então não pode fazer nada. — Disse ela incisava.

Cecília parecia uma menina mimada e de fato ela era, sua noção entre a realidade e seu mundo de fantasia era muito tênue, ela olhou por cima do ombro e observou Arata de soslaio, ele até parecia ser algo diferente, mas longe de despertar alguma curiosidade dela, sabia que ele tinha alguns hábitos diferentes, mas nada que ela já não estivesse acostumada, mas ele de alguma forma mantinha seus olhos presos a ele. Ela suspirou e voltou a brincar com suas bonecas, puxou Athena para seu colo e começou a pentear seus cabelos cuidadosamente, seus olhos observavam aquele enorme machucado.  

— Eu preciso de um braço novo para você Athena... De qual cavaleiro eu devo tirar? Conte-me? — Ela levou a boneca perto do ouvido como se ela sussurrasse algo, arrancando sorriso de Cecilia. — Ei Behemoth... Você quer brincar?



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[Prólogo] Cecília de Griffon e Arata de Behemoth: Criando bonecas Empty Re: [Prólogo] Cecília de Griffon e Arata de Behemoth: Criando bonecas

Mensagem por Convidado Sex Mar 20 2015, 00:00

Ceci

O cheiro do meu próprio sangue me dava sede, após Cecilia pegar suas flores, me mantive na mesma pose, observando, porem limpando com minha língua o sangue ali, se secasse federia, reparava que ela me observava, mesmo querendo que eu sumisse, suas ações diziam o contrário, por isso não tive pressa de me erguer, quando me ergui e comecei a me retirar educadamente, ouvi sua voz me chamando, havia escutado que sua boneca precisava de uma braço novo Sorri abertamente, seria bem útil neste ponto.

Disse num tom até que angelical e inocente para ela, meu rosto era sutil e suave, andei até ela com passos leves e lentos, deixando a brisa que antes a deixara magnífica fazer seu trabalho em mim, se antes já a desejara, agora a queria ainda mais, me sentei próximo a pequena, olhando a boneca com o braço ferido aproximando meu rosto dela, dizendo maravilhado.

-Que bela boneca, digna do nome, mas este braço, esta ferida exposta... Posso ajudar dando-lhe um braço provisório, se quiser arrancar você mesma de mim, sinta-se a vontade, se não eu posso arrancar, não tem problema nenhum, me regenero rápido, então posso ajudá-la a repor alguma peça das bonecas. Basta pedir que darei com todo prazer.

Puxei retirei o quimono rasgado que costumo vestir e me mantive apenas com a blusa tapando minha parte inferior, agora minhas tatuagens estavam bem mais expostas, a do pescoço em perfeito ângulo de leitura. Coloquei a mão no ponto e preparei para desmembrar caso ela quisesse manter as mãos limpas, caso não e quisesse fazer ela mesma, ofereceria o quimono para não sujar suas vestes nem a si mesma. Pois uma dama bela e com aqueles lindos e hipnóticos olhos não merecia estar suja de sangue, mas em um mar de rosas. Que pensamentos estranhos...
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Mensagem por Cecília de Griffon Dom Mar 29 2015, 22:47



Amorena encarava o espectro a sua frente com autoridade, ainda que dirigisse a palavra a ele, sua postura deixava explicito o abismo que existia entre eles.  Cecília tentava imaginar o que poderia se passar na cabeça daquele ser de não ter saído correndo até aquele momento e ainda se oferecer para perder um braço apenas pelo bel prazer da juíza de repor uma parte quebrada de sua boneca. Ela observou atenciosamente enquanto ele se desfazia do quimono, as tatuagens dele pareciam incógnitas prontas para serem decifradas. A Kyoto se aproximou um pouco mais dele, reduzindo drasticamente a distância entre ambos, algo nele era diferente dos demais, algo nele despertava sentimentos nela que não compreendia, algo dentro dela dizia ser proibido e também dizia que isso tornava tudo mais interessante.

Sutilmente as mãos da jovem soltaram a boneca no chão e começaram a percorrer a pele exposta do espectro, seus olhos procuravam marcas, cicatrizes. As mangas do vestido de Cecilia escorregaram para trás revelando as cicatrizes que antes estavam ocultas pelo tecido, a pele branca da kyoto lembrava uma fina porcelana em sua coloração, mas as cicatrizes dos maus tratos eram muito evidentes causando um contraste brutal. Suas mãos tinham um toque macio, jamais poderiam dizer que tão delicadas mãos já haviam matado tantas pessoas, sem medo ela deslizou seus dedos sobre a pele do homem a sua frente, recriou os desenhos minuciosamente enquanto um sorriso desenhou-se em seus lábios. O rosto dela aproximou-se do dele, ao ponto dele sentir perfeitamente a respiração dela em sua pele, lentamente ela abaixou seu rosto até o pescoço lendo os escritos ali.

Quando o rosto da garota se afastou a mão dela passeou pelo pescoço dele, seu toque era sublime e ao mesmo tempo profano, os cabelos negros caíam sobre os ombros confundido com o negrume do tecido de seu vestido. Ela sorria e seus olhos encaravam os dele de maneira profunda, logo suas mãos estavam repousadas exatamente no local onde poderia arrancar aquele braço sem nenhuma dificuldade.

— Isso é interessante Arata... Mas será que você suportaria a dor de ter um braço arrancado por mim? —Ela sorriu com sadismo. — Até mesmo meu mais carinhoso toque causa a dor, porém eu saberei ser grata a esse seu ato de gentileza... Espectro.

Assim que ela acabou de falar suas mãos começaram então a dilacerar a carne do espectro, arrancando lentamente o braço dele, ainda que fosse necessário uma grande força para isso, Cecília não tinha trabalho algum e agora era plausível para ele. Ela não podia negar a satisfação que sentia com tal e a medida que o sangue respingava em sua pele ela sorria ainda mais. Não resistiu em observar como o garoto estava se portando durante aquele doloroso processo, mas se ele fosse um bom menino quem sabe teria recompensas?

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[Prólogo] Cecília de Griffon e Arata de Behemoth: Criando bonecas Empty Re: [Prólogo] Cecília de Griffon e Arata de Behemoth: Criando bonecas

Mensagem por Convidado Seg Abr 06 2015, 12:28


Meu sorriso era sutil, já estava pronto para ter meu braço arrancado, mas a aproximação dela me deixou a mil, manter o raciocínio com aquela boneca viva era difícil, principalmente com aquela aproximação perigosa de nossos rostos, não sei de onde arrumei controle para não agir como um brutamontes, mas o toque de sua mão em minha pele me paralisou, meu coração que antes batia forte agora estava batendo tranquilamente. Seus dedos passavam por minha pele, sentindo cada detalhe, ao reparar que ela lia os escritos em meu pescoço eu disse, em tom baixo, não havia necessidade de falar alto.

-Nec possum tecum vivere. Nec sine te... ou "eu não posso viver nem com você ,nem sem você"...

Mantive meu olhar a analisando, para quem sabia que aquela delicada moça iria me desmembrar, sim, a fama dela é contraditória a sua aparência. Seus delicados dedos agora estavam em meu pescoço, podia ver as cicatrizes em sua pele, me fazendo pensar em quem ousara fazer aquilo nela, mas tinha de me controlar, ela é uma Kyoto, mais forte que eu e não posso acabar com meus esforços até agora aparentemente bem sucedidos, em questão de segundos, longos e doces segundos a mão de Cecília estava repousada no local destinado ao desmembramento, meu braço já estava relaxado, assim como todo meu corpo.

-Suportaria qualquer dor se for necessário, acredite, este não é o primeiro nem o ultimo membro que perderei... A servirei como quiser, basta dar-me a ordem ou apenas um olhar já é o suficiente.- inicialmente disse sério, ficando descontraído e sério novamente. Ouvindo sua fala seguinte, sorri virando meu olhar a sua ação, observando cada ação dela, me deliciando com a dor, mas o que viria com o desmembramento era ainda melhor, sangue, meu estômago roncou com o forte cheiro de sangue no ar, principalmente com o liquido quente e carmesim que jorrou em meu rosto e no de cecília, lambendo meu rosto, estendi delicadamente a outra mão, limpando o sangue em seu rosto, disse num tom misto de autodespreso e desculpas sinceras.

-Uma dama como você não merece se sujar com um sangue imundo como o meu.

Dito isso e com seu rosto limpo, limparia meus dedos os lambendo, sentindo o novo braço crescer, a parte óssea, crescendo acompanhada de alguns músculos e tendões, disse despreocupada a ela, já havia me acostumado com isso.

-Em breve haverá outro braço, como lhe disse, me regenero rápido.

Sorri calorosamente, me segurando para não comer algumas partes do meu braço na frente de Ceci, ela não merecia ver aquilo.
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