Eleve seu cosmo além das constelações. A guerra está para começar.
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FICHA - Kusanagi de Capricórnio

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Mensagem por Convidado Qua Mar 18 2015, 11:07




Kusanagi de Capricórnio

天叢雲剣 - A Espada que Colhe as Nuvens do Céu


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Nome: Kusanagi
Idade: 28 anos
Sexo: masculino
Local de Nascimento: Japão
Veste: Capricórnio
Divindade: Athena

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Aspectos psicológicos: Kusanagi é um autêntico Bushi (guerreiro), buscando incessante as sete virtudes do Bushido: 義 (GI) - Justiça e Moralidade, Atitude direta, razão correta, decidir sem hesitar; 勇(YUU) - Coragem, Bravura heroica; 仁 (JIN) - Compaixão, Benevolência; 礼 (REI) - Polidez e Cortesia, Amabilidade; 誠 (MAKOTO) - Sinceridade, Veracidade total; 誉 (MEIYO) - Honra, Glória; 忠 (CHUU) - Dever e Lealdade.

Para um Bushi, a palavra guerreiro possui um significado muito mais poderoso do que o amplamente utilizado pelas pessoas, pois seus estudos do caminho baseiam-se em superar os homens. O caminho do guerreiro é o caminho da pena e da espada, devendo dominar não só a arte da guerra como também diversos conhecimentos gerais, buscando sempre a perfeição e exigindo-se do guerreiro uma conduta correta em todos os sentidos.

Através do caminho Bushido, Kusanagi conseguiu verdadeira harmonia com seu Eu interior e com o mundo a sua volta, consequentemente livrando-se dos temores de qualquer perigo, até mesmo da morte, visto que acredita no renascimento.

Traço marcante de sua personalidade e de fácil percepção por terceiros pode ser descrito em um misto de serenidade e simpatia, reflexos das virtudes JIN e REI, apesar de ser um homem de poucas palavras. No entanto, as outras virtudes do Bushido estão igualmente presentes em Kusanagi, aflorando e tornando-se perceptíveis de acordo com as circunstâncias.

Por ter se tornado um Ronin (samurai sem senhor), Kusanagi ainda guarda o aspecto de um homem solitário que não busca aproximar-se das pessoas, o que foi amenizado após tornar-se cavaleiro, sendo apenas uma questão de aproximação inicial para que o capricorniano mostre-se receptivo.

Em situações de combate, Kusanagi apresenta notória calmaria, mantém sempre o respeito contra qualquer que seja o adversário e demonstra sua inabalável coragem e bravura.

Por fim, sua lealdade para com Athena é irrestrita e inquestionável - “A terra deve ser cuidada, protegida e alimentada por um amor intenso”.

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Aspectos físicos: Kusanagi possui estatura mediana para os padrões ocidentais, medindo cerca de 1.75m, seu corpo é atlético e ágil pesando aproximadamente 73kg, possui longos cabelos azuis como o tom de um límpido céu, que costumeiramente ficam soltos, seus olhos possuem praticamente a mesma coloração de seus cabelos, sendo dotados de um brilho único. Seu corpo possui algumas cicatrizes de batalhas, mas as mesmas raramente podem ser vistas, já que o capricorniano sempre traja suas habituas vestes japonesas ou ainda está protegido pela sagrada armadura de ouro.

Sua veste habitual é composta por um kimono branco e uma hakama – espécie de calça usada por cima do kimono – azul esverdeada lembrando as tonalidades dos mares e oceanos, na cintura ainda porta sua katana, apenas como um símbolo e uma lembrança. Quando trajando a armadura de ouro de capricórnio, uma veste branca recobre seu corpo como uma espécie de segunda pele.

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Habilidades:

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Técnicas:

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História:

I – Nihon no Rekishi: Período Edo, Província Izumo.

Tempos de paz, a província de Izumo era comandada pelo Clã Matsudaira, clã do ilustre Matsudaira Motoyasu que depois mudou seu nome para Tokugawa Ieyasu e se tornou o primeiro xogun Tokugawa. O controle de Izumo ficou então designado para um parente direto de Ieyasu.

Acredita-se que os clãs de Izumo são descendentes do Kami Ookuninushi, filho de Susanoo, deus do mar e das tormentas que livrou Izumo do terrível Yamata no Orochi, retirando do corpo da criatura uma grande e esplendorosa espada, chamando-a de Ama-no-Murakumo-no-Tsurugi – A espada que colhe as nuvens do céu.

Hoki Matsudaira era o Daimyo naqueles tempos, um homem exemplar que administrava a província de maneira tal que não seria exagero dizer que a população de Izumo o adorava. Hoki tinha uma esposa e um pequeno filho, Teshio. Um homem quase sempre podia ser avistado ao lado do Daimyo, seu nome era Tenzen, membro de um clã samurai que há tempos servia aquela família.

Bons tempos, naquele tempo Kusanagi era apenas uma criança, que apesar de ter sido praticamente criado apenas pelo pai, visto que sua mão morrera ao dar a luz ao se pequeno irmão Keita, teve uma boa infância. Afinal, seu pai era um homem excepcional, o grande Tenzen, o maior samurai de Izumo ou talvez até mesmo de todo o Japão. Mesmo que por ventura não merecesse tais adjetivos, era assim que Kusanagi via seu pai, como um verdadeiro Bushi. Mesmo muito jovem, Kusanagi já recebia de seu pai os ensinamentos do bushido, bem como treinos com a espada no estilo próprio da família, o Ama-no-Murakumo-no-Tsurugi. Os treinos eram demasiadamente exaustivos, ainda mais para alguém tão jovem, mas Kusanagi nunca se deixou abalar, via em seu pai o maior dos exemplos e faria tudo para que um dia fosse como ele.


II – Memórias.

Era outono no Japão, as folhas das árvores já apresentavam mudanças em sua coloração, ganhando vários tons amarelos, laranjas e vermelhos e começavam a cair traçando um belo bailar ao sabor do vento até atingirem o solo. Um jovem ronin caminhava sozinho por uma estreita estrada de terra batida em meio a inúmeras árvores, seu longo cabelo azul agitava-se com as ocasionais lufadas de ar. Aquele jovem trajava suas costumeiras vestes, um kimono branco e uma hakama – espécie de calça usada por cima do kimono – azul esverdeada lembrando as tonalidades dos mares e oceanos, em sua cintura a sua katana, cuja bainha era visivelmente gasta, provavelmente usada em combates.

Sua caminhada continuava de maneira silenciosa pela tênue estrada, até que um vento mais forte fez com que várias folhas se soltassem dos galhos das arvores e com que algumas das folhas que já estavam ao chão tornassem a bailar pelo ar, uma bela cena apreciada pelo jovem ronin, que então interrompeu sua caminhada para sentar-se a beira da estrada e contemplar um pouco da natureza.

--Koyo zensen... – Sussurrava para si mesmo o jovem ronin Kusanagi, fazendo referência as folhas coloridas que caíam diante de si. O espetáculo além de belo lhe trazia belas e preciosas memórias, memórias as quais o jovem permitia-se perder-se.

– 15 anos atrás –

Kusanagi tinha apenas 10 anos de idade, mas já era um verdadeiro aprendiz de samurai e já começava a trilhar os caminhos do bushido, sem obviamente perder a inocência de uma criança. Inocência esta que fazia com que Kusanagi olhasse admirado aquelas folhas coloridas que caíam das árvores enquanto ele caminhava ao lado de seu pai pelas ruas de Izumo, naquele tempo seu irmão ainda era apenas um bebê e havia ficado em casa aos cuidados dos criados.

--Koyo zensen, é realmente bonito não acha Kusanagi? – Disse Tenzen ao filho com sua forte voz, mas em tom perceptivelmente carinhoso.

O pequeno Kusanagi olhava para o pai com o costumeiro olhar de admiração e confirmava apenas com um aceno de cabeça e um sorriso.

--Vamos, teremos tempo para apreciar Koyo quando chegarmos à morada do Daimyo Matsudaira. – Completava Tenzen, evitando que seu filho se distraísse demais e continuando rumo ao palácio do Daimyo.

Pelo caminho Kusanagi continuava a observar aquele verdadeiro espetáculo da natureza e também era possível notar o respeito e a admiração que seu pai inspirava nas pessoas. Pai e filho finalmente chegaram ao palácio, grande e belo, mantendo-se harmonioso com a arquitetura clássica japonesa. Os guardas saudavam Tenzen e abriam caminho, Tenzen mantinha-se sério como de costume e Kusanagi tentava imitá-lo como quem tenta adequar-se a situações com as quais não se está acostumado.

Ambos seguiam pelo castelo até finalmente chegar ao jardim do mesmo, onde estavam Hoki Matsudaira, seu pequeno filho, e alguns guardas para a segurança. Tenzen saudava seu senhor com uma reverência e Kusanagi prontamente repetia o gesto. O daimyo de Izumo comandava que os guardas abandonassem o local, de forma que apenas os quatro ficassem ali naquele belo jardim, e assim foi feito.

--Tenzen, já pode dispensar as formalidades meu amigo – Disse Hoki em tom amistoso, logo após servindo-se um pouco de chá em um belo conjunto de porcelana.

--Como vai Hoki? E você Teshio? – Respondeu Tenzen de maneira completamente informal, surpreendendo até mesmo Kusanagi, que até o presente momento mantinha-se em posição de reverencia ao Daimyo, arrancando risos do mesmo.

--Você deve ser Kusanagi, não é mesmo? Acho que é a primeira vez que nos falamos, peço desculpas, as minhas responsabilidades as vezes demandam muito tempo, mas é um prazer conhecer o filho de meu grande amigo Tenzen. – Disse Hoki com notória simplicidade e simpatia, mais uma vez pegando de surpresa o pequeno kusanagi e o deixando sem resposta. –Porquê vocês dois não vão brincar no jardim, Koyo me parece ainda mais belo este ano.

Os dois garotos então foram andar pelo jardim, enquanto os adultos pareciam coversar como amigos de longa data, uma relação que nada se assimilava com a que Tenzen sempre mantinha enquanto serviço.

Kusanagi ainda estranhava toda aquela situação e acabava por manter um silêncio tímido enquanto caminhava ao lado do garoto observando as belas folhas coloridas. Foi então que o filho do Daimyo quebrou o silêncio:

--Legal! Você é um samurai como seu pai? – Dizia visivelmente empolgado ao ver a espada de madeira que Kusanagi carregava em sua cintura. Sua empolgação era verdadeira, e mesmo que não tivesse pensado nisso, aquele assunto era um que deixava Kusanagi mais confortável, logo tirando a tensão do mesmo e lhe colocando um sorriso no rosto.

--Ainda não, mais um dia serei igual a ele! – Respondeu Kusanagi cheio de confiança e sacando a espada, mostrando-a para o colega.

--Nossa, isso é tão legal, meu pai disse que eu um dia serei como ele, o Daimyo de Izumo, eu ainda não sei bem o que ele faz, mas sei que é importante. Mas eu também queria aprender a usar uma espada um dia, só que... hehehe, não levo o menor jeito, meu sensei até que tenta, mas acho que sou fraco pra isso. – Apesar de Teshio dizer tais palavras em tom de brincadeira, uma certa frustração podia ser notada em suas palavras.

Kusanagi podia notar a frustração no filho do Daimyo, realmente, Teshio não tinha um corpo treinado para o manejo da espada. Foi então que uma folha maior soltou-se da arvore e começou a cair próximo dos dois, sem hesitar, Kunagi moveu sua espada de madeira com grande velocidade e maestria acertando em cheio a folha com um golpe.

--Se você quiser, posso te ajudar. –Disse Kusanagi sorridente após o golpe.

O olhar de Teshio ficava admirado com a demonstração do colega e de pronto ele respondia:

--Incrível! Sério mesmo? Eu ficaria muito feliz se você me ajudasse. A propósito, eu sou Teshio.

--Kusanagi.

Sem que os pequenos soubessem, ali nascia uma grande amizade, tal qual a amizade firmada entre seus pais, uma amizade de gerações.
– –

--Koyo zensen... – Voltava a sussurrar para si o jovem ronin a beira da estrada, em seguida pegando sua katana em suas mãos. –Pai... Teshio... – Um sorriso aparentemente triste tomava seu rosto, mas não era o caso, era um sorriso saudoso. Por sua mente corriam os anos de treinamento, sua trajetória pelo caminho do bushido sempre auxiliada pelo seu pai, os exaustivos treinamentos para o aperfeiçoamento do Ama-no-Murakumo-no-Tsurugi, tantas boas memórias de Izumo.

Kusanagi então removia sua espada da bainha, revelando uma lâmina quebrada, parte de um dos últimos comandos de Teshio, seu honrado Daimyo, seu amigo. Novamente o ronin deixava-se flutuar em suas memórias, assim como as belas folhas coloridas que caíam das árvores.

– 5 anos atrás –

Aos vinte anos de idade, Kusanagi havia acabado de assumir o posto de seu pai, assim como Teshio, que agora era o novo Daimyo de Izumo. No entanto, não havia motivo para comemoração, o fluxo natural das coisas havia sido interrompido tanto para Kusanagi quanto para Teshio, afinal, o esperado seria que ambos assumissem tais funções apenas quando seus pais assim o desejassem e quando já estivessem em idade avançada, mas não foi isso o que aconteceu, tudo foi acelerado, a ordem natural fora adiantada em virtude de um crime.

Hoki, Tenzen, e todos os demais que os acompanhavam no retorno de Edo para Izumo foram vítimas de uma emboscada na estrada, apenas o batedor, que estavam bem a frente do grupo principal sobreviveu ao ataque escondendo-se na floresta. Talvez influenciado pelo medo, o sobrevivente relatou que o ataque fora obra de verdadeiros agentes da morte, soldados trajando estranhas armaduras de cor escura e sem qualquer brilho, dotados de lanças capazes de perfurar armaduras e até mesmo de destruir as katanas dos soldados que tentavam enfrentá-los, homens com força inumana sedentos por morte.

Em poucos meses a história se espalhou por Izumo, os boatos corriam rápido e dramatizavam ainda mais os fatos descritos pelo sobrevivente, assombrando a província. A estrada era o principal caminho entre Izumo e a capital, mas em virtude dos boatos quase ninguém ousava utilizá-la, até mesmo os mercadores.

Teshio tinha ciência dos problemas que toda aquela confusão estava causando, havia se tornado sábio com o passar dos anos em virtude de dos intensos estudos, sabia que o prolongamento daquela situação afetaria não somente Izumo e sua população, como também atrairia uma atenção negativa de Edo, precisaria agir rápido para tranquilizar tanto seu povo quanto Edo e mostrar que poderia ser um grande Daimyo assim como seu pai, essa seria a melhor forma de honrá-lo.

--Kusanagi, precisamos agir, tranquilizar a todos a respeito destes boatos, faremos o caminho a Edo e retornaremos no dia seguinte, mostraremos às pessoas que a estrada ainda é segura e que tudo não passou de exagero, um caso isolado. – Disse o novo Daimyo ao seu samurai em uma reunião tática de portas fechadas.

--Meu senhor, eu concordo sobre o fato de termos de tranquilizar a todos, mas, sua presença é arriscada demais, deixe que eu vá com alguns dos soldados, sua presença não é necessária. Eu lhe dou minha palavra que faremos a viagem em segurança e que removeremos qualquer perigo da estrada. – Respondeu Kusanagi, de forma séria e confiante.

--Kusanagi, meu amigo – Disse Teshio abrindo um sorriso – Eu acredito em sua palavra, mas você precisa entender que o mais importante aqui é devolver a confiança ao povo, se eu não for, haverão aqueles que entenderão isso como receio, ora, se até mesmo o Daimyo tiver medo de utilizar a estrada, por que os outros irão pensar que ela é segura? Você sempre foi meu amigo, sua espada é a melhor de toda Izumo e eu confio minha vida a ela, por isso mesmo, iremos só nós dois.

Kusanagi sorvia um gole de seu chá enquanto observava o olhar tranquilo do amigo, pensando como Teshio havia evoluído ao longo desses anos, sem dúvida ele estava pronto para o seu atual posto. Ele entendia a mensagem que o ato planejado por Teshio iria passar, mas e se tudo fosse verdade? Por um momento Kusanagi hesitava, era arriscado demais, mas logo ele entendia o seu papel, servir, ele iria servir e proteger Teshio, Izumo voltaria a ser o que era.

Na manhã seguinte Teshio e Kusanagi iniciavam sua jornada, Teshio abria mão do luxo de uma carruagem e ia cavalgando um de seus cavalos, Kusanagi ia ao seu lado também com uma montaria. A viagem até Edo levava um dia inteiro a cavalo e a dupla chegou tarde da noite em Edo sem enfrentar qualquer problema, tendo como única parada, além das necessárias para descanso, o local do fatídico ataque que tirou a vida de seus pais. O descanso foi curto, visto que no dia seguinte já iniciavam o retorno para Izumo, novamente a viagem foi tranquila, sem nenhum incidente até chegaram ao ponto do ataque, já próximo a Izumo.

--Senhor. – Disse Kusanagi em baixo tom fazendo sinal para que Teshio interrompesse a viagem e fizesse silêncio. Seus sentidos aguçavam-se, estava tudo quieto naquela noite, quieto demais...

--Quem quer que seja, apareça. – Ordenou Kusanagi descendo de sua montaria e colocando a mão em sua espada, enquanto Teshio permanecia montado, mas também segurando sua katana, pronto para um eventual embate.

--Ora ora, não se preocupe, heh heh heh, não é minha intenção atacá-los de maneira covarde, afinal.... – Dizia a voz desconhecia que ecoava em meio a noite, cada vez se aproximando mais até revelar a figura de um forte homem, portando uma lança de ponta serrilhada e trajando uma armadura escura como a noite – Afinal, perderia toda a graça... Espere um pouco... você é o senhor destas terras não é? Hahahahaha! Aqueles outros idiotas foram atrás de você no palácio, mas parece que quem vai se divertir com você sou eu! Hahahahahaha!

A risada daquele homem era tão perturbadora quanto seu aspecto, mas mais perturbadoras ainda foram suas palavras, haviam outros e o palácio seria alvo do ataque. Teshio ficava visivelmente nervoso ao ouvir aquilo, sua mãe estava lá, além disso, ela estava grávida e em estado grave após o abalo da perda de Hoki.

--Senhor, não se preocupe, não vamos demorar aqui. – Disse Kusanagi com um olhar sério, determinado, fitando o oponente enquanto dirigia suas palavras no intuito de acalmar seu amigo.

Kusanagi assumia a posição de seu estilo, sua concentração era total, não havia necessidade de palavras contra o inimigo, ele deixaria que sua espada falasse. Seu olhar observava então a postura do oponente, arrogante, convencido, sequer mantinha uma guarda.

--Muito bem, muito bem... já que você quer ser o primeiro... morra verme! – O lanceiro lançava seu ataque, que surpreendeu e muito Kusanagi.

A ponta da lança buscava o coração do jovem samurai e por muito pouco não encontrou seu alvo. Kusanagi conseguiu evitar o ataque usando sacando sua espada e a utilizando para desviar a trajetória do golpe, enquanto deslocava seu corpo para o lado em segurança.

“É rápido, muito rápido... o quê?” – Mais uma vez Kusanagi fora surpreendido, pois o inimigo, mesmo tendo seu ataque desviado prosseguiu com o mesmo, agora forçando a lateral de sua lança contra Kusanagi em um arco lateral, a força foi tamanha que lançou o samurai de Izumo alguns metros longe.

A força daquele homem não podia ser real, sua velocidade também não era condizente com o tamanho de seu corpo, a luta que se desenrolava era tão espetacular quanto assustadora, de um lado velocidade e força sobre-humanas sendo utilizadas em um incessante e incansável ataque, de outro a extrema habilidade fazendo o possível para defender. A cada golpe, o grande lanceiro parecia frustrar-se ao não conseguir tirar a vítima de Kusanagi, até que ele resolve mudar sua estratégia.

--Hmpf, não pensei que existiam humanos como você, mas tenho certeza que deve ser muito raro, aposto que o seu senhor não é tão capaz assim, então só me resta o fazer cair primeiro! – Bradava o oponente misterioso enquanto investia na direção de Teshio.

Teshio havia se tornado um ótimo espadachim, mas não era o suficiente. Rápido, ele precisava ser rápido, não existia nem mesmo uma fração de segundo para qualquer pensamento ou hesitação, o seu dever o chamava, sua missão. De alguma forma Kusanagi foi mais rápido do que nunca, era como se algo tivesse despertado dentro do jovem naquele momento, uma força desconhecida, mas que o tornaria capaz. Em uma ínfima fração de segundo Kusanagi postou-se entre o agressor e Teshio, que sequer havia sacado sua katana para defender-se ainda, e com um battoujutsu a lâmina de Izumo encontrou o seu alvo, cortando-lhe a carne de maneira fatal.

--Não pode ser... quem... o que diabos é você? – Disse o inimigo cuspindo sangue entre as palavras e já sem forças soltando sua lança ao chão, caindo logo em seguida.

--Teshio! Não temos tempo! Temos que chegar rápido ao palácio! Vamos! – Bradou Kusanagi enquanto montava seu cavalo rapidamente.

Teshio parecia perplexo, sabia que Kusanagi era um exímio espadachim, mas o que aconteceu ali sem dúvida era algo a mais, ele podia jurar ter visto uma aura de luz recobrindo o corpo de seu amigo por um breve período de tempo, mas as palavras de seu samurai o trouxeram rapidamente de volta a realidade e ambos cavalgaram a toda velocidade rumo ao palácio de Izumo.

Ao chegarem aos portões do castelo seus medos se concretizavam, os guardas estavam mortos, sons de luta ecoavam palácio adentro. Enquanto os dois corriam palácio adentro, Teshio pronunciava-se:

--Kusanagi, precisamos tirar minha mãe daqui, eu não posso enfrentar homens como aquele, mas você pode, conto com você meu amigo.

Kusanagi ouvia as palavras aflitas de seu amigo com atenção, e faria tudo o possível para atendê-las. Outros soldados, semelhantes ao inimigo enfrentado na estrada, surgiam pelo caminho, mas agora aquela força parecia fluir por todo o corpo de Kusanagi, incluindo sua espada, a extensão do corpo de um samurai. Em igualdade de condições, aqueles homens não eram páreo para o estilo Ama-no-Murakumo-no-Tsurugi e um a um eles eram derrotados.

Kusanagi finalmente avistou o quarto da senhora Yakumo, mãe de Teshio. Em frente ao quarto um samurai era brutalmente morto por três dos soldados lanceiros, a última proteção da senhora Yakumo havia caído, mas felizmente ele havia chegado a tempo, iria salvá-la. Em uma velocidade cada vez maior, Kusanagi se interpôs entre os guerreiros e a porta, derrotando-os com poucos movimentos. O o filho de Tenzen então abria a porta e respirava aliviado ao ver que a mãe de Teshio estava viva, a satisfação era tanta que quase era capaz de fazer brotar um sorriso em seu rosto, mas logo uma voz em perigo o atingiu como uma flecha no peito.

--Kusanagi!! – Gritava Teshio como podia, sendo erguido do chão por um aperto por trás no pescoço.

--Não pensei que encontraríamos alguém como você aqui, se não fosse a arma, diria que era um guerreiro de Athena, mas como usa uma... me diga, quem é você? – Disse o grande soldado que tinha em suas mãos a vida do Daimyo. –Essa sua postura... eu já vi antes... me lembro agora, matei o homem que usava a mesma postura que você.

Aquelas palavras balançavam Kusanagi, quase fazendo com que o mesmo abandonasse sua concentração, visto que estava diante do assassino de seu pai.

--Solte-o, vamos decidir isso entre nós dois. – Respondeu Kusanagi sucintamente evitando que as palavras transmitissem e amplificassem suas emoções, mantendo assim certo controle. O prudente seria deixar que mais uma vez sua espada falasse em seu lugar.

--Está com pressa de morrer? Humpf, quem você é não faz muita diferença. Eu irei soltá-lo como você pediu... mas antes...

Os olhos de Kusanagi não podiam acreditar no que ele via, o soldado que cravava sua lança no peito Teshio e em seguida, num movimento brusco da arma lançava o corpo do daimyo contra uma das colunas do local. Por um instante o corpo de Kusanagi permaneceu inerte, sua mente parecia recusar-se a processar tais informações, só após alguns instantes a inércia foi quebrada

--Seu malditooo! – Kusanagi movia-se numa velocidade absurda, uma aura de luz recobria seu corpo e sua espada de forma intensa, já não havia controle, somente uma explosão de fúria. O corte lateral de sua espada pareceu não encontrar qualquer resistência com o corpo do oponente que sequer teve chance de defesa, cortando-o ao meio facilmente.

Kusanagi então voltou sua atenção para Teshio, correndo em direção ao amigo. Apenas olhando Kusanagi já sabia que se tratava de um ferimento fatal, Teshio esforçava-se em seus últimos momentos deixando seus últimos pedidos ao seu maior amigo:

--Kusanagi... eu vou morrer não é? Não precisa responder, eu sei... – Disse Teshio com dificuldades, sendo interrompido por algumas tosses que o forçaram cuspir sangue enquanto Kusanagi o segurava.

--Não se preocupe amigo, logo nos encontraremos novamente, do outro lado. Me desculpe, eu falhei com você.... – Respondia Kusanagi com um olhar triste para o amigo.

Teshio juntava forças e continuava a falar:

--Não, você nunca falhou comigo. Antes de ir, tenho um último pedido, digo como seu Daimyo e como seu amigo... eu o proíbo de tirar sua própria vida, hoje, pela primeira vez, eu o conheci de verdade meu amigo, você é especial, sua vida não pode acabar aqui... agora, quero que quebre a lâmina de sua espada e que a carregue sempre com você em seu novo caminho... Ugh... Kusanagi, eu te proíbo que viva pela vingança e essa espada haverá de lembrar-lhe sempre disso, da fragilidade de espírito daquele que luta apenas pelo desejo de vingar-se, você é muito maior que isso meu amigo, eu tenho certeza... Kusanagi-no-Tsuguri... viva para servir... a terra... a terra deve ser cuidada, protegida e alimentada por um amor intenso.

Kusanagi não continha suas lagrimas, seu senhor estava morto, seu amigo havia partido para um local que ele já não poderia acompanhar.


III – Ronin.

O ronin em geral é solitário, na cultura japonesa acredita-se que todo homem segue um caminho, uma linha, um destino. Um ronin, no entanto, faz jus ao seu nome, homem-onda, não possuindo sentido nem destino, como as ondas do mar. Foi assim que Kusanagi passou a viver após deixar Izumo, seu irmão mais novo, Keita, ficou responsável pelo nome da família e seguiu com a tradição da mesma em servir a família Matsudaira como samurai. A senhora Yakumo deu a luz ao pequeno Shinta, irmão do falecido Daimyo Teshio, com o tempo o pequenino haveria de assumir tal posto sob a proteção de Keita.

Como um ronin, Kusanagi viveu sua vida peregrinando pelas estradas do Japão, buscando ajudar as pessoas e cumprir com o ultimo pedido de Teshio, carregando sempre consigo a espada quebrada.


IV – Tropas de Hades e cavaleiros de Athena, um novo caminho?

O espetáculo das folhas coloridas era interrompido, aquela sensação era familiar ao ronin Kusanagi, a sensação de morte. Quantas vezes teria de lutar com eles? Os encontros com os soldados da morte tornavam-se cada vez mais comuns. Kusanagi levantava-se, posicionando sua katana em sua cintura, podia senti-los a espreita coordenando um ataque, cinco, não, seis soldados. O ataque era rápido e de variadas direções, mas ainda mais veloz era a espada de Kusanagi, seis cortes precisos, seis corpos ao chão.

Desde a noite da morte de seu mestre, Kusanagi dedicou-se ao controle daquela energia interior que havia despertado dentro de si, a verdade é que aqueles soldados, outrora praticamente imbatíveis, agora sequer chegavam a sua altura. Foi então que uma presença diferente emanou no local, não emanava morte, e sim vida.

Um homem trajando uma armadura reluzente como o sol se aproximava, seu olhar era sério e varria a cena analisando-a, só então fixando seu olhar em Kusanagi. A espada do jovem ronin podia ter o metal de sua lâmina quebrado, mas sua extensão, seu verdadeiro gume, estava intacto, como se fosse feita somente de energia, uma energia que ele conhecia muito bem, o cosmos.

--Serei direto, uma guerra se aproxima, uma guerra que decidirá o futuro dos homens e da própria terra. – Disse o homem da armadura de ouro, em seguida removendo seu elmo e revelando seu rosto, de feições ocidentais e já atingido pela idade. –Existem aqueles que lutarão para destruir tudo que é conhecido, a própria vida poderá deixar de existir – Disse olhando para os corpos dos soldados abatidos. –O nosso papel é garantir que isso não aconteça, nós, os cavaleiros de Athena, protegeremos a terra dos espectros de Hades e de qualquer outro inimigo. Aquele que é capaz e nada faz, é igualmente responsável... A questão é, sua espada tomará partido nessa guerra?

Kusanagi permanecia em silêncio, buscando entender as palavras do homem desconhecido, a própria aura daquele guerreiro emanava honestidade e lealdade, fazendo com que o ronin sequer questionasse a veracidade de suas palavras.

--Uma pessoa muito importante me disse uma vez: a terra deve ser cuidada, protegida e alimentada por um amor intenso. Se a minha espada puder ser útil nessa tarefa, diga-me como. –Respondeu Kusanagi, com um pequeno sorriso ao lembrar-se do amigo.

O cavaleiro de ouro então tratou de explicar a Kusanagi sobre a guerra santa que se aproximava, sobre os deuses e seus guerreiros. Seu nome era Hagrid, um cavaleiro de Athena, o cavaleiro de ouro de capricórnio, ele buscava um sucessor e Kusanagi era seu escolhido. Ambos lutaram lado a lado no Japão, cumprindo a missão de Hagrid de selar a conexão que permitia o acesso das tropas do submundo ao mundo dos homens, em seguida partiram para o Santuário da deusa Athena, onde o treinamento de Kusanagi teria lugar.

Foram três longos anos, Hagrid e Kusanagi eram de poucas palavras, mas o fio afiado de seus cosmos falavam por eles, eventualmente, Kusanagi atingiu o patamar de seu novo sensei, na essência de seu cosmo havia descoberto a lendária espada a qual seu nome e seu estilo faziam referência, coisa que Teshio havia descoberto em seus últimos momentos, Kusanagi era portador da Kusanagi-no-Tsuguri, da Ama-no-Murakumo-no-Tsurugi – A espada que colhe as nuvens do céu. Os ensinamentos de Hagrid também lhe conferiram a capacidade de portar outra espada, a lendária lâmina do ocidente, a excalibur, espada conferida ao cavaleiro de capricórnio desde os tempos mitológicos pela própria deusa Athena.

Apesar de ter se tornado capaz de manejar a excalibur com maestria, Kusanagi apenas passou a utilizá-la plenamente após suceder seu sensei no posto de cavaleiro de ouro de capricórnio, em respeito a honra e a história por trás da espada. Foi assim que o novo cavaleiro de capricórnio surgiu, o portador das lendárias espadas do oriente e ocidente havia encontrado seu novo caminho, um caminho que um amigo havia previsto há tempos atrás, um protetor da terra e dos homens, um guerreiro da justiça, do amor e da esperança, um cavaleiro de Athena.

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Ação: AÇÃO Fala: FALAPensamento: "PENSAMENTO"

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FICHA - Kusanagi de Capricórnio Empty Re: FICHA - Kusanagi de Capricórnio

Mensagem por Pandora Qua Mar 18 2015, 13:50



aprovado



Já sabia de seu potencial e tenho muito, a admirá-lo. Narra bem e vi alguns errinhos, mas admito que não me atrapalharam de certa forma, a ler. 

Como sua armadura pede um teste específico, aguarde o prazo de até 48 horas para a postagem do teste e se não postar, peça a um ADM a aplicar-lhe um ou mande-me MP cobrando. 


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FICHA - Kusanagi de Capricórnio Empty Re: FICHA - Kusanagi de Capricórnio

Mensagem por Pandora Qua Mar 18 2015, 16:25



teste



A cobrança de todas as patentes pertencentes do santuário estava em alta. Muitos dos cavaleiros dourados tinham que enfrentar os novos inimigos que a pouco tempo havia invadido as treze casas assim, tento como por direito, enfrentar cada um de seus representantes. Os que estavam em viagem pelo mundo não chegaram a tempo então, sobrou-se apenas por aquelas redondezas, Kusanagi o cavaleiro patenteado com a constelação de Capricórnio e Thalia a integrante da casa de Gêmeos. Quando o temporal das lutas chegaram, Thalia não podê defender sua casa, sendo paralisada pelo inimigo através de um poder que adquiria golpear seu inimigo  através da via cerebral o que a fez cair numa letargia de um mês (de acordo com a evidência existente do inimigo). Como não poderia deixar o tal subir todas as escadas até a respectiva casa, Kusanagi desceu todos os degraus até adentrar o pátio de Gêmeos. A lúgubre, forma física do homem a primeira vista, espantou o cavaleiro que logo protestou sua presença. Ao se virar, uma longa capa de cetim ficou exposta e uma armadura ornada de serpentes e esferas ficou sobreposta, de fronte com o santo de Athena. 

Diretrizes:
  


Boa sorte. 
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