Eleve seu cosmo além das constelações. A guerra está para começar.
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Mensagem por Alathor Ter Mar 03 2015, 20:43



Maeve...
[Prólogo de Alathor de Virgem & Aileen de Leão] - As Marcas do Passado Qnng

[Prólogo de Alathor de Virgem & Aileen de Leão] - As Marcas do Passado KVAewmG

"Nascemos para morrer, conhecemos pessoas para as deixar e ganhamos coisas para as perder."

[Prólogo de Alathor de Virgem & Aileen de Leão] - As Marcas do Passado Qnng
Os ventos sopravam intensamente aquela manhã, percorriam os espaços encontrados carregando consigo terror e desespero, uivavam tal qual lobos famintos, o cheiro de sangue se suspendia ao ar com sua passagem. As arvores agitadas emitiam em seu farfalhar as notas do desespero, as folhagens que se soltavam eram imediatamente carregadas para longe com severa violência que rodopiam por entre os troncos que titubeavam em meio àquela violência. O céu perdia o anil de outrora, aos poucos era tingido por cores quentes e não tardou para que o vermelho alaranjado se firmasse, fita-lo era como observar um mar de sangue infinito, as nuvens se afastavam de sua tonalidade clara e assumiam um tom cinzento quase negro, gradativamente tomavam aquele céu escarlate. O sol timidamente se recolhia por de trás das longínquas montanhas, quase sem brilho, nem se quer seus belos fios dourados eram mais visíveis. Os animais emitiam sons desesperados corriam por entre a vasta vegetação desesperados, em seus olhos, pareciam fugir de algo amedrontador, em seus olhos o terror permanecia estampado e o medo exalava por seus poros.

A escuridão estendia seu garboso manto, não se tratava apenas do anoitecer, as trevas caminhavam ao lado da morte, e por sob seus mantos bestas ferozes emergiam, sedentas por sangue e destruição consumiam, aos poucos, a luz e sua ânsia pela vida. A noite ao chegar trouxe consigo o terror, as nuvens enegrecidas reluziam ao relampear, os trovões ecoavam como feras famintas, tamanho eram os estrondos que pareciam abalar o solo, os raios percorriam a escuridão do céu e afugentava as estrelas, tornando a noite mais tenebrosa, depois se lançavam furiosos à terra agredindo com imensurável violência tudo o que se postasse em seus caminhos. A lua teve seu brilho ofuscado, forçada a se esconder atrás das densas nuvens negras, nem seque um fio prateado conseguia perfura-las, aquela era uma noite completamente escura, o mundo finalmente imergia em uma escuridão sem mácula. Uma forte tempestade então começava, a chuva varria violentamente o rastro de destruição, árvores, animais, nem mesmo o solo escapou da ira da natureza, ela, a chuva, caía forte seu barulho era ensurdecedor, cada gota parecia estar carregada de ódio, mágoa, rancor, um desejo de vingança, um choro de ira era ao que se assemelhava.

A paisagem estava completamente devastada, o que outrora havia sido uma floresta repleta de vida, agora não passava de uma paisagem destruída, uma vez de olhos fechados ainda era possível ouvir os brados agonizantes dali, restos de árvores, o solo completamente castigado, diversos animais mutilados, o sangue se misturava com a chuva, a seiva se diluía e desaparecia por entre as fendas do chão, e este por sua vez, se tornava cada vez mais similar a uma charneca. Não, não era só ali, as verdes planícies eram agora uma extensão do horror, ao longe poucos metros ao norte da floresta. O tilintar dos aços ao se chocarem disputavam o eco com o tempo tempestuoso, os gritos de dor, desespero e ira eram suprimidos pelas fortes rajadas de vento que agrediam tanto quanto a violência instalada ali. O fogo se espalhava em diversas partes dali, se mantinham teimosos com relação à chuva que teimava em apaga-los, a fumaça negra que se erguia cedia um toque ainda mais sombrio à paisagem. O chão outrora verde devido às gramíneas estava recoberto de rubro, a terra bebia do sangue sobre ela derramado, em diversos pontos verdadeiras crateras foram abertas, formavam piscinas de sangue, cujos corpos transbordavam de seus interiores, era possível ainda ver por sobre toda a sua extensão partes de corpos, restos de vestes de guerra estraçalhadas e manchadas de sangue, corpos presos nas fendas agonizando enquanto rezavam para que os algozes tivessem clemência, era possível que nem mesmo o reino do submundo pudesse conter tamanho horror.

Uma batalha voraz ocorria, homens e mulheres lutavam avidamente lançando seus corpos contra inimigos tão vorazes e impetuosos quanto eles, nem mesmo as crianças foram poupadas da conflagração, munidas com o que encontrassem em seu caminho, também se lançavam com avidez contra seus inimigos, até mesmo os corpos no chão serviam como armas para ambos os lados. A animosidade da contenda era indescritível, a bátega que caía se misturava com o sangue que jorrava e logo o céus pareciam despejar a chuva de sangue sobre os beligerantes, que provavam com o prazer expressado em seus rostos o gosto dos inimigos e aliados em seus lábios e pareciam revigorarem-se a cada gota.

As planícies sustentavam um exército travestido apenas por sua coragem e pouca proteção, armados da determinação de não sucumbir à escuridão, carregavam consigo a luz da chama que ardia em seus corações e a certeza de que ainda que apenas observando o combate a mãe de todos acompanhava a cada um. A mulher em questão possuía longos cabelos ruivos, sua avançada idade não lhe retirava a beleza, seus olhos verdes como as mais vivas folhas que embelezam a copa de uma vistosa árvore, a expressão angelical e sábia confortava o coração daqueles que por ela lutavam, sim, era ela quem liderava aquele exército, sua presença era o reflexo da nobreza e humildade e todos os seus seguidores estavam dispostos a derramar o próprio sangue por ela. A linha de frente daquele exército possuía uma outra mulher, igualmente ruiva e de beleza incomparável, era ela quem permanecia na linha de frente de combate e erguia suas armas junto aos beligerantes. Os longos cabelos vermelhos pareciam chamas vivas, seus olhos penetrantes e profundos eram determinados a vencer a todo o custo, de seus delicados e delineados lábios eram proferidas as ordens e as palavras de motivação, uma mulher tão intensa que parecia ser a essência do próprio fogo, ardendo intensamente no coração dos guerreiros e queimando vorazmente os corpos de seus inimigos.

O outro lado possuía guerreiros trajados de negro, seus elmos cobriam seus rostos, um exército tão sombrio quanto a hora mais tardia do anoitecer, destemidos, carregavam consigo a benção da morte, em suas mãos a destruição e em seus corpos o manto negro das trevas. Eles lutavam incessantemente, ainda que seus corpos fossem mutilados tornavam a se erguer como se nada ou ninguém pudesse pará-los, nem mesmo a mulher que chamavam de espírito do fogo que permanecia na frente de combate, conseguia lhes ferir a vontade de consumir a tudo e todos, para cada um que caía dava-se a impressão que mais cem se erguiam, seus gritos de guerra era apenas o nome de por quem lutavam, sim ela também estava no campo de batalha. Uma beleza incomum, inspiradora, era como olhar o céu noturno e se entregar à sua mercê, longos cabelos negros que se misturavam à escuridão dali escondiam seu rosto da luz do contraponto, um manto negro por todo o corpo escondiam suas curvas, e parada permanecia ao longe vislumbrava com prazer a tudo.

O tempo parecia ausente, o combate ferrenho, as perdas eram constantes em ambos os lados, a dor, o sofrimento, o desespero e a ânsia de vencer pairavam sob o ar carregado de tensão, parecia interminável, nenhum dos lados estava disposto a ceder, as duas grandes potências do universo se enfrentavam sem trégua, a luz e a escuridão, entretanto tudo necessita de um final e o dali estava próximo. Um barulho de metal ao se chocar contra o chão emitia um som que parecia ecoar mais do que todos os sons dali, bambeava por sobre o solo até finalmente ficar inerte, logo depois algo mais tocava a terra, a mulher cuja alcunha era “Espírito do Fogo”, sim aquela que comandava o avanço das tropas, seu corpo perdia o sustento e logo caía de joelhos sobre o chão, seu sangue, de uma vermelhidão tão intensa quanto seus cabelos se esvaía e amalgamava o chão, aos poucos a chama da batalha se extinguia, aquela que fazia arder o espírito dos homens aos poucos se apagava, seus olhos se dirigiam ao além das tropas inimigas, na mulher cujas as trevas representava, de seus lábios as palavras embargavam e se misturavam com o sangue que regurgitava, seus braços se estendiam como se almejassem tocar a líder dos inimigos, mas o que fizeram foi somente repesar o corpo lançando-o contra o chão lamoso.

Uma escuridão aos poucos tomava tudo, ia estreitando até só restar a jovem caída, a última a ser englobada, logo uma escuridão total tomava conta de tudo, nada se via, ouvia ou sequer se sentia, apenas o imenso. Uma respiração era ouvida, estava ofegante, em seguida algo se chocava contra um pedaço de metal, um gota para ser mais preciso, ressonava serenamente. A sensação de paz que havia sido substituída por algo que ainda não se conseguia descrever, um misto de preocupação e desespero. O ar estava sufocante, pesado, trazia consigo algo nunca sentido até então. As batidas contínuas e aceleradas, era a primeira vez que ouvia-o bater daquela forma seu coração. Os joelhos e as mãos sobre o solo, seu rosto inclinado para o chão, o suor escorria e gotejava no chão. Era dia mas a escuridão parecia finalmente ter invadido o lugar, justo ali, onde havia luz em abundancia – A casa de Virgem. O guardião do lugar estava perturbado, jamais havia sido submetido a algo que o perturbasse tanto, ainda procurava se recompor, mas foi surpreendido por algo ainda mais incomum, sentia espalhada por toda a sua casa a mesma energia que acabara de sentir em sua visão, ele tentava se recompor e com muito custo conseguia estabilizar-se e entrar em estado de meditação novamente, entretanto, algo que o deixou ainda mais inquieto, um sussurro, uma voz que congelaria a alma do mais bravo dos guerreiros e ainda que não soubesse essa mesma voz ecoava em igual no interior da casa de leão, oriunda da casa de virgem.


“Maeve...
Maeve...
Maeve...”



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